Fui visitar um amigo n’O Globo, no começo de agosto, e aproveitei para dar um beijo na Tata. Quando o sujeito viu que eu a conhecia, começou a falar coisas dela. Muitas coisas.
Mais tarde, diante dos chopes no Devassa, eu percebi algo que nunca tinha visto com clareza:
“Tata, você é a Renata Maneschy!”
Tem umas coisas que a proximidade e a amizade fazem a gente não perceber, ou simplesmente esquecer. O fato de a Tata ser, hoje, a designer de notícias mais premiada do Brasil é uma delas.
Quando ela me disse que estava concorrendo ao último Prêmio Esso, no fnal do ano passado, eu fiquei feliz, e fiz um post comemorando e torcendo. No entanto, quando ela venceu, eu simplesmente não liguei. Entre indicação e premiação eu já tinha visto os concorrentes, e sabia que a Tata ia ganhar. E assim o prêmio mais importante do jornalismo brasileiro foi encarado por mim como algo trivial.
São quatro Prêmios Esso, marca que raríssimos jornalistas, em qualquer área, conseguiram até hoje — se é que conseguiram. O Prêmio Esso é o Pulitzer brasileiro. Além disso há vários prêmios internacionais, dos quais eu só lembro agora de alguns da Society for News Design.
Na casa da Tata vi que alguns desses diplomas estão jogados ao lado do seu computador. Parte desses prêmios vieram se acumulando ao longo do tempo em que eu a conheço, e talvez por isso, por ela ser principalmente a companheira de risadas e de longas conversas, eram como se fossem uma coisa natural. Eu já os tinha visto, mas tinha dado a eles a mesma importância que a Tata parece dar. Só que isso não é natural, não é como um elogio dado por um amigo, não é como este post; é algo que apenas os mais talentosos conseguem.
E a Tata ainda não tem 30 anos.
Como se não bastasse, tem o Vítor. É uma figura, o rapaz. Além de ter dado o post da Tata de que mais gosto, é um dos sujeitinhos mais criativos que eu conheço, e entendo que ela tenha saído da Folha de S. Paulo para ter mais tempo para ele. Se eu tivesse um décimo da capacidade que o faz inventar histórias mirabolantes, misturar fantasia e realidade em uma dose que muitos escritores crescidos não conseguem, eu seria um sujeito mais feliz.
Naquela noite, no Devassa, eu percebi uma coisa que ainda não tinha visto: não importa como ela veja a si mesma. Sob todos os aspectos, a Tata é uma vencedora.
Eu ganho 2 comentários a mais no blog e já fico todo feliz, enquanto a mulher aí ganha prêmio atrás de prêmio como quem pega o contra-cheque no banco.
E olha só a injustiça do mundo: ainda é bonitona!
Não sabia disso tudo. Tata é demais mesmo.
Meus parabéns pra ela. Merece tudo isso e muito, muito mais.
Ecco, é vero. A Tata é foda. E gata. 🙂
Como diz o Bia, a Tata é massa. 🙂
Bacana a sua homenagem, Rafa.
A Tata é 10!!!
Beijão pra vcs!
Ela merece, todos sabemos disso.
Rafael, eu sequer conheço a tata. Mas, ela parece ser realmente uma mulher muito foda.
Vc disse tudo, realmente tudo, até qd mencionou a forma como ela se enxergava ….
se ela confiasse nela um pouquinho mais nem teria nem graça pras outras mulheres …
deixa assim… 😉
Uma excelente homenagem. Uma prova de amizade e de estima assim é maior que um prémio Esso. Bonito de ler.
Francis
Cara… tô morrendo de ciume.
Tata: te pego na esquina!
a Tata é O CARA!!! hehehe
rafa,vc é um filho da puta rodeado de gente mega talentosa…algumas sao humildes e modestas( como eu) outras ganham o ESSO…mas nao se sinta menos nao!! vc deve ter um pouquinho de talento pra angariar esse povo todo a sua volta!!! beijocas
Eu só consigo pensar na Devassa!
Eu já tinha notado que ela é mesmo uma mulher especial. Só não sabia que o mundo do jornalismo tinha descoberto antes.
As vezes a vida é tão corrida que a gente esquece de dizer aos amigos o quanto gosta deles. Parabéns, Rafa! Lindo post.
Mas mas mas ¿o q é uma designer de notícias? Explica aí pros pobres mortais. Falando assim, sem explicar, parece coisa de estado totalitário…