Gilson arregala os olhos:
— Mas até cachorro?
— Ué, eu não teria problema nenhum. Eu não como porco?
— Mas, poxa, você não tem a ligação emocional que se tem com um cachorro. Você comeria o Fidel?
E eu lanço um olhar extremamente triste para o meu cachorro, ao meu lado.
— Depende da fome, Preto… Depende da fome…
Rafael:
Eu não sei se você sabe, mas: se você morrer dentro de uma casa, ou apartamento, junto com o Fidel, e ninguém te achar, no quarto dia o Fidel comerá você. Começará pelas partes macias e as primeiras serão as bochechas.
Não me comendo antes de morrer, tá valendo…
Eu tive um cachorro chamado fidel. Meu irmão, na época comunista clássico, achou falta de respeito. Era uma homenagem
De nomes mais conhecidos, também tive uma gata chamada Apolonia (em homenagem a Apolonia Vitelli Corleone) e uma cachorrinha chamada Ivone (a de Terras do sem Fim, namorada de Antônio Vitor antes dele sair de Estância pro sul da Bahia)
Em tempo: eu jamais comeria cachorro, gato ou barata. Os dois primeiros por afeição, o terceiro por repugnância.
Isso em condições mínimas. Entendo que na fome se pode fazer até pior, mas não quero pensar nisso rsrsrs
(toda vez que quero comentar preciso escrever nome e e-mail. Tu desabilitou a opção de já deixar salvo pra não precisar preencher toda vez? Terceiro comentário seguido e sempre preciso escrever tudo de novo).
Grilo, eu acho que isso é configuração do seu browser. Eu não mudei nada aqui.
Se for labrador parece que a carne é macia.