Há coisas que me tiram, definitivamente, do sério.
Não é a dor lancinante ou os abismos a que pode descer a alma humana; não é o amor em suas formas mais alucinadas, mais sem razão e sem noção, daquele tipo que faz a gente desdizer tudo o que disse, fazer tudo o que jurou não fazer, e cuja única recompensa pode ser um olhar ou um toque; não é a injustiça, porque a tudo isso eu posso simplesmente virar a cabeça, fingir que não existe, que o meu mundo é outro e não há nenhuma tangente que ligue os dois.
O que realmente me emputece neste mundo injusto é quando alguém tem uma grande idéia antes de mim.
E esse sujeito, de uma igreja cujo nome me recuso a dizer por puro despeito — mas que não é a Universal –, deu um dos mais duros golpes na Igreja Rafaélica de Todos os Tostões que eu já vi.
É duro quando você acalenta um projeto durante a maior parte da sua vida e, de repente, algum pastor analfabeto e fanatizado tem um insight e realiza, em minutos, o que você demorou anos planejando.
Mas mesmo cego pela raiva faço questão de ser justo. E tiro o chapéu para o pastor que não teve a mínima vergonha de ser desbragadamente honesto. Esse é um homem que admiro, um homem igual a quem quero ser quando crescer. Seja ele quem for, é de uma transparência que chega a ser cândida.
O Hipercard é um cartão de crédito regional, forte nas classes C e D por não exigir renda mínima nem anuidade. A foto é do Márcio Dantas, e a idéia foi da Kadydja Albuquerque.
Oh, meu Pai, como este mundo é injusto.
rola cheque pré? 😉
ué. com PRAZER não é mais CARO?
Será que eu entendi direito? O pastor aceita contribuições com o tal cartão de crédito? é isso?
Genial!!!
Ciao.
Rafael, ao invés de desanimar, vai lá e propõe uma franquia! Uma sociedade, comissionamento, propaganda, qualquer negócio. Porque, com certeza, vai rolar muito dinheiro nessa aí. Que puxa, como eu queria ser espertinha assim.