Luís Nassif e a Veja

Via o sempre atento Idelber, a série de artigos escritos pelo Luís Nassif sobre os intestinos apodrecidos da Veja pode vir a ser um dos maiores favores que se fez à imprensa nacional, e desde já são seguramente alguns dos posts mais importantes da blogoseira pátria.

Os artigos são uma dissecação do modus operandi da Veja. De repente, temos acesso a informações e análises que, se entre jornalistas são fatos velhos, óbvios e conhecidos, não costumam chegar ao grande público, graças em grande parte ao sistema de interesses de todo o mercado e em pequena parte a um certo esprit de corps de jornalistas.

A análise feita pelo Nassif dos fatores conjunturais que levaram à derrocada da Veja, pelo que se vê do que foi publicado até agora, é em alguns aspectos superficial. Desconsidera como causas alguns fatores externos importantes, econômicos e principalmente políticos. Além disso, a ênfase em duas pessoas específicas — Eurípides Alcântara e Mario Sabino, os atuais condottieri da revista –, em alguns momentos deixa a impressão de que essa reportagem é uma espécie de vendetta pessoal.

Falta também, até agora, ressaltar detalhes importantes, como o fato de que Alcãntara e Sabino não são os donos da Veja, nem fazem o que querem porque têm poder total. Nenhum jornalista publica o que o dono do veículo não quer. O que, sendo as denúncias de Nassif verdadeiras, faz deles jornalistas inferiores é o fato de se sujeitarem aos interesses empresariais dessa forma, o fato de utilizarem uma revista que já foi a mais importante do país e hoje não passa de um panfleto canalha e mentiroso.

Mas as motivações do Nassif não importam. A reportagem é brilhante do ponto de vista da informação e da análise sobre a maneira como a Veja opera. É um documento que precisa ser lido por qualquer pessoa que queira entender como funciona a relação complexa entre a mídia e o poder.

O que o Nassif denuncia na Veja é comum em virtualmente todos os jornais e revistas espalhados pelo país. Apenas quem não conhece uma redação de jornal acha que é diferente. Do jornalzinho de interior à maior rede de TV do país, achaques, pressões, implicâncias são moeda comum — e efetivas. Interesses pessoais e comerciais são travestidos de interesse público. O resto é conversa aprendida já nos bancos da faculdade. O jornalzinho do interior faz algumas matérias batendo no prefeito para ganhar anúncios e calar a boca; e só como exemplo, há alguns anos a Globo se sentiu ameaçada por uma incursão da Legião da Boa Vontade, aquela do Paiva Netto, no mercado educacional; o resultado foi uma série de matérias denunciando irregularidades da entidade.

Sobra também para o mercado publicitário. Quando há quase três anos estourou o escândalo do mensalão, o mercado publicitário correu para desqualificar Marcos Valério. Segundo eles, Valério seria “lobista”, e não “publicitário”. Mas o fato é que publicidade e lobby sempre foram praticamente indissociáveis, apesar do discurso de fachada. Agora quem entra na roda é Eduardo Fischer, um dos melhores publicitários do país, responsável por campanhas brilhantes com a da Calvin Klein de 1983 e a “número 1” da Brahma, mas que teria feito o tipo de lobby mais rasteiro junto ao banqueiro André Esteves (no que, da maneira como Nassif coloca as coisas, mais parece um daqueles esquemas de proteção de mafiosos), envolvendo a coluna Radar, da Veja. Fischer também não é publicitário? Se não é, quem é?

A reportagem de Nassif é um obituário adequado à Veja. É importante pelas respostas que dá e pelas perguntas que suscita. E deve ser lido por todos.

34 thoughts on “Luís Nassif e a Veja

  1. E a reportagem continua.

    Hoje ele publicou mais um capítulo, “O caso André Esteves”, mas o mais impressionante é o que vem mais abaixo, o “caso COC”, e o depoimento do dono da instituição de ensino é estarrecedor.

  2. A Veja é ruim; mas sem a ela estamos perdidos.

    Realmente, a Veja, como qualquer pasquim interiorano, pratica o jornalismo brasileiro, ou seja, de conveniência, covarde, e, principalmente, antiético, uma vez que a única função do jornalista é informar a verdade, doa a quem doer e jornalista brasileiro não sabe o que é isso, com todo respeito as louváveis, e poucas, exceções.
    Porém há uma ressalva: quando a Veja denuncia o governo federal está fazendo um imenso e necessário trabalho, ainda mais se levarmos em consideração que se trata de órgão de imprensa que não prima pela força de caráter.
    Dito isso, penso que quando a Veja denuncia o governo federal, estão divulgando só um pouco da enorme podridão dessa gente que esta acabando com o país.
    Apesar dos pesares, melhor com a Veja, mesmo deficiente, do com o resto da imprensa cooptada pelo poder.

  3. E o Nassif ainda tem alguma credibilidade? Todo mundo do meio jornalistico sabe da demissão dele pela Folha e os motivos.

    Agora ele veio e admitiu que deu um calote no BNDES. Ainda dá para acreditar na imparcialidade dele?

    A Veja não é lá essas coisas mas cumpre um papel fundamental. As outras revistas têm os mesmos defeitos da Veja mas nem metade das qualidades.

  4. “Diego Malavolta”… “Livia Pulido”… a criatividade da tropa de choque do Reinaldo Azevedo para inventar nomes é um espanto.

  5. Geralmente evito responder comentários, mas esse ofendeu! Eu acho o Reinaldo Azevedo um idiota, hipócrita e carola, e vou parando por aqui para não baixar o nível do blog.

    Tem gente maniqueísta que não acredita, mas dá para desprezar igualmente o Azevedo e o Nassif.

    Motivos não sobram, para nenhum dos dois.

  6. Marcus? você é Romano?

    Meu caro; olhe os comentários de outros assuntos neste blog e veja se eu sou invençào de alguem.

  7. Eita, tá difícil… Errata: motivos não FALTAM, para nenhum dos dois. Falha nossa.

  8. Gente do céu, um assunto importante como este e vocês discutindo bobagens. Há um querendo justificar o injustificável; outro que defende o “ruim com ele, pior sem ele”, como se jornais e revistas tivessem o direito de se transformar em times de futebol: “aquele que puxa o saco do governo” x “aquele que bate no governo”. Enfim, como jornalista honesto (sim, essa raça em extinção ainda existe) que sou, só tem uma coisa que me mete mais medo do que a Veja: é o leitor. Ler as cartas dos jornais e revistas, bem como os comentários da maioria dos blogs, é um teste para cardíacos.

  9. Eu apreciava muito a leitura da Veja, inclusive já fui assinante, mas o tom raivoso e desrespeitoso com o qual ela trata o governo me desanima a lê-la.
    Houve uma reportagem longa da Veja, na época do mensalão, que foi escrita toda com base em um dossiê. A revista reconheceu o erro, mas não fez o “mea culpa”. Depois desse episódio perdi o que me restava de confiança na Veja. Hoje ela serve apenas como um bate-papo de compadres que odeiam Lula e o PT.
    Acho desprezível a forma com que o Diogo Mainardi ofende o presidente. Pelo que sei, foi ele quem deu a informação absolutamente irreal ao Larry Rohter (acho que é assm o nome) de que a população brasileira estava preocupada com o hábito do presidente de beber muito. Talvez o conceito dele de população seja beeeeemmm menor do que o que imagino necessário para se definir população.
    Lamentável, especialmente pela história da Veja e do seu papel na história recente desse país.

  10. Jornalista, publicitário e afins são foda: fala alguma que os incomode e…fudeu!
    O Nassif, o PT e toda mais essa merda são exatamente isso: merda!
    Vamos parar de masturbação intelectual que – eu tenho certeza – o Galvão aqui não gosta…muito menos eu…!

  11. Esqueci:
    Esse Azevedo – por favor! não existe!
    Ele apenas conheceu as pessoas certas, na hora certa e..kabum! virou articulista…!
    Tá bom…foda-se a graduação e todas as pós que ele possa ter, vai escrever mal assim na caixaprego, como diria a minha avó!
    Se me fizessem a mesma proposta, talvez – ou com certeza – eu sucumbiria…

  12. Claro que o que a Veja faz é um comerciozinho de notas e tals, mas é ingenuidade achar que somente nesta revista a prática “jornalística” é essa… qualquer pessoa que ja viu ou frequentou redaçoes da *grande imprensa* sabe q ninguem recusa convitinho, viagem, jantarzinho em nome de uma materinha favorável no dia seguinte. isso, os jornalistas pequeninos. sabe-se lá o que os editores estão recebendo de informações privilegiadas…
    e convenhamos, jornalismo praticado recebendo release por email, sem apuraçao de nada, estas redacoes viciadas em si mesmas…
    nao dou muito tempo para todos estes “jornaloes e revistonas” virarem a Veja.

  13. Para Bruno Ribeiro:

    Com disse acima, você Ribeiro, que se diz jornalista – carteirada de jornalista é o fim da picada – é exatamente o exemplo do jornalista brasileiro que cito no meu post. Não se trate de ser contra ou favor de governos desclassificados, se sim de divulgar A VERDADE; DOA A QUEM DOER. Entendeu, ou sua inteligência de “jornalista” brasileiro não chega a tanto.

  14. Caro Rafael, me permita.
    Caro Diego,
    lá no seu primeiro comentário, você começa mal;
    ‘A Veja é ruim; mas sem a ela estamos perdidos.’
    E justifica depois, com um bla bla blá sobre o jonalismo brasileiro, comparando ‘arrivista’ a qualquer pasquim interiorano, e assim desta forma, estaríamos perdidos de qualquer forma.
    Mas não entendo porque você afirma que quando ‘arrivista’ faz ‘denúncia’ (as aspas e o singular é porque estou citanto você) sobre o governo federal, ela faz ‘um imenso e necessário trabalho’.
    Me leva a crer que você tenha afirmado que embora os jornalistas da ‘arrivista’ e dos pasquins interioranos não pratiquem o que você defende ser como ‘..única função do jornalista é informar a verdade,’, devemos ter o dever cívico de dar crédito a tal revista.
    É claro, você depois se justifica explicando que ‘ainda mais se levarmos em consideração que se trata de órgão de imprensa que não prima pela força de caráter.’
    Que ‘carater’ signifique para você o que bem lhe faça proveito. A consideração não presta para um mínimo de esclarecimento. Ela só preenche um espaço em seu texto. Afirmação e justificação. Mesmo que a relação seja estúpida.
    Só para não criar encrenca, sugiro que você, antes de contestar, procure num dicionário o significado para estupidez.
    Entretanto o comentário, me parece, seguir a mesma lógica dos textos ‘denúncia’ da tal revista.
    Mas que me causa estranheza (na verdade não me causa, é só recurso de linguagem) crer que a importância da tiragem da Veja seja para você desprezível, no mínimo (que aliás era nome de um ótimo blog). Entre outras coisas.
    Sua ingenuidade em afirmar ‘Apesar dos pesares, melhor com a Veja, mesmo deficiente, do com o resto da imprensa cooptada pelo poder’, chega a ser comovente. Mas que caralho é o poder para você?
    Eu não deveria levantar esta questão para uma pessoa que despreza os ‘pequenos’ pasquins interioranos. Mas este questionamento permitiria entender um pouco do significado de poder.
    Depois, além do seu, outros cometeram com semelhantes comentários (triste… falo de meu texto) . O que me leva a perguntar, sem maniqueismos; – porque este governo , que também não é lá estas coisas não pode ter crédito e uma revista que não é lá estas coisas pode?
    Mas o incrível é que o Diego numa má volta, reveio numa Malavolta (desculpem-me não me segurei) com ‘A VERDADE; DOA A QUEM DOER’
    Ora, vá pra a merda, eu tenho uma gatinha cega que enxerga mais longe que você!!!

  15. No entusiasmo me esquecí de dizer que também concordo com o aspecto superficial da análise do Nassif.
    Na verdade com o recorte.
    Os motivos também não me importam.
    Mas minha primeira impressão, segura, foi igual a sua.

  16. Texto ótimo…
    Lembrei da época em que a Veja era o parâmetro para conversas entre adolescentes “Li na veja”, “Saiu na Veja”…bastava ler a revista pra ficar bem informado- ou achar/ser considerado. Isso foi a long, long time ago…Nem adolescentes botam fé mais no que a revista diz.

    E os comentários, tbém adoro, ehehe… gosto qdo rola um barraquinho.
    Até +.

  17. Para FM.

    FM: com um nome desses o cara faz um trocadilho, mal feito, com meu nome. FM?

    Sem maniqueísmo: a revista não é lá essas coisas; o governo nào vale nada. Por isso o primeiro merece algum crédito e o segundo só pancada.

    Quanto ao dicionário, aí vai o significado da palavra caráter direto do dicionário pra você. CARATER = 5 Feitio moral. 6 Índole. Fiz isso pra você entender meu texto.

    Agora; procurar a palavra estupidez no dicionário eu não preciso ajudá-lo. O seu espelho vai dizer tudo.

    Você escreveu: “tenho uma gatinha que vê mais longe que você”. Gatinha será uma sujeitinha que você chateia ou é um gato mesmo? Se for a primeira opção, azar dela, se for a segunda é coisa de frouxo.

  18. A Veja é aquela coisa denorex, pretensiosa, que 1/2 informa, fuxiqueira, aquela coisa que parece mas não é, aqueles ” democratas” que na verdade são fascistas de férias, pequena, provinciana, típica de um “grande” arraial, ludibriadora, falsa, sempre visando interesses econômicos, e portanto, políticos,e que pior do que tudo induz o leitor a se achar informado, e é aquele leitor que opina, coitado e desavisado, equivocadamente, claro, o pobre leitor foi ludibriado. Viva o Nassif, o Rafael, o Paulo Henrique, Caros Amigos, a Piauí e seus correlatos todos, brasileiros por aí afora que tentam honrar a classe e a imprensa.
    Beijos paro o Rafael que deve ser um gato!!!!

  19. O que para mim é mais curioso é que não vejam que o iG, com seu Caio Tulio Costa, é apenas o braço armado do governo petista e de José Dirceu. Loucura? Expliquem a consultoria que Dirceu presta ao homem mais rico do mundo, que está finalizando a compra da BrT (lembram de lulinha?) pela Oi!

    Costa já foi amiguinho da Veja (e do grupo Abril) quando comandou o UOL… mas de repente a turminha saiu de lá e se criou um banker petista tanto na TV Record como no iG, com Paulo Henrique Amorim, Luís Nassif e Alberto Dines (do Mídia Sem Máscara “diesquerda”).

    Nassif mesmo saiu viu-se obrigado a sair da Folha por fazer propaganda institucional, vejam só, da BrT… e agora vem escrever necrolégio da Veja, como se não estivesse defedendendo interesses corporativos próprios? Ah, vai tocar cavaquinho…

  20. Eu só leio o Mainard na Veja! 🙂
    Tá, leio outras coisas também.
    Mas não levo a sério nenhum meio de públicidade jornalistica.
    Por outro lado, quando a Veja começou a pegar mais pesado no pé do Lula, ai virei fã da revista. O inimigo do meu inimigo… 🙂

  21. Ah, mas vou precisar agradecer… obrigado por publicar meu comentário, seô Rafael Galvão… mostra que o senhor não é como esses blogueiros “opus-dei-de-esquerda”.

  22. O engraçado é que essa ira santa contra o semanário surgiu apenas quando O Eneadáctilo chegou ao poder. Em tempos nem tão remotos, o Zé Dirceu era fanzoca da revista e aquele petista corcunda que faz parte do Ministério Público Federal – e que, convenientemente, anda sumido – usava as reportagens da Veja para promover seus inquéritos. Porra, quando ela publicou os grampos do Mendonção ou a entrevista de Pedro Collor, quando pegou o ACM e o Arruda na trama do painel, quando descascou o Jáder (neo-aliado do petismo), a petezada caiu na gargalhada, pedindo CPI e o caralho. Agora que está nos calcanhares do intocável e de sua tchurma, não presta mais. Essa cisão na alma, esse moralismo seletivo é o que há de pior no petismo. No fundo, no fundo, vocês todos que aderem a essa jihad anti-veja, servem apenas como caixa de ressonância à ridícula e nefasta tese do golpismo da grande imprensa contra o governo operário, saída da fértil cabeça de Dona Mary Leena Shall-we, que, no auge do mensalão, também convenientemente, convocou a intelectuália ao silêncio. Por exemplo, se não fosse a revista, o calhorda do Renan Calheiros ainda estaria na Presidência do Senado. Enquanto isso, à época, o semanário do Minhocarta (que não passa de uma sucursal do Diário Oficial, só que mais coloridinho) dizia que o senador era perseguido pra manter o governo sob pressão… Como disseram por aí, no saldo final, a Veja mais acerta do que erra. Antes uma imprensa que morda os calcanhares do governo, qualquer governo, do que uma que sirva de linha auxiliar a quem está no poder. Só não enxerga que o principal papel do quarto poder é esse quem, por si mesmo, também tem o espírito servil.
    Porra, pegando carona no meme lá d’O Biscoito fino: quando observo a qualidade dos detratores de Veja, todos eles jornalisticamente mortos, não passando de cabôcos do mau que só costumam baixar naquele que é o primeiro portal jornalísitco-espírita do mundo, o Ijê Dupetê da Mufunfá, uma espécie de terreiro de quimbanda do chapabranquismo nacional, acendo uma vela (literal e metaforicamente – hehehe) e rezo três “Guns of Brixton” e três “Fight The Power” para São Henry Louis Mencken, rogando pela independência material dos coitados e que suas almas sejam finalemnte libertadas do servilismo interesseiro em que estão metidas.

    P.s: Helena, é mais fácil a senhora assinar a Veja do que o dono do blog ser, errr, “um gato”… hehehe

  23. Rafael, com licença:
    Não sei porque vou perder meu tempo escrevendo esta resposta pra este tal de kbeção (alguém com um apelido desses…sem comentário…) mas é que eu estou a fim de entrar na polêmica! A “ira santa” contra a Veja surgiu há muito tempo, porque a falta de escrúpulos da revista não é desconhecida de ninguém que tenha bom senso (eu disse “que tenha bom senso”). Morder o calcanhar do governo – qualquer governo – não é papel da imprensa, não. A função da imprensa é publicar notícias e se a notícia envolve falcatruas do governo, corrupção, etc, é óbvio que devem ser publicadas, e com destaque. Agora, os artigos do Nassif mostram outra coisa, ou seja, que a direção da revista é oportunista e inescrupulosa. E ponto final. Não tem nada a ver com defender a petezada, esquerda ou essas sandices que você escreveu…Só mais uma coisa: vai comprar a Veja, vai.

  24. Alê, faz uma forcinha, puxa pela memória. Certamente verás que a cruzada anti-Veja surgiu pós-Lula. Vai por mim, a cradibilidade do Na$$ifra é zero, por isso que hoje ele escreve no grande Diário do ABC (como diria o Negão: abêcê, abêcê, toda crinça tem que ler e escrever…) e faz pocket biografias de gente como O Sombra, aquele mesmo!, principal envolvido na enrolada história da morte de Celso Daniel e que enricou por meio de licitações fraudulentas. Ainda por cima, sua fonte, na maior cara de pau, fez questão de pular esse capítulo. Que jornalista, não?!

    P.s: Não compro a Veja (ou qualquer outra revista), uso a intenet, bobinha.

    Bjin do Kbção (o apelido pode ser ridículo, mas a origem a senhora nem queira saber… hehehe)

  25. Excelente trabalho o Nassif está fazendo em relevar as “paginas sujas” desse panfleto Demo-tucano em que se transformou a Veja.Para limpar Veja é preciso muito “Veja.Esclarecendo a saída do Nassif da Folha,o publishing Otavio Frias,da Folha esclarece o imbroglio. E tira munição da Veja.Não há nada que desabone o Nassif.Ele saiu da Folha por que precisava tocar outros projetos. Portanto aos seguidores da Veja,tirem o cavalo da chuva. Já sabemos dos factóides inventados pelo panfleto Demo-Tucano para atacar o Nassif. Otavio Frias Filho,dono da Folha,tratou de desmentir.

  26. Ilmo. Sr. Kbção
    Pelo que escreve e pensa, o que é pior, o senhor gosta é das fofocas de governo, dos detalhes mínimos sórdidos onde a imprensa fixa seu radar para derrubar governos, pessoas, instituições, etc., e não de resultados, o senhor pensa pequeno, certamente, não é um grande homem, como supõe e sugere seu nome, nem no cérebro e nem nenhuma parte de seu corpo. Pense grande, pense no país e nos brasileiros, ame-os, seja grande, seja cabeção, e seja gentil e educado, que é o mínimo necessário para ser um cidadão.
    beijos pro Rafael que deve ser um gato

  27. A Veja e o Nassif se merecem. Brigam pelo mesmo naco de carne e pouco importa se mudam os preços, já que os atos são os mesmos.

  28. Essa história toda ainda vai dar muito pano pra manga. Eu concordo com a posição do Rafael de que a cobertura do Nassif está superficial, ainda que importante. Eu chamaria de crise paradigmática, se não para os que já sabem de cor e salteado essa bagunça toda mas para o “grande público” que aos poucos vai se inteirando. Mas creio que esta superficialidade é propositada, no sentido que a maneira como o texto vem evoluindo leva a crer que, a não ser que calado pela “justiça” (assim, minúscula e entre aspas), ainda tem muita coisa no coldre e que não é um movimento acabado mas sim o mero levantar do tapete. Eu não duvido que entender a sujeira toda vá demorar longos e catárticos meses…

  29. Obituário de Veja? E o coitado do Nassif é o coveiro? Rá rá rá rá! “Wishful thinking”…. rá rá rá rá….

  30. Nassif é o cara… Falar a verdade quase nunca agrada… mas é preciso que alguém fale… Pela coragem e honestidade jornalística e intelectual, aplausos para Nassif!

  31. veja e uma revista q so faz sucesso nos grotoes mineiros ,onde qualqwer pobretao remediado se julga bugues so porqwe tem um pouquinho mais mil reais de salario,kkkkkkkk!!!!

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