— Eu queria registrar uma ocorrência. Furtaram minha carteira, com todos os meus documentos.
— Certo. Nome, por favor?
— Rafael Galvão.
— Tem algum documento aí?
— Minha carteira…
— Ah, claro. Data de nascimento?
— 20/02/71.
— Idade?
— …
— Idade?
— 33 anos.
— Residência?
— Blá blá blá, Ed. Stephanie.
— E… S…
— Não. S-T-E-P-H-A-N-I-E.
— OK. O que tinha na carteira?
— Isso, aquilo, um cartão de crédito Diners, aquilo, isso.
— Eu não sei escrever Diners.
— D-I-N-E-R-S.
E digitando lentamente, lentamente, lentamente, as unhas muito sujas, aliança no anular direito, ele escreveu que moro no edifício Esphane.
Onde vc perdeu essa carteira?
Pode dando a ficha !
um xero
Criquinha
Digitando lentamente= catando milho!? rs
Como mebro da SSP/SE, onde ocupo o cargo de escrivão de Polícia concursado, venho atestar o péssimo nível profissional da maioria dos “agentes auxiliares de Polícia Civil”, denominação dada a um grupo de servidores que ingresseram no Estado através dos flamigerados “trem da Alegria”.
Tomahawk, ocorreu o mesmo comigo. Tive vontade de tomar o teclado do cara e eu mesmo fazer a ocorrencia (era no Word). Pra completar, o delegado nao estava presente e o proprio agente-digitador assinou o B.O. (detalhe, a delegacia era plantonista).
… so no Brasil, e em Aracaju(SE).
[]s Timtim.