A maresia da Piovani

Luana Piovani é o que os anglo-saxões chamam de media whore — alguém incapaz de peidar sem que haja um repórter por perto.

É assim que um grande número de artistas sustentam suas carreiras e, no fundo, não é nada tão ruim (nem importante). Mas o bafafá em torno do uso de maconha pela moça é curioso. Já teve gente querendo que ela fosse presa por apologia ao uso de drogas.

Sem contar o seu mau gosto (que me perdoem os chincheiros, mas maconha fede e emburrece) não custava nada lembrar que o ex-presidente Fernando Henrique também fumou. Clinton também — mas esse não tragou. Depois Clinton se dedicaria à fina arte de apreciar um charuto, mas essa é uma outra história.

5 thoughts on “A maresia da Piovani

  1. Prezado Rasti, apenas uma pergunta, com relação à Luana: dá pra inteligência cair abaixo do zero?

  2. Eu acho que o pessoal devia aproveitar a posição que tem pra tentar ajudar, e não f*der mais ainda com a coisa toda. Comprar droga, é patrocínio do crime organizado. Quer atitude pior que essa? Tem que malhar essa moça sim! (E quem vier junto. FHC, Bill pinton e etc.)

  3. Ah, Dani… Acho que perseguir pessoas não resolve um problema que está mais do que encalacrado na nossa sociedade, e que tem muito mais por trás do que imaginamos. Acho também que, se for pra malhar a Piovani, é preciso malhar quem bebe, quem fuma cigarros industrializados… Acho que dizer que quem patrocina o crime é quem usa drogas é atirar no alvo errado. Afinal, desde que o mundo é mundo as pessoas tentam alterar a consciência de alguma forma. Alguns meios de alteração são legalizados. Outros não. E a definição de quais serão lícitos passa longe das consequências do uso. Se todos parassem de usar drogas, saiba que o crime organizado arranjaria outra forma de se estruturar. Afinal, se o país não fornece oportunidade para as pessoas, pode saber que elas buscarão meios ilegais de se virar. Instinto de sobrevivência. Enquanto todos olham para o usuário, não vêem os bandidos verdadeiros fugindo de fininho pela janela do banheiro.

  4. Rafa, emburrecer temporariamente à s vezes é preciso. Apertar os freios do cérebro pro bichinho não morrer de estresse. E às vezes, no meio de tanto emburrecimento, acabam ocorrendo surpreendentes lapsos de brilhantismo e clareza absoluta. 😉

  5. Disse tudo qdo escreveu: “Sem contar o seu mau gosto (que me perdoem os chincheiros, mas maconha fede e emburrece)”

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