No meio do ano passado, me disseram que Bush era imbatível. Eu discordei.
A razão não era só a minha vontade de que aquele bastard (não é mais bonito chamar de bastard que de filho da puta?) sumisse da face da terra. Eu vinha começando a perceber, através de revistas e principalmente blogs, que havia uma corrente anti-Bush se fortalecendo nos subterrâneos.
Basicamente, os americanos se perguntavam o que ganharam desde que Bush assumira a presidência. A resposta era nada.
O fenômeno, em si, não é nada novo. É o que acontece quando um governo radicaliza ao ponto que Bush radicalizou. Isso aconteceu em 1972, com Nixon e McGovern; em muito menor grau, aconteceu com Carter e Reagan.
Mas a internet tem a ver com isso. Não criou nenhum sentimento, nenhuma ideologia, mas serviu como câmara de eco e agente de ligação dessa revolta surda. É mais fácil externar opiniões e encontrar quem as compartilhe. As coisas crescem mais rápido, assim.
Uns seis meses depois, esse “movimento” anti-Bush não pára de crescer. E a não ser que nos próximos 6 meses Bush multiplique empregos como Jesus multiplicou pães e peixes, é bem provável que ele perca as eleições.
A cada dia, as eleições em Roma ficam mais interessantes.
Como é que o Bush tem 10x mais dinheiro do que o Kerry, nas eleições? Cadê o George Soros?????
e não é q ele fez “milagre”?
😉