De Giovanna Bartucci (psicanalista e ensaísta, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae; é assim que ela assina), analisando o cinema de Almodóvar em um ensaio publicado na D.O. Leitura chamado “Almodóvar ou o desejo como universo”:
O “fato fílmico” nasce, então, do filme feito, definido como um discurso significante localizável. Em outras palavras, o fato fílmico abrange a construção das imagens, a condução expressiva do relato, o desempenho dos atores, ou seja, tudo aquilo que confere ao texto que daí resulta o estatuto de discurso.
Acho que ela quis dizer o seguinte: um filme é um filme.
Mas o melhor mesmo são algumas das outras partes do ensaio:
Talvez devamos, de fato, levar em consideração que ainda que a fixação da pulsão parcial no circuito primário de satisfação esteja presente tanto na neurose, quanto na perversão, as pulsões parciais (libidinais) designam uma geografia dos prazeres erógenos do corpo.
Tudo isso para falar de “Ata-me”. E se você não entendeu nada, por favor, sente-se aqui ao meu lado.
Por essas e outras, estou à beira de um ataque de nervos e prestes a me tornar um ludita vernacular.
Hmmm… Olha o título para um ensaio: “O fato fílmico como expressão imagética da pulsão de morte dos luditas vernaculares”.
Meu caro, vc ainda acredita em psicólogos ensaístas? Fala sério! 😉
isso tudo pq a carne é tremula.
Ou é pq a carne pensa? Não no caso dela …