Seguindo a deixa do Smart:
1- Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Sinceramente? Esqueça aquelas grandes obras literárias. Eu queria mesmo era ser um livro de Sidney Sheldon ou Harold Robbins: rico, canalha e depravado.
2- Já alguma vez ficaste perturbado/apanhado por uma personagem de ficção?
Talvez o melhor personagem de ficção, o mais complexo e mais rico, seja Lucien de Rubempré, née Chardon.
3- O último livro que compraste?
The Press and America, Emery e Smith.
4- Os últimos livros que leste?
A Cavalaria Vermelha, Isaac Babel, e A Mulher do Próximo, Gay Talese.
5- Que livros estás a ler?
Os Escombros e o Mito: A Cultura e o Fim da União Soviética, de Boris Schnaiderman, Soldier’s Pay, William Faulkner, e Crime, Sociologia e Políticas Públicas, do Guto.
6- Que livros que levarias para uma ilha deserta?
Faço uma troca: prefiro levar 5 mulheres. Essa coisa de livros é superestimada.
Mas a pergunta não é sobre saliência e eu tenho que responder. Portanto, desde que satisfeita essa condição, deixa eu ver:
A Comédia Humana, Balzac: são, ao todo, 89 títulos, entre romances, contos, novelas e uma “fisiologia”. Mas, para mim, é uma obra só. Na verdade não precisaria levar mais nenhum.
Memórias de um Revolucionário, Victor Serge: já que, em tese, eu e meu harém estaríamos começando uma nova civilização, o livro do Serge serve para dar uma certa direção ética ao novo mundo.
As Flores do Mal, Baudelaire: um dos poucos livros de poesia de que eu gosto.
A Ilíada, Homero: longe de ser o meu livro preferido, mas é a base da literatura mundial. Fazer o quê.
As Aventuras de Tom Sawyer, Mark Twain: li quando era criança, continua sendo o meu herói favorito.
E a obra completa de Dostoiévski, Mann, e tudo aquilo que eu ainda não li.
7 – Quatro pessoas a quem vais passar este testemunho e porquê?
Rapaz, sobrou alguém? Então lá vai: o Alex, o Ina, a Tata e o Marcus.
*hohoho*
Adoro Sidney Sheldon. Robbins já é depravado demais, canalha demais.
E discordo que não seja um grande obra literária. 😉
Sr. (a)!
Sidney Sheldon, é um escritor cosmético, o típico intelectual da burguesia, apologético, mediocre. escreve por receitas e formulas. É um escritor mediocre que injeta a superficialidade na veia das pessoas. Idealizador da série casal 20, e Jeannie é Um Gênio. Já foi tarde. Prestou um deserviço a cultura e a humanidade. Quem procura cultura sabe ver o que é arte e o que não é. Quem procura entretenimento embarca sempre na industria do passa-tempo, do divertimento pelo divertimento, do descompromisso com a vida. a Pior coisa na vida é o passa-tempo pois é desprovido de vida é ocupado pela arbitrariedade pqueno-burguesa. È por ai que se organizam as gangues da classe média alta e queima mendigos e indios.
Um abraço fraterno a todos;
Runildo