Manchete de ontem no principal jornal de Aracaju.
Mostra o quão aguerrido é esse povo de Lagarto, cidade do interior sergipano conhecida por sua produção de tabaco (sem trocadilhos, por favor).
Isso inclui as cafetinas, que em defesa do seu ganha pão e do leitinho das crianças irão às ruas clamar, em alto e bom som, pelo direito de alugar o que é delas.
Moças guerreiras, aquelas. E essa é provavelmente uma das manchetes mais engraçadas que eu já vi — se bem que, semana passada, mas sem tanto destaque, o mesmo jornal publicou que “Maconha de Sergipe vem de Pernambuco e cocaína vendida aqui é de péssima qualidade”.
Eu adoro este mundo em que vivo. Cada dia mais.
Esse post me fez lembrar da Eny, a famosa cafetina de Bauru. Ela montou um estabelecimento de altíssimo luxo, numa rodovia próxima ao aeroporto de Bauru, que recebia os maiores empresários e políticos. Não era à toa que Bauru vivia recebendo presidentes da República e que o trevo onde ficava sua casa recebeu o nome OFICIAL de “trevo da Eny”, com dois viadutos faraônicos para acesso e toda a pompa.
As garotas da Eny eram mulheres refinadas, cultas, elegantes e inteligentes. O que o Brasil teve de mais próximo de uma Gueixa japonesa, com a vantagem do rebolado tupiniquim.
Mas ela teve de fechar as portas de sua casa há alguns anos, depois que Bauru se tornou uma cidade universitária (são 5 universidades, atualmente, e algumas faculdades isoladas, todas com cursos de público preponderantemente feminino – por isso que eu adoro Bauru! hehehe ).
Não agüentou a “concorrência das amadoras”, segundo suas próprias palavras…
Agora, você e eu, meu amigo, que não temos dinheiro algum, temos de aprender a nos virar gastando lábia mesmo. :c) Abraços!
Ah e querem colocar a culpa em Pernambuco,hahaha,é cada uma…
É bom que seja de péssima qualidade pra ninguém usar,Um beijo.
podiam mudar o nome da cidade. ao invés de LARGATO, podia ser BOLAGATO.
Acho que o Bia andou utilizando produtos de péssima qualidade…rs
“Largato”??
Rafael, não brinca não, o problema é sério. As meninas perderam o ponto comercial. Sabemos que a grande onda do momento, o caminho da sobrevivência, é a venda porta-a-porta. Em breve: Triiiimmmmm – Pois não? – Bom dia, gostaria de saber se o Sr. não está precisando de uma rapidinha ou um boquete. – Menina, tá louca? A dona da casa está. Volte amanhã depois das quatro.
Pode ter certeza que o negócio vai crescer.