Muita gente compara os 6 milhões de judeus mortos pelos nazistas aos 20 milhões de negros escravizados no Novo Mundo. Mas a conta não é essa. O que torna o Holocausto diferente é que os nazistas montaram uma máquina para matar em larga escala, algo até então inédito na História, e a razão era puramente racial.
Com o fim da II Guerra Mundial as coisas melhoraram, e muito, para os judeus. Se o anti-semitismo foi regra até então, depois disso todo mundo passou a ter vergonha de dizer que odeia judeus. Foi um avanço.
Acontece que de lá para cá foi-se criando a percepção esquisita de que, de repente, os judeus passaram a monopolizar o papel de vítimas do mundo. Há uns cinco anos alguém resolveu fazer um memorial ou algo parecido em homenagem aos homossexuais mortos pelos nazistas (a bicharada foi tão perseguida quanto os judeus, embora não pelos mesmos motivos). Os judeus de Nova York chiaram, e a tal homenagem morreu. Há vários outros exemplos.
Em “As Origens do Totalitarismo”, Hannan Arendt chega a justificar a raiva que o povo alemão sentia dos judeus pela sua riqueza (como se todo judeu fosse rico, o que até justificaria boa parte das crenças absurdas anti-semitas). Ela até inventa o conceito de “riqueza que não explora”, o que é uma pérola da imbecilidade, mas compreensível pela sua origem.
Mas as coisas pioraram, mesmo, por causa das atitudes tomadas pelo Estado de Israel.
Que postão! Eu tenho um primo que é especialista em judeus.
Eu quero uma esposa judia. :c) As famílias mais bem estruturadas que conheço são judias… e as mães judias são ótimas. ;c)
Será que são bem estruturadas, Alter? Ou simplesmente conseguem parecer bem estruturadas? Puxa… Ultimamente a palavra que mais se aplica a mim é “niilista”. Será que isso tem cura? E será que quero me curar?
Não tem cura…rs