Uma vez o Bia me disse que, em matéria de filmes, eu gosto de umas coisas “leves”.
É verdade (e essa é a maior prova de que eu sou uma pessoa doce e sensível; não acreditem no que dizem por aí).
Deve ser por isso que gosto do seriado Everwood, exibido pelo Warner Channel. É a história de um médico famoso que pira o cabeção depois que a mulher morre, e resolve dar uma de bom samaritano num cu-de-judas gelado. O seriado trata dos problemas da comunidade, de modo geral.
Provavelmente, a principal razão para eu gostar do seriado seja o fato de ele ser um produto extremamente bem concebido do ponto de vista de marketing. É um seriado que, apesar de ter vários pontos de atração para vários segmentos — pais e filhos, dramas médicos, conflitos adolescentes –, não perde a unidade. Não vira um samba do crioulo doido.
A segunda — e aí vem a verdadeira razão — deve ser porque eu sou um sentimentalóide que gosta de ver histórias de recomeços, de pais e filhos e de adolescentes problemáticos e metidos a engraçadinhos que se dão bem.
(Em terceiro viriam duas das mais bonitas atrizes jovens atualmente na TV; mas isso é bobagem, porque afinal de contas eu sou uma pessoa doce e sensível.)
Bom, como colega de profissão do principal protagonista dessa série, vou-me embora pra minha Everwood tupiniquim. Aliás, “Everwood” MESMO é a Amazônia, pra onde estou indo, fugindo do meu passado em SP!!! :cP
bom mesmo é deadwood