Tem um filme velhinho com Clark Gable e Doris Day (não parece um casal improvável? A impressão que se tem é que Gable simplesmente devoraria Doris) em que ele é o editor de um jornal e ela a professora de jornalismo e filha de uma lenda que recebeu um Pulitzer, mesmo editando um jornalzinho de cidade do interior. O nome do filme é Teacher’s Pet.
No filme, depois de muitos contratempos, Gable passa uma noite analisando os textos do pai de Doris. E percebe que, embora ele tenha merecido o Pulitzer que ganhou, a maioria de seus textos é de uma chatice provinciana indesculpável.
De vez em quando fico pensando se a vida de todo mundo não é assim: um mar de pequenos nadas com eventuais ilhas de brilhantismo aqui e acolá.
dois dias sem entrar aqui e um monte de posts… vou ler com calma e comentar logo MÁS.
Gosto de Stephen Crane embora não tenha conseguido descobrir muito sobre ele e suas obras…estou tentando conseguir um de seus livros mas o que tinha arranjado era em inglês e mesmo depois de tentar notei que não conseguia entender nada assim então tô vendo se arranjo em português…não sei se o interpreto da maneira certa, mas sinto uma irônia cruel em sua escrita e um grotesco provindo da simplicidade natural das coisas.