A reforma ortográfica

Depois daquele post sobre a bronca que levei de minha filha, procurei alguma informação sobre a reforma ortográfica que eliminou o K, o W e o Y da língua portuguesa. Não tenho certeza da data, acho que era 1946. Não achei nada, mas no Conhecimentos Gerais achei um sumário das mudanças que virão com a nova reforma:

Letras mudas – Desaparecem da língua escrita, em Portugal, o “c” e o “p” nas palavras onde não é pronunciado. Exemplos: acção, acto, actor, actual, electricidade, inspector, exacto, colectivo, direcção, abjecção, adopção, baptismo, óptimo, Egipto. Permanecem em palavras como secção, compacto, convicto, egípcio, apocalipse, rapto, óptica.

Os portugueses estão ficando mais inteligentes.

Dupla grafia – É consagrada a dupla grafia para palavras escritas e pronunciadas de maneira diferente em Portugal e no Brasil. Exemplo: aspeto, e aspecto, caracter e caráter, facto e fato, sector e setor, ceptro e cetro, amnistia e anistia, indemnizar e indenizar, dição e dicção, corruto e corrupto.

Eles falam óptica? Ceptro? Será que falam tepsão?

Dupla acentuação – É aceita a dupla acentuação para as palavras que têm acento circunflexo no Brasil e agudo em Portugal. Exemplo: bebê e bebé, bidê e bidé, crochê e croché, matinê e matiné, fêmur e fémur, ônus e ónus, tênis e ténis, Antônio e António, acadêmico e académico, anatômico e anatómico, cômodo e cómodo, efêmero e efémero.

Não é para unificar? Por que manter essa bobagem?

Acento agudo – Caem os acentos agudos nas paroxítonas que têm “ei” na sílaba tônica: assembléia, idéia, boléia, passam a assembleia, ideia, boleia.

Só tem um problema: sem o acento, eu posso passar a pronunciar boléiros. Açucaréiros.

Acento diferencial – Caem os acentos diferenciais para as palavras homófonas. Exemplo: “pára” do verbo parar e “para” preposição; “pêlo” substantivo e “pelo” contração; “pólo” substantivo e “polo” forma arcaica ou regional da contração.

E como fica uma frase como “Ele vai, para o carro, e come uma coxinha”? Ele vai para o carro ou vai parar o carro? (Tá, é implicância, eu sei.)

Acento circunflexo – Caem os circunflexos das paroxítonas terminadas em “o” duplo: abençôo, enjôo, vôo passam para abençoo, enjoo, voo.

Um problema é o crescente contato com o inglês, e o hábito crescente de se ler oo como u. Mas os anglófonos que se danem. Outro, mais sério, é falar côoperativa e enjóo.

Hífen – Permanece o hífen antes das palavras que começam com “h”, como anti-higiênico, pré-histórico, anti-heróico e antes das palavras que comecem com a última letra do prefixo, como em contra-almirante, hiper-resistente, pré-escolar, anti-imperialismo. Cai, em Portugal, o hífen em palavras formadas com os prefixos “de” e “in”, mesmo nas que começam por “h”: desumano, desidratado, inábil, inumano.

Eles realmente escreviam des-umano? Que horror.

Trema – Desaparece totalmente o trema: lingüiça, seqüência, freqüência, qüinqüênio, passam a linguiça, sequência, frequência, quinquênio.

Devo confessar que sou um apaixonado pelo trema. Pela beleza estética, quando menos: dois pinguinhos líricos em cima do U. E ele tem uma função fundamental: deixar claro como se fala determinada palavra. Mesmo que eu nunca a tenha visto, sei como pronunciá-la por causa dele. Sei, por exemplo, que enguiçar não se pronuncia engüiçar. Como vou saber, agora? Como vou saber que qüinqüênio não se pronuncia “kinkênio”? E quinze não se pronuncia “qüinze”? Está na hora de lançarmos um movimento pela preservação do trema. Não preservam baleias? Não preservam ianomâmis? Não preservam ararinhas azuis? Preservemos o trema, portanto. A mim, pelo menos, vai fazer mais falta. E como movimentos não são nada sem um slogan idiota, eu já bolei o meu: “La Terra é Trema!”. Só não sei se Visconti vai me perdoar.

Alfabeto – As letras “k”, “w” e “y” passam a ser oficialmente incorporadas ao alfabeto da língua portuguesa. Os dicionários já registram essas letras; os países africanos possuem muitas palavras escritas com elas.

Nossa, eu nem sabia que essas letras existiam. Que coisa.

45 thoughts on “A reforma ortográfica

  1. Meu caro, essas reformas são uma bullshitada só. Só servem pra confundir a cabeça. E quanto ao trema, vc está certí­ssimo. Vao encher o saco isso sim. Inté.

  2. Olá!Gostaria muito que o senhor(a)me ajudasse num trabalho que tenho que fazer de fonética.Por isso peço que ,se puder,envie para o meu e-mail algumas redações ou frases em que as os falantes de uma língua escrevem as palavras como se as estivessem falando.Dê-me uma força.Tschüs!!!!

  3. Oi! no meu ponto de vista essa nova reforma está pouco divulgada,merece mais destaque.as pessoas quase não têem conhecimento dela.beijos…

  4. Gostaria de saber mais sobre esta reforma ortográfica. Se possível que me fosse encaminhado por email. Obrigado

  5. É um absurdo! Um disparate! Não deveriam ficar alterando assim a ortografia com essas reformas malucas. Sou contra boa parte das reformas que já fizeram neste idioma. Tenho 19 anos e escrevo, particularmente, de uma forma bem arcaica, ou menos usual (para se ter uma idéia, ainda acentuo subtônicas, uso hífens corretamente, mantenho as mudas nas palavras, sou grande fã do trema por sua eficiência, e às vezes me pego retomando palavras como “chimica”, por química” et cetera). Acho realmente que devemos, em conjunto, manifestarmos contar isso – de uma forma pública. Creio que em Portugal não estão muito de acordo. Isso é coisa de brasileiro estúpido sem ter que fazer no Congresso ou onde quer que seja. Isso empobrece severamente a língua, e imagina se ela fosse usada como merece! Já basta o que fizeram ao latim! Temos péssimos vanguardistas!

  6. Olha…
    Em “ele vai, para o carro, e come uma coxinha” dá claramente para perceber que é o verbo parar. Pelo simples fato que não se separa sujeito de predicado. Então, nesse caso, “ele vai” e “para o carro” só poderiam ser duas orações diferentes, indicando duas ações.

    “Para o carro, agora!” – esse sim seria um exemplo de dar uma tremenda dúvida!

    De toda forma, eu também sou contra a queda do acento diferencial.

    ;]

  7. As reformas ortográficas são uma agressão à dinamicidade do idioma, pois é o povo que faz a língua, e não o contrário. Apesar dos países de Língua Portuguesa falarem o mesmo idioma, não o pronunciam ou escrevem da mesma forma, por razões de cultura, posicionamento geográfico e influências de outros idiomas. Houve a reforma de 1943, depois outra em 1971, agora essa que entra em vigor em janeiro de 2008, e quando virá a próxima?

  8. POUCO SABEMOS SOBRE ESTA REFORMA ORTOGRÁFICA, INCLUSIVE TEMOS QUE FAZER UM TRABALHO NA FACULDADE SOBRE ESTE TEMA E OS MATERIAIS A SEREM CONSULTADOS SÃO POUCOS.

  9. Estive lendo sobre as reformas ortograficas para 2008. Não concordo com nada que eles querem fazer. Querem adaptar a nossa língua brasileira do Brasil, para o português de Portugal. Por que não falamos brasileiro? Por que temos que falar português? O Brasil continua colonia de Portugal?
    Estamos em pleno século XXI e continuamos a fazer o que é bom para os outros países. Se é bom para os outros nem sempre é bom para nós. Sou professora de Português e convivendo com os alunos é que vejo o quanto falamos brasileiro e não português.

  10. alguem tem q estar a favor dessa reforma,ne!EU vou dar uma entrevista na tv Rio Doce pra falar disso.Q otimo q queiram unificar o portugues falado nos paises com formaçao lusitana.

  11. O comentário do Wenz é revelador: bullshitada. Noto já de muitos anos que, sobretudo na internet de língua portuguesa, os anglicismos e os “neo-angli-logismos” são uma praga crescente. O que deve regozijar os nossos amigos de língua inglesa, certamente. Quando leio os títulos e os comentários “postados” em blogs portugueses (notadamente) chego a ficar constrangido com a quantidade de palavras americanas e inglesas que aparecem neles.
    Essa nova reforma tem pontos positivos (letras mudas, duplas grafia e acentuação e o uso do hífen) porém o desaparecimento da dupla acentuação, do circunflexo e, principalmente, do trema, ah, isso é inadmissível! é uma questão de lógica semântica, ora! com isso, a língua portuguesa vai perdendo ao poucos a sua identidade e vai acabar virando um pastiche lingüístico, sem acentos, eivado de anglicismos, confuso e sem grande expressão.
    O que acontece aos “defensores do nosso idioma” : seria um caso de corrupção – ou de corrução?

  12. Nos EUA se escreve o inglês da mesma maneira q na Inglaterra. Na Argentina se escreve o espanhol igual a Espanha, assim como em Camarões se escreve o francês q nem na França. Pq o Brasil não escreve q nem Portugal então?

    Sou a favor da reforma. E amei a queda do trema. Duas bolinhas emcima do U é coisa de alemão.

    E das letras antigas voltarem só não sou a favor do W, q é muito anglicano.

  13. Sinto-me cético em relação a essa nova reforma. Parece que os fundamentos não são claros. Mas, muito mais que razões práticas, essas mudanças me desconsolam. Não pretendo deixar de usar o trema, que eu adoro, e outros acento… é estranho escrever heroico, ideia, voo…

  14. Uma ótima idéia a reforma ortográfica
    facilitará a entrada dos países q falam portugues nas naçoes unidas, muitos textos e revistas deixam de serem circulados pelo mundo por causa da “versão”. Essa reforma irá simplificar a lingua portuguesa(pouco, mas irá) e padronizar ela entre os países q a usam, afinal se é a mesma língua pq nao escrevermos igual? Facilitará até a ida de brasileiros para Portugal. =]

  15. Caro Rafael e leitores,

    Em parte condordo com os comentários mostrados acima, porém sou contra a outros. O fato da reforma estar para
    entrar em vigor a partir de 2008 não vem ao caso, na minha opinião, essa reforma deveria ser mais ampla, muitas coisas podriam ser, de fato, modificadas.
    A importância comparada ao que vai ser “reformado”, modificado é muito pouca em relaçào ao que vai ser investido pelos governos, Federal, Estaduais e Municipais, no caso do Brasil. Estou com um projeto de reforma ortográfica, possivelmente, em breve passarei algumas dicas. Nesse projeto, destaco que algumas letras saissem do alfabeto.
    No mais, esperamos comentários e ou questionamentos.

    Um abraço,

    Nelson Sobreira

  16. isso é uma vergonha não podem ficar mudando assim o vocabulario brasileiro desse modo e tbm quem fez essas mudanças devia ter vergonha de ter nascido

  17. eu achai massa essa pesquisa meu amigos tambem e muinto bom saber mais da lingua portuguesa esó chau e muitos beijos

  18. eu me apaixonei por esse site achei muito interessante nos ajuda a ficar informado com a lingua portuguesa e nao ter mais erros de portugues o que é muito comum hoje, pois tem muitas pessoas analfabetas espalhadas por todo o brasil

  19. oi como vai.queria saber pq vcs ficam mudando o vocabulário,assim ficar díficil falar. muitas pessoas acharam interesante mais eu não gostei muito não mais fazer oq xau big-beijos
    amo vcs beijosssssssssssssssssssssss.

  20. Ridículo!!!! Desde quando é que os brasileiros ensinam os portugueses? O problema de muitos brasileiros é desconhecerem a Língua Portuguesa. Aproveito para dizer que escrevemos “desumano” e nao “de-sumano e – por acaso- em óptica o “p” é mudo… Isto prova que os queridos irmãos brasileiros sempre desconheceram a escrita mãe.
    Um abraço de um portuga

  21. Quais as implicações da Reforma Ortográfica, em especial no que se refere ao conteúdo programático dos Concursos Públicos previstos para 2008, já que Língua Portuguesa é sempre uma das disciplinas cobradas?

  22. Estou a adorar ler tanta barbaridade. Continuem. Vou recomendar a leitura aqui do tabóide humorístico.
    Bem hajam! E continuem assim!
    tuga

  23. Revejam o comentario do Paulo e aprendam como se fala e escreve em Portugal..
    Pessoalmente por mais leis que sejam inventadas nao vo mudar a minha forma de escrever para se aproximar mais a escrita e fala do Brasil..Ja não basta roubarem nos o subsidio de desemprego e os postos de trabalho ainda nos querem roubar as diferenças…

  24. Ah, óptica está correto e os médicos sugerem que a pronúncia seja com “p” mudo, mesmo. A palavra “ótica” , sem a letra “p”, teoricamente aludiria a um estabelecimento comercial em que se vendessem aparelhos para surdez (ou brincos?). É uma questão de etimologia. “Opto” se refere ao olho e “Oto” ao aparelho auditivo. (por exemplo, “otorrinolaringologista”).

  25. Descubri seu site buscando informações na Net sobre a nova reforma ortográfica, e tenho de confessar uma coisa que não tem nada a ver com o assunto: a foto nela estampada é de deixar qualquer podólatra (como eu) louco. Só para constar…

  26. Para mim a Reforma Ortográfica é bem-vinda com ressalvas. Concordo plenamente com a abolição total do hífen. para que escrever anti-horário, escreva-se antihorário que dá para se ler e entender do mesmo jeito. Mas sou contra a caída do trema. Se a pessoa não conhecer a palavra hoje, com a saída do trema não saberá falar corretamente, p. ex., redargüir, argüição. Dirá “redarguir” e “arguição”. Os acentos circunflexos de vôo e dêem, eu concordo, pois ninguém no Brasil vai ler “vu” ou “din”, como o leitor escreveu acima. Quem for fazer concurso ou vestubular não precisará mais se preocupar em decorar que depois de ante, anti e contra só se usa o hífen se a palavra seguinte começar por h, r, s. mas acho ruim a caída do acento de ditongos abertos como em idéia, jibóia, etc. Quem não conhecer a palavra lerá “idêia” e “jibôia”.

  27. (Senhores, favor considerar este, pois cometi um erro colocando o prefixo contra e o substituí por arqui. Grato.

    Para mim a Reforma Ortográfica é bem-vinda com ressalvas. Concordo plenamente com a abolição total do hífen. para que escrever anti-horário, escreva-se antihorário que dá para se ler e entender do mesmo jeito. Mas sou contra a caída do trema. Se a pessoa não conhecer a palavra hoje, com a saída do trema não saberá falar corretamente, p. ex., redargüir, argüição. Dirá “redarguir” e “arguição”. Os acentos circunflexos de vôo e dêem, eu concordo, pois ninguém no Brasil vai ler “vu” ou “din”, como o leitor escreveu acima. Quem for fazer concurso ou vestubular não precisará mais se preocupar em decorar que depois de ante, anti e arqui só se usa o hífen se a palavra seguinte começar por h, r, s. mas acho ruim a caída do acento de ditongos abertos como em idéia, jibóia, etc. Quem não conhecer a palavra lerá “idêia” e “jibôia”.

  28. Pelas opiniões aqui publicadas vejo que há muita gente com saudades da época em que se escrevia “pharmácia” ,”sòzinho”, e “vosmecê”.

  29. EU ACHO QUE ISSO É NÃO É NECESSÁRIO,ALÉM DE GASTAR DINHEIRO COM NOVOS LIVROS,O ´PAÍS VAI DEMORAR UM POUCO À SER ADAPTAR COM O NOVO POTUGUÊS.O GOVERNO PODERIA ENVESTIR ESSE DINHEIRO PARA COISAS REALMENTE IMPORTANTE..

  30. Para a Eleuse:
    “Por que não falamos brasileiro? Por que temos que falar português? O Brasil continua colonia de Portugal?”
    Vocês não falam brasileiro pelo mesmo motivo que os argentinos e chilenos falam espanhol. Aconteceu e pronto.
    Esse complexo de colonizados já chateia, arranjem outra justificação para os vossos problemas actuais, tá?

    Agora quanto ao tema propriamente dito: esse acordo é uma porcaria. E não, vocês não vão passar a escrever /falar como nós. Aliás, nem 2% do vosso vocabulário vai ser alterado. Para nós a coisa fica-se nuns 5%. Portanto, se houver aqui algum país a perder, até somos nós. Se pensam que por aqui andamos todos aos pulinhos de felicidade com o novo acordo, desenganem-se. Só meia dúzia de idiotas, felizes por fazerem a língua obedecer ao critério do maior número de falantes. No caso, o Brasil.
    Nada contra o Brasil, atenção. Mas o critério do número parece-me um pouco fascista, é só. Se eu fosse de Cabo Verde também era capaz de ficar aborrecida.
    Por mim, cada um falava e escrevia do seu modo e promovia-se o uso de bons dicionários capazes de dissipar dúvidas.
    Mas também tem aspectos positivos: a inclusão do y, w e k, por exemplo. É absolutamente ridículo que muita gente de origem africana (especialmente angolanos e moçambicanos) tenham problemas para escrever os seus nomes de forma “correcta”. Não lembra ao diabo.
    Parece que muita gente se esquece que este não é um acordo ortográfico Portugal / Brasil, mas sim um acordo para todos os países lusófonos, que são dezoito, se não estou em erro.
    Como poderia um acordo agradar a todos sem reservas? por isso se chama “acordo”.

    A consoante muda, nem sempre é assim tãooo muda… no norte de Portugal é comum dizer exacto ou egipto. Mas claro q o acordo foi assinado pelos panacas de Lisboa que em vez de dizerem Filipe, dizem Felipe. Tá tudo dito…
    o trema? bom… esse até aqui foi chorado. Era uma das nossas invejas, já não o usamos há décadas e, sinceramente, era um acento demasiado bonito para terem aberto mão dele.

    No geral, estou de acordo com o Jaime Ribeiro (excepto no hifen – porra, levamos anos a aprender a colocar correctamente pra fazer boa figura e agora tanto faz? tss tss), mas dizia eu, concordo com o caso dos acentos. Não creio que abolir acentos vá simplificar a escrita… acho que vai é confundir ainda mais a quem lê algumas palavras pela primeira vez.
    Algumas, porque ideia e jiboia aqui não têm acento e não faz falta. Pelo menos aqui no norte, em Lisboa já são capazes de dizer “idêia”, sei lá. :))

    Agora, esta é para os dois países: como é que este acordo pode prejudicar os nossos jovens estudantes? Do que leio em blogs juvenis dos dois lados do Atlântico, o problema é o mesmo: um quase analfabetismo, confusão sistemática entre palavras homófonas, tempos verbais incorrectos, o diabo a quatro. Este acordo pode gerar confusão em quem sabia escrever pelo antigo. Não é o caso de 80% dos casos dos “jovens estudantes”. E a verdadeira tristeza é essa: a que se perca toda a riqueza de uma língua, composta por diversas variantes. Todas elas bonitas e igualmente interessantes.

    ps – Rafael, desculpa se o comentário ficou meio “mistureba”, mas foi o que deu tempo pra fazer, ok?
    e volta a fazer uma série das alegrias do google, já tarda!

  31. Essa senhora Eleuse Carvalho no comentário n. 14 acima é professora de Português?? Ridiculo. Com ela não se aprende nada. É como um cego a guiar outro cego. Primeiro ela tem que compreender que não existe uma lingua “Brasileira” separada do Português. Não existe um idioma Brasileiro e outro Português. Ambas as linguas são a mesma. O Brasileiro é Português se bem com certas diferenças ortograficas. Mas isso não é suficiente para se classificar de uma lingua diferente. Até o Galego, lingua oficial da região autonoma da Galiza a norte de Portugal é considerado como Português arcaico antigo por todos os peritos e cientistas linguisticos -excepto os Castelhanos, que teimosamente insistem ser uma lingua separada, não Castelhana e não Português – e no entanto o Galego possui mais diferenças do Português do Brasil e de o Português de Portugal.
    ————————————————————-
    No que respeita ao Inglès Norte Americano (Canadá e EUA)se escrever exatamente igual ao da Inglaterra, só um ignorante que não conhece bem a lingua Inglesa diz isso. Não é verdade. Por exemplo: Farmácia > Pharmacy ou Drug Store (Inglês Americano) – Druggist (Inglês da Inglaterra). Tampa do motor > Hood (Inglês Americano) – Bonnet (Inglês da Inglaterra). Pára brisas > Windshield – (Inglês Americano) -Windscreen -(Inglês da inglaterra). Camioneta e caminhão > Truck e Semi -(Inglês Americano) Lorrie- (Inglês da Inglaterra). Porta bagagens> Trunk (Inglês Americano) – Boot (Inglês da Inglaterra). Desaparece já > Scram (Inglês Americano) – Leave immediately (Inglês da Inglaterra). Vizinho > Neighbor (Inglês Americano) – Neighbour (Inglês da inglaterra). Programa > Program (Inglês Americano) – Programme (Inglês da Inglaterra), e muitos outros termos. Não obstante ninguem afirma que o Inglês Norte Americano é uma lingua “Americana” diferente do Inglês da Inglaterra. Todo mundo concorda que é a mesma lingua, se bem que com sotaque, soletracão, ortografia e expressôes diferentes. No Português do Brasil e no de Portugal é exatamente assim tambem.

  32. eu gostei de ter a reforma ortografica pois eu vou poder aprender outras formas de escrer e pronunciar as palavras,vou aprender mais o portugues brasileiro e se enreressar mais.

  33. gostaria muito de saber porque tnta resistencia das pessoas em mudar…mudanças fazem bem e no nosso pais não serão nem tão significativas, vocês e muitas pessoas q maldizem os novos acordos deveriam procurar se informar mais antes de criticá-los.teremos um período de 4 anos pra nos adaptar a essas peuqenas mudanças, quem deveria realmente estar reclamando são os portugueses cuja a lingua será muito alterada, pra nós muitos acentos desnecessarios serão eliminados e o aprendizad da lingua sera facilitado para aqueles que ainda serão alfabetizados….SE REFORMAS ORTOGRÁFICAS FOSSEM RUINS TIVBESSEM TANTA RESISTENCIA COMO A QUE MUITOS APRESENTAM, AINDA ESCREVERIAMOS FÁRMACIA COM PH, E A LETRA ELE COM ACENTO CIRCUNFLEXO…de qualquer maneira as regras são como o vovô Zagalo…vocês TERÃO QUE ENGOLIR!!! hahahahhaha bjoos

  34. aaah e só mais uma coisa que acabei de notar ao ler mais comentários, muitos portugas que aqui comentam estã mais preocupados em criticar os brasileiros do que em discutir a reforma m si… reofrma era pra unificar a língua e não para causar tnata revolta, estamos em um mundo globalizado meus caros e se vocês não querem se aproximar dos países que flaam a mesma língua de vocês ,tamb´pem não estão preparados para interagir com o mundo e o melhor que teem a fazer neste caso é se isolarem aí em seu país comendo Bacalhau!!! mais quando o tédio aparecer, por favor não venham aqui falar abobrinhas sem fundamento mutio obrigada!

  35. Eu sou totalmente contra a retirada do trema, pois o mesmo é indispensável para o português.
    Creio que as pessoas do Brasil que aceitaram isto, não estavam em sua sã conciência.
    Eu particularmente, não vou deixar de usá-lo. Se ninguém deixar de usá-lo, vão ter que recolocá-lo de volta.

  36. texto ridículo. só poderia falar de reforma ortográfica quem de fato conhecesse o que se reforma. agora, 12 anos depois, deve bater uma ponta de vergonha por ter publicado isso.

Leave a Reply to Jaime Ribeiro Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *