Tell me why

Quando o assunto é Beatles, eu normalmente sou um esnobe pernóstico. (Não que não seja nos outros, mas nesse seguramente sou mais.)

Não gosto de perder tempo com análises dos outros, normalmente falhas e incompletas. Prefiro me ater às fontes originais e tirar minhas próprias conclusões — que modéstia à parte são muito boas. Portanto, quando me deparo com uma dessas peças, eu me afasto torcendo o nariz.

Mas esta análise de Charles Paul Freund é uma das melhores que vi nos últimos tempos, situando acertadamente os Beatles em seu tempo e ajudando a acabar com alguns mitos, a maioria favoráveis aos Fab Four; acima de tudo, coloca os Beatles como uma banda pop, muito mais que uma banda de rock.

E se é que se pode tirar alguma conclusão do que Freund diz, é que se John Lennon foi fundamental para a aura que os Beatles sempre tiveram, as qualidades e defeitos de McCartney é que dão à música dos Beatles o cerne de uma permanência que, até agora, parece eterna.

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