Aquilo a que chamam pragmatismo

Como era mesmo aquele papo de “oposição”, “republicanismo”, “princípios”?

(Foto tirada em agosto de 2003, na Aldeota, em Fortaleza. Lucio Alcântara foi o candidato — eleito — do PSDB ao governo do Ceará em 2002. Lula, obviamente, apoiava o candidato do PT. Mas nem todos os “princípios”, o “republicanismo” e o fato de ser o “fiel depositário da moralidade política” do país impediram o PSDB de tentar surfar a onda vermelha.)

2 thoughts on “Aquilo a que chamam pragmatismo

  1. Porra, mas tu és sectário mesmo, né?
    Por acaso esse mesmo procedimento não tem ocorrido do PT para o PSDB?
    E guardião mesmo da moralidade pública era o PT, lembra?
    Pelo menos até o caso do Waldomiro…

  2. Rodrigo, quanto à “guarda da moralidade”, leia as últimas edições da Primeira Leitura e você vai entender do que eu estou falando.

    Em defesa do PT, eu gostaria de lembrar que não, esse tipo de coisa eu não tenho notícia de ele ter feito. No mínimo porque era contra a estratégia de consolidação deles. Sem contar a questão ética: isso é o que a gente conhece como “saco de maldades”, coisa que partidos como o PDS, o PFL sempre usaram no meio de uma campanha difícil. Isso é mentira, das grossas.

    Quanto a outros episódios (por exemplo, o PSDB de Sergipe apoiou Marcelo Déda, do PT, em 2004, mas eu acho isso normal e até necessário), a questão é que nos últimos tempos estão colocando o PT com um partido venal e o PSDB como a “oposição ideológica”; criticam o PT por precisar se adequar às regras da sociedade e usam o PSDB como parâmetro de comparação. A realidade é um pouco diferente disso.

    Finalmente: para ser sectário eu precisaria ser petista. Coisa que não sou.

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