Achando graça em um post da Dani, em que para dizer que ser recifense é ser isso e aquilo ela investe desnecessariamente contra a velha e boa baianidade, dizendo que ser recifense é “ter orgulho de dizer que o sonho do baiano é ser carioca e o do cearense é ser pernambucano”.
Pois é, Dani. A verdade é que não sabemos o que é ser baiano, porque normalmente temos outras coisas para adiar, e nossos próprios umbigos para admirar. Dizem que o Rio é lindo; mas em nossa sabedoria, sabemos que lindo mesmo é uma neguinha da bundinha empinadinha, quebrando numa roda de samba na Engomadeira.
Mas vamos lá, vamos tentar definir. Ser baiano é… Ser baiano é… Olha, minha preta, deita aqui do meu lado, faz um cafuné em mim e depois a gente pensa no assunto, tá?
Ou não.
Originalmente publicado em 6 de novembro de 2003
Salve, meu rei
Uma coisa que penso sobre a baianidade é que ela estará sempre pérmeãndo essa coisa odara que existe no brasileiro enquanto subproduto equivocado do supremo ser baiano.
Mas – agora talvez sério – penso tb que os cariocas estamos cada vez mais sem identidade carioca. A gente aqui tá cada vez mais globalizado, e isso é uma tremenda besteira. Assim, nem o IFP vai dar jeito. Quer apostar?
[]´s
Como cearense, senti-me ofendidíssimo pelo post, que, subliminarmente, aventa a possibilidade – ínfima eu diria – de que os alencarinos tem auto-estima tão miserável que prefeririam ser naturais de uma cidade que se localiza entre dois esgotos.
Aviltada és, ó naturalidade arataca, que a mídia já quis transformar em caiçara e até em caribenha. Objeto e objeto. O cearense, raça mais adaptável do mundo, só se rende realmente a uma coisa: aos cariocas. Ficam lamentavelmente de quatro. Basta perguntar as horas chiando os esses na Volta da Jurema que você já arruma que-de-comer. Injustamente, chegamos cearenses na Muy Leal e Honrada (caralhos que é) e morremos paraíbas, afinal, nascemos em qualquer ponto acima do paralelo que passa sobre Niterói. E salvo raras exceções – como a minha, claro – sem comer ninguém.
Pernambucano é a porra.
Rafael Galvão, acho que vossa senhoria anda escondendo dinheiro na cueca! Sim senhor, todos sabemos das suas ligações com o PT e com publicidade e agora, justamente num momento de crise, você some! Não posta nada novo a vários dias…
Não que esteja ruim reler os velhos posts, mas seu sumiço só pode dizer uma coisa: está se fazendo de morto e preparando a defesa pra quando vierem revistar sua gaveta de roupas íntimas ou seu maleiro… hehehhe ;-P
Recetemente um amigo baiano protesto numa roda de buteco porque pesquisadores paulistas descobriram os fósseis de uma preguiça gigante de 3 mil anos no interior da Bahia. Segundo ele, seria mais uma sacanagem de paulistas com os baianos querendo dizer que a preguiça na Bahia é uma força ancestral.
Bom final de semana e descanse bem. Um abraço.
Galvão, vem para o Rio, deixa eu te fazer homem e para de ficar reprisando esses posts.
Já tá tudo preparado pra qnd vc chegar.
Bjos
Fala Rafael,
cheguei aqui não sei como. Mas gostei do blog e vou ler com calma.
Sou Carioca, mas aprendi que esse negócio de “carioca é melhor”, “pernanbucano é isso”, “baiano é aquilo” uma coisa meio sem sentido e uma expressão da nossa pequenez.
Falo isso por experiência própria, não é contra ninguém. Sempre tive uma antipatia por paulistas. Gratuita, burra. Ao longo dos últimos tempos conheci tanta gente legal de São Paulo, paulistas e paulistanos, que hoje tenho uma imensa vergonha de ter pensado assim um dia.
Agora, quanto a argentinos e americanos, estou esperando alguém me convencer. Ninguém é perfeito, né?
Abraço. Volto para ler.
Roger:
Seu dedo-duro.
Coisa feia. 🙂
Roger, a cueca do Galvão cabe mais dinheiro, já que em outro post ele disse que perdeu o pau na guerra do golfo. Não sei porque a Carol ainda tem esperanças…
Carácoles, por isso que de repente um bocado de gente foi parar lá hehehe.
Só recebi por e-mail o “troço”, não fui eu que inventei não.
kkkkkkkkkkkkkkkkkk….vc escreve mt bem, neguinho…rs. E, como carioca, digo que adorei o texto.