Acabo de saber que Bob Hope morreu.
Duvido que um brasileiro normal com menos de 30 saiba quem foi ele. Mas quem, como eu, cresceu assistindo à Sessão da Tarde no final dos anos 70, quando a TV exibia uma enxurrada de filmes americanos dos anos 40 e 50, deve ter visto pelo menos uns cinco filmes dele. Ele era bom, e engraçado. Era provavelmente um dos grandes nomes do humorismo americano — o que quer dizer mundial. Fez uma dupla famosa com Big Crosby em filmes como Road to Morocco, Road to Bali, Road to Rio e Road to Putaquepariu, uma dupla que Jerry Lewis reeeditaria com Dean Martin. O meu preferido era The Paleface.
Ainda não li os obituários que vão pipocar mais tarde e nos jornais de amanhã. Mas fico imaginando a vida que esse cabra teve: foi rico, famoso, foi casado com a mesma mulher por quase 70 anos, todo mundo gostava dele, era bom jogador de golfe e, para contrariar o ditado de que o que é bom dura pouco, viveu 100 anos. Acho que ele não tem do que reclamar, não tem mesmo.
Esse povo todo, com quem cresci, está morrendo. Daqui a pouco é a vez de Jerry Lewis. E aí vai ser sacanagem demais.
Hummmmm num sei quem é não… só o nome. Quer dizer, não tô ligando o nome à pessoa.