De como Stálin pode salvar a culinária sergipana

Aracaju é famosa pelos seus caranguejos. Há alguns anos, eram devorados meio milhão desses bichos a cada final de semana na cidade.

Ultimamente, no entanto, eles andam rareando. As razão são principalmente duas: a caça predatória — nesse ritmo é quase óbvio que tinham que acabar, mesmo — e a expansão imobiliária, que vem destruindo os manguezais do Estado. Atualmente, os caranguejos que se come aqui vêm da Bahia. É um duro golpe para a auto-estima sergipana, que já não é das maiores.

Embora eu não entenda como as pessoas possam gostar daquele ritual de quebrar caranguejos, a verdade é que Aracaju sem eles perde praticamente toda a sua culinária e sua vida noturna. Sobra apenas a mandioca.

Mas o velho e bom Iossif, o papaizinho cotó dos povos, pode dar a solução. Nos anos 1930 Stálin levou caranguejos gigantes do Pacífico para a Europa. Esses caranguejos chegam a pesar 12 quilos, e atualmente estão avançando implacavelmente pela costa da Noruega em direção à Europa continental. Dizem que têm gosto de lagosta.

Há duas soluções. Importem os caranguejos gigantes; num instante os sergipanos acabam com eles. Ou então mudem Aracaju para a Noruega.

2 thoughts on “De como Stálin pode salvar a culinária sergipana

  1. Mais fácil importar o bacalhau da noruega! Bacalhoada sergipana deve ser algo stalinista!

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *