Emerson, desculpe, mas você fez uma confusão dos diabos. A citação da Constituição tem a ver com os poderes que o professor, desconhecendo as leis do país, negou ao presidente. Leia de novo o trecho. Não tem nada de anacronismo.
Quando você diz que “fazer declarações de indignação em relação a fatos do nosso passado histórico é muito fácil, difícil é combater efetivamente o racismo atual”, parece pressupor um antagonismo que não existe. Não é porque falar é mais fácil que isso deve deixar de ser feito.
Agora, é a postura em relação ao passado que define o presente. Essa idéia de compreensão desapaixonada é muito bonita, mas inexistente na prática. O artigo do professor pode ser comparado a outro, em que ele usa a mesma concepção de história e, pior, de sociedade para justificar sua oposição à instituição de cotas para negros. Com os mesmos argumentos que se contradizem e que, acima de tudo, entendem que a nossa sociedade é um paraíso racial porque negros não precisam andar na parte traseira dos ônibus.
Repetindo o que já disse no outro post: a partir do momento em que se reconhece a responsabilidade brasileira, o pedido de desculpas de Lula é um anacronismo tão grande quanto o pedido de desculpas da Igreja Católica aos judeus. E eu, pelo menos, acho que nunca é tarde para pedir perdão.
Além disso, é ingenuidade achar que basta colocar uma pedra no passado para que ele deixe de existir. Você falou que “pedir desculpas é uma maneira de fugir de problemas atuais como o próprio racismo”. Não poderia estar mais equivocado. O mesmo governo que pediu desculpas é o que está tentando estabelecer as cotas para negros e diminuir um pouco o abismo social onde eles estão; enquanto isso, o mesmo sujeito que atacou esse pedido é o que, negando o componente racial no estrato econômico, é contra a instituição de cotas porque isso é “nazismo”.
Seria ingenuidade demais achar que essa concepção deletéria não fornece a base ideológica para a “contra-proposta” sujeito. Lendo os dois artigos do sujeito tive a impressão nítida de que estava lendo algo muito semelhante àqueles inidicadores sociais da época da ditadura.
Quanto à “disputa de indicação de livros”, acho que você não entendeu, também. Eu disse que isso não significa nada, mas que a postura — que deve ser analisada especificamente — era arrogante. E tenho certeza de que ele leu muito mais livros sobre o assunto do que eu — até porque é assim que ele ganha a vida.
O detalhe é que o livro indicado pelo professor é de alguém que co-escreveu com ele um outro livro, “A Paz nas Senzalas”. Não sei na UERJ, mas na minha terra a gente considera isso uma certa desonestidade intelectual.
Cláudio, não subestime a África nem a julgue de maneira única. O que você falou vale para a África sub-saariana, e mesmo assim com exceções. O norte, no entanto, chegou a dominar boa parte da Europa.
Se você não sabe, muitos dos escravos na Bahia tinham um nível cultural muito superior aos seus senhores. Sabiam ler, por exemplo.
Sabe Rafael você tocou num assunto fundamental para mim. No Brasil fala-se de cotas e outras medidas reparatórias, mas para que a reparação tenha lugar, o perdão e a reconciliação também precisam acontecer e até agora não é o caso. E para mim é por isso que não saímos do lugar em relação às reparações. Nesse sentido, eu tenho a impressão que o debate sobre o perdão é bem mais avançado na África.
Eu confesso que até não fiquei tão chocada com o primeiro artigo do Goés, mas depois que li o segundo entendi tudo. Quanto ao comentário do Cláudio eu não entendi de que cultura ele fala (cultura é só aquela que está nos livros e nos museus ?). Eu acho divertido como certos tipos de brasileiros gostam de se diferenciar dos africanos, como gostam de diferenciar o Brasil da África. Pensam que a África são aquelas imagens mostradas na tv, um bando de famintos aidéticos, etc. O Brasil tem muito mais em comum com a África do que possamos imaginar. Infelizmente para que o brasileiro conheça a África, os cursos de história na escola e na universidade vão ter que abordar esse assunto. Até pouco tempo não existia pós-graduação em estudos africanos no Brasil e as cadeiras em história da África foram criadas há pouquíssimo tempo. Beijos Rafael.
Ana Lúcia, concordo com o q vc disse, mas tenho uma correção a fazer: O Brasil tem muito mais em comum com a África do que possamos imaginar. Infelizmente para que o brasileiro conheça a África, os cursos de história na escola e na universidade vão ter que abordar esse assunto. Até pouco tempo não existia pós-graduação em estudos africanos no Brasil e as cadeiras em história da África foram criadas há pouquíssimo tempo.
Aqui na Bahia, temos mestrado em História na Ufba, com linha de pesquisa Escravidão e Invenção da Liberdade: história dos negros e dos povos indígenas – http://www.ffch.ufba.br/ffch_posgrad.html- e tb o Centro de Estudos Afro Orientais, desde 1959 – http://www.ceao.ufba.br/apresentacao.htm . Bjos,
O cara ser um “estudiososo da escravidão” e chegar à conclusão que a culpa é dos próprios africanos, realmente é aterrador. Quer dizer que os brancos, que os exploravam, matavam, subjugavam, estupravam, chicoteavam, tratavam como animais, só faziam isso porque os negros queriam? I don’t think so.
Aliás, queria ver ele ter a coragem de dizer essas coisas ao vivo, para uma platéia de negros.
Já que esse professorzinho acha que não devemos desculpas aos africanos e afro-descendentes, e que as cotas podem ser comparadas com o nazismo, proponho a ele o seguinte: faça uma pesquisa com as populações negras, e pergunte a elas como se sentem, se ainda são vítimas ou não de preconceito no Brasil, se são contra ou a favor do critério racial nas cotas.
Para concluir, estou FARTA de ver um bando de branquelos ricos, de racistas enrustidos, monopolizando o debate das cotas. Esse cara achar que tem mais autoridade para discutir o assunto do que o Movimento Negro, é realmente de uma cegueira e arrogância sem limites. Ah, e racismo também.
Oi Claudio, eu sei da existência do Centro e vários mestrados e doutorados tem linha de pesquisa relacionada à escravidão, eu estou falando de um curso de pós-graduação em estudos africanos, a primeira turma do curso vai entrar do pos da UFBA vai começar esse ano : http://arte.typepad.com/journal_esclavage/2005/03/matrise_en_tude.html
Os africanos do qual ele fala Leila, são os dirigentes africanos que colaboraram com o tráfico, uma minoria, como as famílias reais por exemplo, ele também fala dos escravos libertos que compravam outros escravos. Ele coloca todo mundo no mesmo saco…
Ai, ai, ai… Já começaram a falar de cotas aqui também! hehehe Cala-te boca! Ou melhor, dedinhos digitadores, controlem-se! hehhehe
O Lula foi lá, fez um discurso e pediu perdão aos africanos. A atitude presidencial gerou comentários, uns contra e outros a favor. Uma autoridade fala uma coisa, as pessoas comentam e logo o assunto fica esquecido.
É claro que o que diz ou deixa de dizer o presidente da República tem peso. Os africanos, provavelmente, acharam a atitude bonita. O peso que isso pode ter ou não? Sei lá.
Sei que o peso do racismo é grande, e vai além de olharem para os negros como inferiores ou não. Eles estão segregados economicamente, e só isso já bastaria para tornar a situação lamentável.
Porém, não tenho opinião formada sobre possibilidades de melhoria como, por exemplo, a questão das cotas. Não conheço o assunto e, portanto, não sei como funciona, se funciona ou se deixa de funcionar. O que sei é que o racismo é barra pesada, a pobreza é barra pesada e o nível das escolas públicas – falo dos ensinos fundamental e médio – está abaixo da crítica. Sei de histórias de alunos praticamente analfabetos, negros ou não, na 5ª série do ensino fundamental.
Como tudo isso pode ser resolvido? Não tenho a menor idéia. O Lula pediu perdão, o tempo vai passando, e o perdão que ele pediu dará lugar a outros assuntos e outras falas que viram notícia. A situação encalacrada do Brasil? Ih…
Desculpe ai Cipy, tava com o Claudio na cabeça quando escrevi o comentario ! 🙂
Não sei definir o que é cultura, Ana Lucia, pessoas muito mais capazes que eu tentaram e não conseguiram. Mas ainda acho que prefiro mesmo “o que está nos livros e museus”. Mas vem cá, e pra vc, o que é cultura? Gente vestida com penas rebolando e batucando em volta de fogueiras, berrando melodias incompreensíveis?
É isso mesmo Cláudio você adivinhou. Mas para falar a verdade meu objeto de estudo preferido são mesmo os imbecis que escrevem pérolas nas caixas de comentários de blogs e pensam que vivem no centro do universo.
Claudio, você me surpreende pelo seu preconceito e ignorância. Cultura não é nem nunca foi o que está em museus ou livros, os livros existem nesse formato há menos de 400 anos, os museus tem mais ou menos esse tempo de vida. Ou seja, papiros para você não são registros válidos de cultura escrita né?
Cultura, meu caro ignorante e preconceituoso é todo o conjunto de conhecimentos que pertence a um povo, seja ele qual for. Isso inclui tradição oral, música, dança, comida, hábitos.
Vou pegar o exemplo do Sahara, que possui tribos nômades e citar apenas UMA característica cultural de um grupo nômade, os tuaregues: os homens pintam os olhos com kaal azul, como os egípcios faziam, para proteger sua visão das ondas de calor do deserto.
Aliás, citar a região africana como reduto da falta de cultura e ignorância é coisa de ignorante mesmo: o Egito é lá, e a maior biblioteca que se tem notícia do mundo da antiguidade (feita em papiros, não em livros, mas esse detalhe não deveria fazer diferença, é cultura e conhecimento do mesmo modo) era em Alexandria, uma cidade na costa africana, portuária, no mediterrâneo.
Sabe, preconceito nasce de ignorância. Mas tudo isso que eu citei é matéria dada no Ensino Médio.
Volta para a escola Claudio, você está desesperadamente necessitado.
Ui, as moçoilas ficaram bravinhas comigo!! Não precisa partir pro ataque, gente, afinal eu não mereço isso, não é mesmo? heheheh. Esse pessoalzinho “liberal” brasileiro precisa aprender urgente a respeitar opiniões contrárias….. hmmmmm, ofensas bobinhas e desnecessárias, ataquinhos em grupo….. estaremos vendo o nascimento dos antípodas dos Wunderblogs?
Ana Lucia: eu não vivo no centro do universo. Pelo contrário, vivo no Brasil, neste cu do mundo, onde tem gente irrelevante como vc que acha que a África nos deu geniais obras de arte.
DaniCast: Eu estou falando da África, não do Egito, que é mto mais uma cultura asiática/semita. Agora não dá pra discutir mesmo cultura com gente que acha que pintar os olhos para se proteger do sol é uma manifestação cultural. Assim realmente não rola.
Ah sim, claro, o Egito é uma cultura “asiática/semita”. Os faraós eram todos asiáticos. Ptolomeu não era Alexandre o Grande que era grego. Eram todos chineses. O Egito nem fica na África! Fica na Península Ibérica.
Tem razão, não rola conversar com gente que acha que “pintar os olhos para se proteger do sol é uma manifestação cultural”. Nem com pessoas que acham que Alexandria era uma biblioteca. Ou que a cultura do chá é importante social e econômicamente.
Concordo com você, Claudio, não discute comigo não, você só vai passar mais e mais vexame.
Pena que você viva no “cu do mundo”. Eu não vivo. Vivo em uma metrópole chamada São Paulo, onde pude, inclusive ver uma exposição de Arte Chinesa em um museu chamado Oca, que também exibiu uma exposição africana.
A Ana então, nem vou comentar, porque senão aí sim você vai ser obrigado a se recolher à sua insignificância intelectual.
Em tempo: vários dos wunderblogs são meus amigos, esse comentário aí era pra ser ofensa? Não ofendeu.
É, o Egito era uma civilização africana. Os faraós eram negros, como no clipe do Michael Jackson. São Paulo é uma metrópole. A “Oca” é um bom museu. A arte africana é genial. E eu, como já disse em outro lugar, sou o Bento XVII.
Valeu Dani 🙂 Agora deixemos para lá esse energúmeno que além de imbecil tem complexo de inferioridade e nunca leu um daqueles livrinhos O que é cultura, que a gente lê no segundo grau.
Caro Rafael
Como contribuição ao debate, mando um artigo que escrevi sobre a viagem de Lula à Africa
abraços e parabéns pela condução da discussão.
Luiz Felipe de Alencastro
ALIÁS O ESTADO DE S.PAULO
Domingo, 17 de Abril de 2005
Um pedido de desculpas para ficar na história
Lula foi o primeiro presidente brasileiro a reconhecer o “grave erro da escravidão” em solo africano
Luiz Felipe de Alencastro*
A viagem do presidente Lula à África tomou um tom mais simbólico durante a visita à ilha de Gorée, no Senegal, e à Casa dos Escravos. Neste local, venerado como centro da deportação dos escravos, o presidente Lula – acompanhado pelo presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, e pelo ministro Gilberto Gil – emocionou-se e declarou: “Eu queria dizer ao presidente Wade, ao povo do Senegal e da África que não tenho nenhuma responsabilidade pelo que aconteceu nos séculos 16, 17 e 18, mas que é uma boa política dizer ao povo do Senegal e da África perdão pelo que fizemos aos negros”. Trata-se de um pronunciamento histórico, da parte do presidente do país que conta com a maior população de origem africana fora da África. Por isso, torna-se necessário situar o evento numa perspectiva mais longa. Note-se algo curioso. Visitada por milhares de pessoas, e pelos presidentes Bush (filho) e Clinton, pelo papa João Paulo II e por Mandela, a Casa dos Escravos tem uma história bizarra. Muito provavelmente, o prédio serviu de depósito de escravos, mas nunca foi – como se pretende – o ponto central do fluxo contínuo de escravos para as Américas. Aliás, não é preciso andar muito para esbarrar em incoerências. Enquanto o curador da Casa dos Escravos conta que 40 milhões de cativos foram embarcados dali, o Museu Histórico de Gorée, situado pouco adiante e dirigido por historiadores sérios, apresenta a cifra aceita pela maioria dos pesquisadores – perto de 10,5 milhões de escravos saídos de toda a África para as Américas. De qualquer modo, o lugar tornou-se um símbolo que ultrapassa a veracidade factual: é ali que os afro-americanos e as pessoas de boa vontade se recolhem para meditar sobre a tragédia do tráfico negreiro. Há outros portos mais relevantes que permanecem apagados da memória. Como a ilha de Luanda, na frente da capital de Angola. Centenas de milhares de escravos foram embarcados ali, geralmente para o Brasil, fazendo da região o mais movimentado porto negreiro da África. Mas pouca gente sabe disso, e o lugar é freqüentado por turistas em busca de suas praias. Nesse sentido, a Casa dos Escravos guarda toda a sua importância. Em novembro de 2003, quando visitou Luanda, o presidente Lula fez um discurso mencionando o drama dos escravos angolanos trazidos para o Brasil e os “laços de sangue” unindo nossos povos. Na mesma viagem, deu declarações sobre o peso da escravidão no Brasil, quando esteve em Moçambique. Mas as frases se perderam nas entrelinhas dos jornais. É preciso notar que Angola foi visitada por outros dois presidentes brasileiros. Mas nem Sarney (em 1989), que fizera um discurso corajoso sobre a escravidão no centenário da Abolição, em 1988, nem Fernando Henrique (em Luanda em 1996), autor de um importante livro sobre o escravismo, manifestaram-se sobre esse tema tão candente. Outra foi a atitude do presidente Clinton, que, em sua viagem a Uganda (1998), pediu desculpas pelo envolvimento dos norte-americanos na escravização dos africanos. Ora, comparado com o Brasil, o comprometimento norte-americano no tráfico negreiro foi muito relativo: os EUA receberam perto de 600 mil escravos africanos (6%), enquanto o Brasil é o maior beneficiário do tráfico, com perto de 4 milhões de indivíduos (40% do total). Mais ainda, os colonos do Brasil, desde o século 17, e os brasileiros propriamente ditos, de 1822 a 1850, tiveram participação ativa no saque direto dos povos africanos, sobretudo em Angola. Só os colonos do Brasil tiveram essa implicação na pilhagem negreira. Só o Brasil, como nação independente, foi tão fundo no tráfico e na escravidão. O fato é conhecido dos historiadores e diplomatas. Ao longo de seus cursos no Itamaraty, nossos diplomatas devem ter tido informação sobre a maior encrenca nessa área enfrentada pelo País: o conflito com a Inglaterra em torno da continuação do tráfico negreiro. Embora esse comércio fosse ilegal, e considerado ato de pirataria pelas leis brasileiras, havia gente como o senador mineiro Bernardo Pereira de Vasconcelos – eminente pai da Pátria – achando que permanecer importando escravos era assunto de soberania nacional. Faltava, portanto, um pronunciamento oficial sobre o assunto em solo africano. Faltava um gesto significativo para marcar o sentimento já expresso pelo presidente Lula em sua precedente viagem à África. O local escolhido foi a ilha de Gorée, tudo bem. Mas a fala – que deveria ter sido bem preparada – saiu enviesada. O presidente eximiu-se pessoalmente (“…não tenho nenhuma responsabilidade pelo que aconteceu nos séculos 16, 17 e 18”). Obviamente o indivíduo Lula não tem nada a ver com o que ocorreu em qualquer parte do planeta antes de sua maioridade. Mas deveria ter assumido seu papel de presidente de um país escravista e negreiro durante mais de três séculos. Contudo, Lula concluiu de maneira generosa: “Essas pessoas (os africanos) e seu sofrimento ajudaram a construir o meu país. Se não fosse a miscigenação, não teríamos o povo maravilhoso que é o brasileiro”. O presidente poderia ter dito um pouco mais. Conservadas as atuais projeções demográficas (declínio da natalidade da população branca e queda mais lenta da natalidade dos negros e mulatos), o Brasil será, dentro de duas décadas, uma nação formada majoritariamente por cidadãos descendentes de africanos. Fechar-se-á, assim, um ciclo: antes de 1850 também éramos uma nação formada em sua maioria por negros e mulatos. *Luiz Felipe de Alencastro é titular da cátedra de História do Brasil na Universidade de Paris-Sorbonne e autor de Trato dos Viventes – Formação do Brasil no Atlântico Sul, Companhia das Letras, 2000
Bela resposta, Ana Lucia. Seu poder de argumentação me assombra, assim como o embasamento com que vc expressa suas opiniões.
Bom, Claudinho querido (ou você prefere ser chamado de Papa-Bento?), com esses argumentos “brilhantes”, cheios de intolerância e demonstrando sua total ignorância (nos dois sentidos) que você apresentou por aqui, você esperava o quê? Sabe como é, quando um anencéfalo não consegue subir o nível da discussão nem com escada, as pessoas se vêem obrigadas a descer até o nível dele e fazer um desenho, colocar umas legendas, para ver se finalmente conseguem com que ele entenda o que está sendo argumentado.
Só está faltando você mandar as “mulheres irem pra cozinha que é o lugar delas”.
Ai Claudinho mimoso obrigada acho que já posso dormir tranquila hoje depois de receber um elogio de uma eminência parda como você !
isso é ótimo!