Dou à moça o número do meu segundo celular, o de Aracaju, e ela comenta, comparando com o do Rio:
— Você escolhe a dedo os números dos seus celulares?
— Nunca escolhi nenhum. É que as atendentes sempre vão com minha cara. Olho pra elas com cara de menino ingênuo pensando “você é gostosa” e elas cuidam de mim. Sempre funciona. E ainda perguntam se quero trocar o número. Eu nunca troco. Não faria uma desfeita dessas com moças tão gentis.