21 thoughts on “Definindo a Veja

  1. Perfeito, indeed. Acrescentaria que o ler refere-se apenas à capa.

    Apesar que dia desses, peguei uma da prateleira, conferi o índice e fui confirmar a impressão que tive de que a Veja estava defendendo a FoxNews e atacando o Obama. E não é que era o caso? Defesa em causa própria, pois não.

  2. Acho que a revista tem dois defeitos básicos: muita tinta e um papel pouco absorvente, o que prejudica em muito o seu destino histórico.

  3. Engraçado. Nunca encarei a Veja como revista humorística. Vou rever meus conceitos. Afinal, eu seria capaz de apostar que ela era uma publicação que tentava seguir a linha do realismo fantástico, porém com as matérias escritas por alunos do curso de Jornalismo da UNIBAN (provavelmente calouros…)

  4. Leio a Veja e “Caras” no dentista. Há pesquisas que mostram o efeito anestesiante da leitura de tais revistas. Primeiro, ocorre um torpor cerebral, depois, os dentes ficam dormentes. Três páginas, e não precisamos mais de anestesia para as torturas habituais de um dentista. Uma vez, li uma reportagem inteira, um ato temerário que teve graves consequências: fui levado ao hospital, completamente anestesiado. Balbuciava frases loucas, incompreensíveis. Pior seria se tivesse lido a coluna Mainardi (não quero nem pensar nessa possibilidade) — portanto, não se deve passar de três páginas; é uma questão de dosagem.

  5. Condescendente tua definição.

    Estes dias comprei uma, por causa da entrevista das páginas amarelas com um psiquiatra (tenho uma filha com um certo Défcit de Atenção).

    Tive a pachorra de ler a revista toda.

    Não deu pra salvar nenhuma reportagem. Só mesmo a entrevista das páginas amarelas.

    Antigamente pelo menos a seção cultural no final era digna. Agora eles já estão até fazendo aquelas de mandar jornalistinha resenhar (favoravelmente, óbvio) livro de diretor de redação.

  6. Há coisas muito mais importantes a se fazer na fila do caixa do supermercado: conferir a bunda das clientes que estão à sua frente, por exemplo…

  7. olha, pra mim a Veja vale 7 folhas de são paulo velhas. Explicando: tenho uma vizinha que tem cachorros amestrados: só cagam em jornal. Não sei se eles terão uma preferência pela Folha, mas é a Folha que eu passo a ela, após a semana. 7 dias de Folha que eu assino. Por falta de opção. Aí ela se sente na obrigação de me passar a Veja, que ela assina. Minhas cachorras porém, preferem cagar na grama a fazê-lo na Veja. A Veja por si só já é um cocô e elas gostam de fazê-lo em locais limpos 🙂

  8. e a carta capital e a caros amigos são o diário oficial da burocracia lullo-stalin-sarney-collorida-fidelista

  9. Má cê tá lôco, Rafaelo? Só quando as moças do caixa são muuuuito feias, pra eu deixar de vê-las pra ver a Veja :-p

    abs.

  10. Dizer que ‘Veja’ é semanário ‘lido na fila’ é de muita condescendência. Está mais perto da realidade dizer que ele é distraidamente ‘folheado’. Pra ler aquilo, ler mesmo, é preciso ter disposição coprófila.

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