Eu assisti a “Titanic”. Duas vezes. Nas duas, fui para fazer companhia; saí do cinema impressionado com o artesanato brilhante do filme e com o clichê que era o seu roteiro, e fazendo comparações injustas com “Encouraçado Potemkim”.
Mas da segunda vez, de saco cheio por estar ali, precisei recorrer a pequenos estratagemas para suportar as quase 3 horas de filme.
Perto do final há uma cena melosa — mais que a média — em que uma mãe coloca seus filhos para dormir sabendo que é a última vez. Corta para o navio praticamente na vertical, com as pessoas despencando e se estabocando nas ferragens navio abaixo.
Fiz minha própria sonoplastia: “Ai! Ui! Ai, aí não! Plaft! Ploft!”
Do meu lado uma menina de seus 11 anos, em prantos, me olhava com todo o ódio de que uma criança é capaz.
Acho que naqueles poucos segundos destruí naquela menina quaisquer vestígios de fé no gênero humano.
hehehe… Foi seu dia de imitar a moça que ficava conversando no cinema durante o filme, e que foi assunto de um post anterior? É por essas e outras que o Paulo não gosta de ir ao cinema. 😉
hahahahaa rafinha.. você me mata de rir…. Sensível e sutil como um paquiderme…. Depois volta la no kit pra você ver o novo template?? ;))) Beijos!!!!!!!
Vc é mau!!…rs