Sergipanos não gostam quando falamos mal de sua terra, mas quando eu vinha passar férias aqui aqui os capítulos das novelas da Globo eram exibidos com um dia de atraso. Fim dos anos 70, começo da década de 80, isso. Não havia antena para transmissão direta por satélite, algo assim. As novelas começavam na terça-feira, e as reprises do último capítulo eram na segunda.
Eu odiava novelas. De coração. Odiava porque em alguns dias da semana era obrigado a deixar de ver algum filme ou enlatado americano na TV Itapoan para que minhas irmãs assistissem àqueles dramalhões, na divisão do monopólio da TV que minha mãe foi obrigada a realizar para satisfazer nossos interesses conflitantes.
Mas a idéia de rir da cara dos tabaréus era muito mais atraente. Quando chegava aqui, me divertia em contar o que iria acontecer naquele capítulo. E pelo menos uma vez tive a sorte de chegar no dia do final de uma novela.
Não sei se uma coisa tem a ver com a outra, mas hoje, mais de 20 anos depois, tenho uma facilidade enorme de me situar no tempo a partir da novela que a Globo exibia. Por exemplo, quando passava “Cabocla” eu morava na Barra, mas em “Plumas e Paetês” eu morava na Graça. E essas coisas que eu detestava hoje passam a ter um significado que jamais sonharam em ter. Se tornaram referenciais.
Goste ou não delas, as novelas da Globo fazem parte da vida de cada brasileiro. É como uma música de Roberto Carlos. Você pode não gostar do sujeito mas, se não é surdo, conhece pelo menos umas 20 músicas dele.
É por isso que quando vejo um remake como “Cabocla” sendo feito, algo me dá a sensação de que estão exumando um cadáver que deveria permanecer sob sete palmos. Assisti a um capítulo da novela, e embora tenha visto pedaços do original em 1979 e lido o livro dois anos depois, não lembro de quase nada além de Fábio Júnior e Glória Pires. Me faltam elementos de comparação, e talvez por isso, se eu fosse capaz de um julgamento imparcial, diria que a novela parece muito boa, bem feita, com uma atmosfera agradável. Mas para mim não é, porque não tem Nélson Gonçalves cantando que “teu olhar está me dizendo que você está me querendo, que você gosta de mim”.
pow.. tava sentindo falta da minha leitura diária…e nenhuma falta da cabocla.. a unica novela de q sinto falta é saramandaia, porque a dona redonda explodia e eu acho q vou explodir tambem!!! beijos
Tbém sofri na mão de minhas irmãs mais velhas,que monopolizavam a TV.
E tbém andei me perguntando sobre esta novela “ressurgida das cinzas”…
vc é velho, hein rafa! eu também odeio de paixão novelas. argh!
EeEeEeE!! rafaaaaaaa
vc e seus comentarios =)))
vc nao fala mas muitos falam né?
graças a Deus há exceções pra tudo
beijao pra vc
=*
fica com Deus
To eu, Dani e mais outras TODAS em TPM .. correeeeeeeeeeee … hahahahahahahaha
entao so passei pra deixar um xero …
beijocas
Criquinha
tá cheio das MOÇA, hein rafa?
Gostaria de saber como conseguiu capítulos da novela cabloca 1979!
eu tb odiava novelas,mas plumas e paetes representou demais p mim,foi um dos referencial de minha infancia,valores da epoca q nao voltam mais.me lembro da maria claudia,do mario gomes da savalla no auge…hj a globo so passa lixo e com fins comerciais.Queria muito rever essa novela……tenho apenas 6 capitulos……nostalgia machucaaa!!!
GOSTARIA MUITO SABER SABER QUEM TEM A NOVELA PLUMAS E PAETES E PODERIA ME VENDER .
GRATO
NELSON
sei q s emissora SIC DE PORTUGAL REPRISOU PLUMAS E PAETES, E também a GNT portuguesa também o faz, queira comprar a novela, pricipalmente pela atuação de Elizângela q interpretava uma personagem q queria ser cantora ,(na verdade uma alusão a ela) ,e ao mesmo tempo disputava o amor de mário gomes (angelo) com outras beldades da época, foi um dos seus melhores papéis , e guardo no coração esses momentos de pureza e de nostagia,,,daria minha vida pra q isso tudo voltasse!!!!!