A Criss está enganada quando fala que a “grande Petrobras” independe de visão política. Pelo contrário. Aliás, essa é a justificativa de toda e qualquer privatização: a de que políticos não sabem gerir empresas.
Dentro desse enfoque a Veja desta semana parte para o ataque, em um artigo tipicamente intitulado “Vivam as privatizações!” (com ponto de exclamação e tudo). É talvez a única coisa boa nesse segundo turno: a diferença ideológica entre os governos Lula e do PSDB, que sempre foi negada pela direita, fica mais clara. E na matéria, em que a defesa da privatização volta com força total, eles se lamentam que a Petrobras não pode ser privatizada porque o mercado não tem como comprá-la. É cara demais.
Obviamente, o governo do PSDB tentou dar um jeito nisso. Afinal, vender algo por 15 bilhões é mais fácil que vender por 70.
Durante 8 anos, a Petrobras foi sucateada de todas as formas legalmente possíveis. As contratações cessaram, e boa parte dos serviços foram terceirizados, segurando ou diminuindo o valor da empresa. O cenário internacional, claro, tem efeitos na sua valorização, como lembrou o Fred; ajudou, por exemplo, no fato de em 2002 a Petrobras atuar em 9 países, e hoje estar presente em 21. Mas é inegável que a mudança de enfoque durante o governo Lula, fortalecendo a empresa, também teve um efeito importante nessa valorização. Isso diz respeito ao modo como o governo federal encarou a missão da Petrobras. Durante o governo Lula ela voltou a contratar gente, além de readmitir vários que foram postos para fora por FHC. Para que se tenha uma idéia, durante aqueles 8 anos pouco mais de 300 novos empregados foram contratados, já no final do governo. Isso numa empresa que tem mais de 50 mil funcionários, e emprega quase 200 mil em todo o mundo.
Alguém realmente esperava que a Petrobras pudesse crescer dessa forma? Não é, como disse a Criss, “quase afirmar que a galera faz corpo-mole quando chefiada por esse ou aquele presidente, e trabalha mais quando liderada por outro, só pelo fato do cargo ser político”; é apenas dar condições aos empregados de fazerem sua parte.
Quando a Criss fala da “alta competência técnica” da Petrobras, ela tem razão. E essa competência orgulha tanto o pessoal que trabalha lá que eles não gostam de ser chamados de “funcionários da Petrobras”. Preferem os termos “empregados” ou “trabalhadores”, porque isso os diferencia do simples funcionário público. Eles são bons no que fazem, e sabem disso.
Daí porque é incompreensível que tenham sido boicotados pelo governo Fernando Hernrique. Foi a terceirização, segundo esses mesmos empregados da Petrobras que todos apontam como competentes, a principal causa da série de acidentes que a Petrobras sofreu durante aqueles anos. Gente despreparada e mal paga, que não tinha condições de desempenhar adequadamente aquele trabalho. E isso não deveria ser sequer discutido. Basta comparar as notícias de jornais durante aqueles tempos — o nome P-36 lembra alguma coisa a alguém? Ou a expressão “desastre ambiental”? — com a falta de notícias do tipo no noticiário dos últimos 3 anos e meio.
É aí que está o principal erro da Criss: ao dizer que não devemos “culpar o Governo de A ou de B pelos acidentes, que isso não tem nada a ver”, ela está negando a importância que a administração de qualquer empresa tem no seu funcionamento, ao tomar decisões. Isso é a negação do próprio funcionamento de uma empresa. Pior: parte do princípio de que a Petrobras é absolutamente independente do governo. Como se não fosse uma estatal.
Foi a orientação do governo Lula que fez a Petrobras, por exemplo, aumentar seus investimentos na área social, principalmente com o Programa Petrobras Fome Zero. O impacto social da empresa em várias regiões — em Sergipe isso é facilmente notado — foi enorme.
Há outros dados, que mostram também essa diferença na abordagem do papel da empresa. Por exemplo, durante o governo Fernando Henrique, o preço do gás de cozinha subiu assutadoramente. Em dezembro de 2001, custava menos de 20 reais. Em janeiro de 2003, mais de 30. Enquanto isso, nos últimos quase 4 anos ele subiu apenas 4 reais, em média, muito abaixo da inflação.
Quanto à postura do governo brasileiro em relação à crise da Bolívia, eu recomendaria que lessem o blog do Sergio Leo, que foi até lá acompanhar o imbroglio. O fato é que, como disse o Marcus, a postura do governo brasileiro tem sido sensata e conseqüente. Mas isso é assunto para outro post.
O Elton lembrou o caso da tentativa de mudança de nome da empresa para Petrobrax. Foi o mesmo raciocínio que levou algumas pessoas a sugerirem que o Banco do Brasil tivesse seu nome mudado para “Banco Brasil”, negando seu caráter nacional e tornando mais fácil a sua privatização. O que a Criss chama de “imbecilidade das mais improváveis” foi tema de amplos debates durante a era FHC — e, se não conseguiram a privatização, conseguiram pelo menos a quebra do monopólio. É curioso que o mesmo pessoal que durante a crise da Bolívia se arvorou em defensor do patrimônio nacional e encarou a nacionalização do gás boliviano (basicamente o mesmo que fizemos aqui há pouco mais de 50 anos) como quase um motivo para declaração de guerra, eram os mesmos que nos anos 90 defendiam a privatização da Petrobras.
Os tempos, afinal, mudaram.
” Questionado sobre a Petrobrás, [Alberto, PSDB] Goldman afirmou que a empresa poderia dar mais lucro do que já dá, se o gerenciamento fosse outro. “Se não fosse o gerenciamento político, ela daria muito mais lucro”, disse. ”
” “No programa (de Alckmin), não tem isso. Não vamos privatizar. Isso não quer dizer que uma empresa aqui e ali não possa ser privatizada”, disse Goldman. ”
É incrível a capacidade desse povo de inventar coisas, e de se contradizer.
será que se eu disser que está perfeito vão me chamar de puxa-saco?
Êita, Paraíba, que tu estavas fazendo falta! A partir de hoje, um post por dia, pelo menos, sem preguiça.
Os tempos exigem.
Nem preciso dizer que achei excelente. Em vez de comentar, estou é passando o texto adiante.
Rapaz, você perdeu o prumo aqui. O problema não é má gestão das estatais, mas o fato de elas serem usadas pelos políticos para cabide de empregos e corrupção.
A Petrobras não é um exemplo de corrupção, mas o BB é. Os Correios também.
Minha sugestão é pulverizar essas empresas no Novo Mercado da Bovespa.
Não concordo que o BB seja um “exemplo de corrupção”. Ele se guia hoje por padrões de eficiência de uma empresa privada, embora também administre fundos sociais.
O fato de ter “quebrado” há alguns anos atrás deu uma sacudida na instituição e ela não deixa nada a dever aos bancos privados.
Marcus, você tem razão. No meu comentário parece que o BB é um antro.
OK, eu realmente não quis dizer isso. O BB é um grande banco e merece toda a admiração.
O meu ponto é que a diretoria do BB esteve envolvida em vários escândalos. De onde saíram esses diretores? Concurso? Não, indicação política.
Rafael,
ainda bem que você voltou!
Contra fatos não há argumentos, né? hehehe
Esse pessoal do bico grande queria porque queria que o Lula declarasse guerra à Bolívia, ou levantasse sanção, ou construísse um murão na fronteira, ou fosse na assembléia geral da ONÍ chamar o Evo de Diabo, magina… hehehe povinho mais reaça, rapaiz!
Abraços e bienvenido!
Caraca, quanta honra, mas acho que eu não tou com essa bola toda!
Logo eu, que odeio política!
Mas, enfim…
Não foi isso que eu disse não, heim…
O que eu disse – ou quis dizer, ou pensei ter dito, é que a política não tem assim TANTA influência no desempenho de uma gigante como a Petrobrás; Que tem alguma influência, claro que tem, afinal a política influi em tudo, infelizmente, e eu sou meio burrinha mas nem tanto.
Mas há outros fatores que pesam, ou não? os tecnológicos, os conjunturais internacionais, os naturais.
A terceirização que você menciona é mesmo uma faca de dois gumes. Por um lado, ela é um método de gestão eficaz, pelo menos na teoria, comprovado no mundo todo. Se qualquer empresa terceiriza, teoricamente não há porque uma empresa estatal não fazer o mesmo, modernizar-se, tornar-se mais eficiente. Por outro lado, a terceirização (e os milhões que seus contratos representam) dão margem a corrupção e tráfico de influência.
Isso, no entanto, não significa que todos os contratos de terceirização da Petrobrás sejam viciados. Nem significa que todos os profissionais ou empresas terceirizados sejam incompetentes, porque isso seria o mesmo que dizer que todos os diretores da Petrobrás com poder de contratar são venais, incompetentes ou irresponsáveis.
Nada disso é verdade, muito pelo contrário. A grande maioria dos terceirizados é competente, idônea e extremamente exigida sob todos os aspectos, e alguns ainda enfrentam o preconceito da parte de alguns colegas “da casa”, apesar de “vestirem a camisa” com é comum na cultura da empresa.
Até para se prestar um serviço tolo como revestir uma parede é necessário passar or uma sabatina.
Achar que a terceirização teve alguma coisa a ver com o acidente é um absurdo incompatível com a sua e a nossa inteligência.
Qual teria sido a causa daquele outro acidente no Mar do Norte? terceirização também?
Shit happens, ora!
O que se faz pela segurança dessas plataformas, que é muito, e que está em constante evolução, é fruto do esforço conjunto de Petrobrás e terceirizadas internacionais do mais alto nível.
Saibam quantos lerem estas mal-traçadas, que não trabalho na nem para a Petrobrás, sou absolutamente CONTRA a privatização, e principalmente não vou votar no Alckmin.
Rafael, em quase um ano que leio seu blog, foi a primeira vez que discordei de algo que você disse. Que chegue logo o fim dessa (re) eleição e que vença seu candidato, mesmo sem meu voto, só pra você voltar a escrever coisas sensatas ou bonitas. Ou sensatas e bonitas.
Beijos, e não me leve tão a sério!
Criss
Em tempo: empregados da Petrobrás não gostam de ser chamados de “funcionários” porque eles não são funcionários; eles são empregados mesmo, “celetistas”, de uma EMPRESA DE CAPITAL ABERTO, cujo maior acionista é o Estado.
O termo “funcionário” se aplica somente àqueles que trabalham no serviço público.
Afinal é incopetência da petrobrás, ou o governo Lula resolveu abrir mão dos direitos para não ariscar sua reeleição?
Alguém precisa tomar providências antes que o Governo Lula comprometa ainda mais o patrimonio nacional!!
Petrobrás cede tudo
Até a quinta-feira passada, o presidente da Petrobrás garantia que a empresa não aceitaria o papel de simples prestadora de serviços, na exploração dos Campos de San Alberto e San Antonio, na Bolívia. Afinal, uma vez nacionalizadas as reservas de hidrocarbonetos e estatizadas as operações de exploração e comercialização, não havia interesse econômico, para a Petrobrás, em permanecer na Bolívia apenas como uma empresa contratada para extrair óleo e gás. O presidente Lula e o chanceler Celso Amorim endossaram publicamente a posição da Petrobrás, afirmando que, se o contrato que estava sendo negociado não fosse favorável, a estatal brasileira encerraria suas operações na Bolívia e reivindicaria seus direitos nas cortes internacionais.
Na sexta-feira houve um abrandamento da posição inicialmente defendida pelo presidente da Petrobrás e no sábado, véspera do segundo turno das eleições presidenciais, o presidente Evo Morales anunciou a assinatura de um contrato que contraria os interesses da Petrobrás.
Alega a Petrobrás que três razões a levaram a aderir ao novo contrato: a garantia de retorno na operação dos dois campos; a manutenção de uma posição estratégica na Bolívia, onde grandes reservas ainda podem ser exploradas; e a necessidade de garantir o abastecimento de gás para a indústria brasileira. Ora, sem a possibilidade de administrar os campos – a YPFB determinará o fluxo de extração e os investimentos a serem feitos –, o retorno do capital lá aplicado será lento e, sobretudo, inseguro. Com a nacionalização das reservas, simplesmente não existe “posição estratégica” a ser considerada – a menos que a Petrobrás conte com a falência do modelo instituído por Evo Morales. E o fornecimento de gás para o Brasil poderia ser feito por qualquer empresa prestadora de serviços contratada pela Bolívia.
Apesar disso, o governo brasileiro tem tentado provar que o contrato assinado no sábado foi altamente benéfico para o País e, mais que isso, que as exigências bolivianas foram dobradas. O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, faz prodígios de contorcionismo verbal para mostrar que “temos um componente próximo de um contrato de compartilhamento de produção, o que nós queremos, e também têm componentes de prestação de serviços, que é o que a YPFB queria”. E isso porque, pelo novo contrato, além de uma alíquota fixa de impostos e royalties de 50%, haverá outra variável, que se reduzirá de acordo com quatro variáveis, entre elas o volume de produção e o nível de investimentos que a Petrobrás fizer. Mas quem determinará volumes de produção e de investimentos será a estatal boliviana. Afinal, diante dos fatos irrefutáveis, Gabrielli explica que a Bolívia não cedeu na questão da alíquota de 82%: “Não é que ela cedeu, ela converge, na tabela de longo prazo, para uma alíquota de 82% à medida que os campos vão atingindo um ritmo de produção mais alto. Mas não é mais uma taxa fixa de 82%.”
Já o presidente da YPFB, Juan Carlos Ortiz, chama as coisas pelo nome: o que foi assinado é um contrato de operação e o government take, no Campo de San Antonio, supera os 85%.
A Petrobrás anuncia que não fará os investimentos previstos de US$ 1,5 bilhão nos Campos de San Alberto e San Antonio enquanto o governo boliviano não criar um marco regulatório que dê garantias de estabilidade ao setor. Não será de admirar se, em breve, com regulamentos insatisfatórios ou até sem eles, a estatal brasileira se veja compelida a fazer tais investimentos, sob pena de ser acusada de quebra de contrato.
O fato é que a presença da Petrobrás na Bolívia, que deveria solucionar parte dos problemas energéticos do Brasil, com a ascensão de Evo Morales – o “irmão caçula” de Lula – ao poder, tornou-se uma grande atrapalhação. E só há uma maneira de resolver o imbróglio do gás boliviano: é tratá-lo exclusivamente sob o ponto de vista negocial, abandonando as “identidades” ideológicas com o companheiro Morales.
Em vez de investir na Bolívia, onde só há garantias de instabilidade, a Petrobrás precisa acelerar os trabalhos de exploração dos campos de gás na plataforma continental brasileira – e assim acabar com uma dependência prejudicial aos interesses nacionais.
eu tô amando a discussão, mas só não entendi uma coisa: a Petrobrás já não foi privatizada? aquelas ações que eu comprei com o meu mirrado fgts são de mentirinha?
que eu saiba, o governo é acionista, mais que eu, mas tanto quanto eu.
Sabe Por que a Petrobrás é lucrativa e uma empresa de sucesso ?
É simples: O Brasil é alto suficiente em petróleo comparado até a alguns países da Arábia, mas na comercialização do combustível somos bem diferentes porque a Petrobrás estar mal acostuma a cobrar no mercado interno um absurdo pelo preço da gasolina e derivados de petróleo.
Essa é a verdade.
Mas o Brasileiro é um povo bom, aceite ser explorado.
Pergunto: Se somos alto suficiente na exploração de petróleo, porque não cobrar no mercado interno um preço justo pelos derivados?
Wellington Amado
Senhores, é de estarrecer o desconhecimento sobre o ambiente interno da PETROBRAS. Quando se fala em terceirização considera-se a dos serviços que não são os componentes das atividades fins da conpanhia.Se fosse assim, estaria justificado. Mas como participes da mesma sociedade, que elegem parlamentares cada vez mais distantes de atendimento dos seus anseios e muito mais interessados em tirar proveito das condições a eles delegadas, encontra-se na PETROBRAS, em proporção até maior que encontrada no congresso, gerentes que a transformaram na mais vergonhosa fonte de empreguismo,onde encontra-se dificuldade em localizar um empregado admitido por meios legais. O descaramento chega ao absurdo de se ter, não mais o neopotismo cruzado mas, o direto mesmo.E com salários muito maiores que o pagos a empregados com obrigações e compromissos legais para a com Companhia. Será que é difícil entender como uma empresa que antes funcionava com algo em torno de 70.000 empregados diretos, teve esse contingente reduzido para alguma coisa em torno de 37.000 e hoje tem 170.000? Basta fazer uma visita as quisquer das instalações que sentirá a dificuldade em identificar, um empregado PETROBRAS – O de “crachá verde” aquele que tem de assumir legalmente as irregularidades causadas pelos parentes e apadrinhados, nenhum que tenha trazido aumento e implantado novos métodos de trabalhos como justificativa para a contratação.Aconselho portanto, uma visita aos saguãos dos prédios da PETROBRAS, principalmente nos grandes centros.
Caro Rafael,
Concordo em grande parte com as palavras do Rafael mas, sobre o conteúdo em que toma por base os salários dos empregados terceirizados, digo com toda a certeza, a fonte de informação não é verdadeira. Não podemos considerar como terceirizados, pelo menos na forma em que a PETROBRAS considera, os empregados das empresas que efetivamente prestam serviços à empresa. Esses realmente são, como os demais empregados das outras empresas do Brasil, muito mal remunerados. Mas, os terceirizados que representam quase 4/5 (parece mentira mas é isso mesmo! quatro quinto do total da força de trabalho), estão subordinados,(ilegalmente, já que a relação que existe é entre empresas – já que a terceirização é de serviços e não pessoas) aos gerentes da PETROBRAS recebendo salários muito maiores para executarem tarefafas equivalentes e sem nenhum compromisso legal, já que não são empregados da empresa, do que aqueles que inocentemente se submeteram a um concurso público, acreditando que os critérios que tanto nos enojam quando ocorrem nas diversas esferas, dos poderes constituidos jamais ocorreriam na PETROBRAS
Recebido por email. Vale a pena ler…
Hora de mudanças. Vamos nos unir!
O que irá mudar?
Combustível e outros derivados do petróleo mais barato. Sim, remédios e cosméticos, produtos de limpeza e muitos outros derivados do petróleo até 55% mais baratos (principalmente combustível); incluindo alimentos. Leia, publique e divulgue a todos e junte-se a nós. É um ato simples que promove mudanças…
http://www.docstoc.com/docs/38985054/Petrobras
http://www.scribd.com/doc/31463714/Petrobras
http://cjoint.com/data/frhaXNbRFJ.htm
Este último é mais fácil pra baixar.
Esta é uma solução para os preços…
Abraço,
Quer mais uma?
http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/06/1165-conselheiros-da-petrobras-76-mil.html
Dilma Rousseff parece ganhar R$ 76 mil da Petrobras.
Onde há concurso para conselheiro? =)
Vamos, amigos… Vamos nos unir.