Nas barcas o passageiro tem apenas a vista da baía de Guanabara para se divertir. No catamarã, com janelas com insulfilm, resta-nos a televisão e uns episódios antigos de Mr. Bean. É óbvio que os passageiros das barcas não apenas pagam menos, como têm à disposição uma vista muito mais bonita. Mas ontem, pela primeira vez, percebi que Mr. Bean, odiado por mim até há pouco, não é ruim: pelo contrário, é capaz de belíssimas gags visuais, em algo que mistura Tati e Buster Keaton. E o episódio que eu vi, Goodnight Mr. Bean, é de uma crueldade espantosamente hilariante.
Estou precisando dar umas risadas para aliviar minha TPM. O tal Mr. Bean seria bem útil. Isso me fez pensar: existem coisas chamadas supérfluas. São aquelas que podem ser deixadas de lado, que são desnecessárias. Puxa… Essa é uma definição injusta. Muitos supérfluos são paradoxalmente fundamentais para nossa felicidade. E um pouquinho felicidade (essa fadinha colorida que nunca vem pra ficar de vez na vida), é importante, útil, funcional, fundamental… VITAL. (Ai… Que inveja de você, Rafa! Vou mandar – só não sei quem vai fazer isso pra mim, nem como – bom… vou mandar inundar BH só pra poder andar de barco pra baixo e pra cima! Veneza brasileira… )
assista Mr Beam em Jonhnny English. vale a pena!
eu tenho de mim, pra mim mesmo, que atkinson é um gênio
(nem tanto .. mas é bom)
MR BEAN E MUITO ENGRAÇADO… SÓ ISSO.