As delícias do home schooling

Infelizmente, o Hermenauta já falou sobre o assunto antes de mim.

Mas isso aqui é só para lembrar: a defesa do home schooling — o direito de qualquer cidadão a educar seus filhos em casa — no Brasil, como é permitido nos Estados Unidos, é um crime contra o país.

O diálogo a seguir poderia acontecer no interior de Alagoas, mas poderia também acontecer em qualquer grotão de São Paulo:

— Por que o senhor tirou seu filho da escola?

— Ah, dotô, agora ele tá fazendo romiscúli comigo. Eu tô ensinando ele.

— Mas por que ele está ali, cortando cana?

— Ele tá tendo aula prática de… De… De pranta.

— Certo. Então assine aqui, por favor.

— Onde é que eu boto um X?

Troque “cortando cana” para “vendendo bala no sinal”, e o diálogo seria possível em absolutamente todo o país.

42 thoughts on “As delícias do home schooling

  1. Pior é que ele não deixa de ter uma certa razão… a escola pública brasileira tem matérias muito próximas disso: Como desviar de reboco que cai, “Tiro ao professor”, futebol de trincheiras, ocupe-se enquanto o professor não aparece…
    É uma lástima!

  2. Mas, Rafa, home schooling não significa que no final o estudante terá de passar por um conjunto de testes que garantam que ele aprendeu todo o exigido, como se estivesse na escola?
    Tudo bem, aí vamos ter o problema da corrupção e etc, mas essa já é outra história.
    Também entendo que, só o fato de o suposto aluno ter de fazer uma ou mais provas não garante que ele esteja estudando em casa, mas deveria haver uma espécie de avaliação contínua, por exemplo de dois em dois meses. Se o aluno não tirasse uma espécie de nota mínima, ou ele iria para a escola ou então os responsáveis teriam de responder pela falsa home schooling. Se o sistema funcionasse assim teu argumento não estaria derrubado?
    Eu não sou muito a favor da home schooling, mas por causa de outra coisa: prá mim a escola tem a função de socializar uma pessoa, além de ensinar o conteúdo cecular. Esta função seria prejudicada em uma home schooling, acredito. Seria legal ver aqueles garotos mimados saíndo do terseiro ano sem terem conhecido muita gente longe do seu círculo social, totalmente tapados em relação ao resto do mundo, achando que tudo sabem e tudo podem … bom, se bem que mesmo indo à escola eles já são um pouquito assim … vai saber.
    Marlon

  3. Ummm me lembrei do filme “Meninas Malvadas” kkk
    mas sem a cana, o sinal e as balas, hehehe

    Abraços Rafa !!!

  4. Para mim, escola é somente para cumprir lei deste país feito de retardados e prover algum, infelizmente nem sempre bom, relacionamento social. Meus filhos eu educo em casa, até porque, o que interessa que é filosofia, política, história verdadeira, não ensinam na escola mesmo. Se dessem essa educação os políticos atuais que comandam o país estariam na cadeia; sempre ressalvando as poucas exceções.

  5. Marlon e Malavolta,

    A exigência de testes posteriores não muda nada. As vantagens contidas na possibilidade de tirar uma criança da escola são muito maiores que a possibilidade de punição no futuro. O resultado seria uma massa cada vez maior de analfabetos.

    Home schooling, definitivamente, é solução para as camadas mais ricas da população (e mesmo assim apenas para uma parte delas). Mas esses ricos não têm problemas, porque podem pagar um São Bento da vida. Seus filhos não têm problemas de formação escolar. Quem tem problema, quem usa o sistema educacional público é pobre. E muitas vezes, a possibilidade de trabalhar é mais atraente — quando não extremamente necessária — do que formação escolar, por precária que seja. É, digamos, improvável que um aluno consiga aprender algo em casa de pais analfabetos.

    Defender o home schooling no Brasil não é só miopia, é o resultado de uma atitude canalha de uma elite que só pensa nela.

    E Malavolta… “Se dessem educação verdadeira os políticos atuais estavam na cadeia” é excesso de forçação de barra. Os políticos atuais, bem ou mal, herdaram um sistema apodrecido, que não conseguiu conjugar o binômio qualidade + universal no ensino público. Nisso eu incluo até partidos de centro-direita como o PSDB. Bem ou mal, com as condicionantes do Bolsa Família o governo atual está fazendo mais do que o que historicamente se fez no sentido de garantir, efetivamente, a presença das crianças na escola. Pode não ser suficiente, ainda, mas é um quadro melhor do que o anterior.

  6. “os políticos atuais que comandam o país … ”
    putaquepariu
    mas de onde vc saiu?
    po … mas são somente “esses” que fazem “tudo” errado é? nossa … santa amnésia …
    agora, engraçado é falar de educação a “políticos”, como se esses fossem alguma entidade dissociada na vida real.
    pô, político é gente como a gente, e se vão mal … bem
    😉
    abrassssss

  7. Rafael:

    A Bolsa Família, no que tange a educação é o Bolsa Escola, que não foi feito por esse governo, mas apropriado indebitamente do governo anterior. Concordo que o governo anterior realmente não fez nada na educação, uma vez que simplesmente manter uma criança na escola não é educar.
    Em suma; esse governo não faz nada, mas não se esperava nada, uma vez que educação não é o seu forte. Do anterior se esperava tudo, uma vez que o dito cujo era “professor”, mas não prestou nem para ser acusado de corporativismo por favorecer sua classe profissional; foi um traidor, covarde e incompetente. Rafael: apesar da sua explicação, como pode ver, minha posição continua a mesma; e tenho razão.

  8. Alexandre Pinheiro:

    Se você quer defender gente sem vergonha, devia procurar se eleger e ser um desses políticos desclassificados (eu fiz uma ressalva que há, alguns, políticos bons). O brasileiro vota mal por ignorância e elege aproveitadores. Não venha com essa de que é tudo gente. Isso desmerece quem presta e é honesto. Se quer comentar em blogs tenha poder de discernimento. Seja firme rapaz.

  9. O problema não são pessoas ignorantes e pobres que tiram os filhos da escola, geralmente por estrita necessidade – daí a existência do Bolsa-Família que essa legião de neo-lacerdistas insiste em chamar de puro clientelismo. O problema para mim são todos esses insanos de carteirinha que eu vejo escrevendo para e em blogues, vomitando raiva e ressentimento contra o próprio país em que eles vivem, como se não tivessem nada a ver com ele, como se os problemas todos do país fossem por causa dos outros e nunca também deles mesmos. Garanto que esses doidos todos iam logo se animar a adotar o romesculim, que aliás nos EUA é a preferência número um de todos os fanáticos religiosos que acham que o genesis é uma descrição científica da criação do universo, que Deus permitiu que Bin Laden atacasse os EUA porque o aborto foi legalizado e que o Tinky Winky dos Teletubbies é um homosexual pervertido.

  10. Políticas de transferências sempre existiram e existem em vários países.
    O bolsa-escola símbolo do petismo foi criado por Cristovam Buarque, quando ainda era do PT, durante sua gestão no governo do Distrito Federal. E se não me engano o programa também era aplicado em Campinas do Palocci
    FHC copiou CB do PT e não mudou o nome, ou apelido, já que o nome oficial era Programa Nacional de Renda Mínima. E justiça seja feita a sua única nacionalização eh eh eh.
    A lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004 diz claramente que o programa bolsa-familia seria uma unificação do bolsa escola, do PNAA, do Renda Mínima, do Auxílio gás e do cadastramento Único do governo federal. Portanto o que se estava criando era uma maneira mais competente de gerenciar esses programas.
    E como não queremos somente presidentes criativos e sim competentes, ponto para este governo.Há pesquisas (nos Estados Unidos, eu não as ví só lí por citação) que apontam um certo favoritismo dos des-escolados no quesito sociabilidade.
    Mas dai afirmar que o domicílio seja o ‘locus’ apropriado para um currículo pleno vai uma distância.
    Mas acima de tudo, é na escola que aprendemos a conviver com gente boa, com estúpidos, chatos ou prepotentes.

  11. Eu defendo a existência da opção pelo home-schooling, e em grande parte porque conheço de perto a nhaca que é o sistema de educação pública do país. Aliás, não existe fábrica maior de analfabetos no país.

    Se defender uma idéia é canalhice ou um crime contra um país, foda-se.

    Mas se não é a solução para o país deveria ser uma opção para os pais devidamente alfabetizados, ué.

  12. Diego Malavolta,

    Parabéns, você acaba de inventar um conceito totalmente novo: o de “apropriação indébita” de políticas públicas.

    Se você tiver alguma idéia sobre como governos farão obras e outras atividades que duram mais de 4 anos, por favor nos avise.

    André,

    Por um simples motivo, algo que cientistas sociais no Brasil chamam de “americanização perversa”: quando você permite às elites escaparem do sistema público, o sistema público inexoravelmente se deteriora porque os pobres não têm poder de pressão sobre a burocracia.

  13. Hermenauta:

    Eu tenho a resposta para sua pergunta. Para que um governo possa dar continuidade a uma política pública de outro governo que ele acha eficaz, basta dar o crédito a quem merece e não mudar o programa de nome (BOLSA ESCOLA para BOLSA FAMILIA) e dizer que é sua. Antes que você diga, eu sei que o Bolsa Família é mais amplo que o Bolsa Escola, porém isso não tira o mérito do Bolsa Escola e esse governo não tem a hombridade de admitir isso. Você pode e deve dar continuidade a políticas públicas que estão corretas, mas deve pagar reconhecendo que a implantou. Entendeu o quem é apropriação indébita de políticas publicas?

  14. é somente a clase política que não vai bem né …
    o povo é ótimo, não joga lixo na rua, não depreda, não dá balão em oitenta conto do bolsa família, sem precisar ….
    creio que quem não discerniu sobre o que eu disse, foi vc
    😉

  15. Hermê e Kenji,

    Hermê, não é apenas o fato de que se as elites saírem do sistema educacional ele entrará em colapso. É porque, em primeiro lugar, do ponto de vista das elites isso importa pouco, até porque home schooling é usado por muito pouca gente. O estrago seria feito nas classes mais baixas, porque essas teriam o direito legal de tirar seus filhos da escola. Qualquer lei que permita a educação domiciliar para ricos seria obrigatoriamente extensível a pobres, para quem 10, 20 reais que os filhos tragam para casa no fim do dia fazem a diferença entre a vida e a morte. Entre trabalhar e garantir a sobrevivência e estudar para garantir um futuro melhor, não há uma escolha real. O resultado de uma lei desse tipo seria uma tragédia para o país, o maior retrocesso em 200 anos de história nacional.

    A não ser, claro, que se inaugurasse um novo tipo de lei no país: “Art. 2: É facultado às famílias com renda superior a 30 salários-mínimos o direito a educar seus filhos em casa”. É essa a idéia que você defende, Kenji? A oficialização de um apartheid social? Ou é — já que é a outra alternativa plausível — o fim da única pequena garantia de que se vai oferecer um mínimo de educação, ainda que de péssima qualidade, ao povo?

    (A propósito, você tem todo o direito de chamar a escola brasileira de “fábrica de analfabetos”. A evolução dos números no país mostram outra coisa, no entanto.)

    Além disso, o Kenji apresenta uma solução para um problema que não existe. Repetindo, educação domiciliar é solução para ricos (e mesmo assim uns poucos deles), que teoricamente podem garantir aos seus filhos escolas de qualidade. Ricos não têm problemas com escolas. Pobres têm. Isso aqui não são os Estados Unidos, Kenji.

    Claro que você tem o direito de defender a idéia que quiser, dizer “foda-se” para quem discorda dela. Assim como todos temos o direito de achar que essa idéia que você defende para o país é uma imbecilidade, que não se baseia sequer em um mínimo de compreensão do estado real do país.

    É isso que você chama pensar o país, Kenji? Porque se for, a palavra adequada não é canalhice. É burrice, mesmo.

    (Adendo: se os ricos querem tirar seus filhos da escola, eles já podem. É simples. Tirem. Eduquem em casa. E em vez dos tais exames do home schooling, que façam exames supletivos quando chegar a hora. Vai dar no mesmo. Como eu disse, rico não tem problema.)

  16. Não é uma questão de “ricos” contra “pobres” — isso é retórica marxista, que procura ver o mundo através da “luta de classes.”

    É uma questão de direitos, no sentido mais básico: os pais têm o direito de educar os filhos “fora do sistema?” Há bons argumentos tanto para defender quanto para atacar esta idéia, mas é extremamente simplório colocá-la como “luta de classes.”

    Existem vários pobres que educaram seus filhos sem contar com o apoio da escola, assim como existem ricos que para todos os efeitos não foram a um único dia de aula.

  17. Rafael

    O que eu estou particularmente de saco cheio é esse negócio de se ficar fazendo julgamentos morais por causa de opinião. Se você elogia um aspecto de Lula vêm neguinho querendo colocar dúvidas sobre as suas qualidades morais, se você critica o Bolsa Família é egoista e se defende homeschooling é sei lá o quê. Cansa.

    Ninguém está defendendo que o homeschooling seja adotado de forma irrestrita. Poderia-se exigir dos pais diploma de curso superior para participar do sistema. E se é possível fazer faculdade a distância por que não o Ensino Fundamental?

    E o que é rico no caso? Professores da rede pública, bancários, psicologos o são? Eu já trabalhei em escola estadual em Moema, São Paulo, e dava para perceber que muitos dos pais queriam botar o filho numa escola particular, mas não tinham grana para tal, mesmo sendo da classe média. Se você acha que só pobre tem problema com escola, paciência.

    Além do mais como é um sistema barato poderia liberar recursos para o resto da rede. Os pais pobres que eu conheço não participariam do sistema: precisariam pagar por algo que é de graça.

    Embora, repito, defendo como opção, não solução. Embora, considerando que se pode abater mensalidade de escola do imposto de renda e que isso não seria gratuito pouca gente se valeria dele.

    E claro, ninguém falou ainda como resolver o problema da escola dos pobres, que saem do ensino médio sem conseguir ver um filme legendado.

  18. Rafael Galvão:

    Passou isso pela minha cabeça: Diego, Marlon, Bruno Ribeiro, Kelly, Alexandre Pinheiro, Paulo Moreira, FM e mais alguns, são alter-egos do Rafael Galvão. Penso isso porque somente essas pessoas, ou na maioria das vezes, que comentam e debatem. Você tem inteligência e criatividade para fazer isso. Estamos sendo iludidos?

  19. Kenji,

    Não há um julgamento moral da pessoa aqui. Se eu achasse você um canalha não permitiria que você fosse um dos poucos cujos comentários são automaticamente aprovados.

    Mas há, sim, das idéias. Discutir idéias utópicas, que não resistem ao mais básico confronto com a realidade, é no mínimo perda de tempo. Home schooling pode ser válido nos EUA, com uma situação social infinitamente melhor que a nossa. Aqui é pedir para aumentar o problema do trabalho infantil e do analfabetismo. Reconhecer essa realidade me permite julgar uma idéia.

    Definir direitos em lei em função de privilégios sociais — mais dinheiro, diploma de educação superior, etc — é um absurdo jurídico. Isso não deveria estar em questão. Mesmo que uma lei dessas passasse, cairia rapidamente diante de uma enxurrada de mandados de segurança, liminares, o diabo.

    “Como é um sistema barato poderia liberar recursos para o resto da rede.” Peraí: digamos que de cada classe de 30 alunos, um seja efetivamente educado em casa (não estou falando de evasão escolar, estão falando de ser educado de verdade). Que economia real isso representaria? Virtualmente zero. Compensaria o caos educacional que fatalmente seria criado?

    Além disso, qual a classe média que sequer pensa em tirar seus filhos da escola? O problema que você apontou aí — da classe média querendo colocar seus filhos em uma escola particular — não é o do home schooling. Eles não querem educar seus filhos em casa, até porque lhes falta tempo, conhecimento suficientemente abrangente ou dinheiro para contratar bons professores. Mesmo o São Bento — cuja maior parcela de alunos é da classe média — sai mais barato. O exemplo que você apontou não mostrou a classe média em busca do home schooling como uma opção desejável. Eles continuam querendo que seus filhos sejam educados em uma escola — mas uma escola de qualidade.

    E aí eu concordo com você: vale mais a pena discutir soluções para a escola pública, embora não tenha sido a isso que o post se propôs. Eu continuo votando por um sistema de vouchers. 😉

    Lívia,

    Você usa a expressão “retórica marxista” como uma condenação. Primeiro, você deveria entender que mesmo economistas firmemente liberais não negam a validade da análise marxista. Gostando ou não, advogando uma ou outra solução, o fato é que existem interesses conflitantes entre classes. Até o Fukuyama já desistiu de contestar isso.

    Mas nesse caso, especificamente, não é. É uma questão óbvia de observação da realidade brasileira, sem questionar filosoficamente seus motivos. No fim das contas você não disse nada: “Existem vários pobres que educaram seus filhos sem contar com o apoio da escola, assim como existem ricos que para todos os efeitos não foram a um único dia de aula.” E daí? Há também muita gente que ganhou na Mega Sena — então deixemos todos de trabalhar e vamos jogar, que um dia a gente consegue. Não é disso que se está falando aqui. É da maneira como um país se constrói e se organiza.

    Eu acho engraçado que quando alguém fala de pobre, essa raça ruim de que determinadas classes preferem não ouvir falar a não ser como abstração, sempre tem nego que vem com essa conversa anti-marxista e com os exemplos catados com esforço.

    Malavolta,

    Você está certo. Todos são heterônimos meus, cada um com sua idiossincrasia. I contain multitudes, como dizia um poeta americano meio viadinho. Agora ficam abertas as apostas para saber de quem você é pseudônimo. Eu voto no Mainardi bêbado.

    Mas sua lista de alter egos me deixou triste. Por que eu não posso ter um heterônimo feminino? Eu tenho alma feminina, caralho.

  20. Rafael,

    É aqui que nós discordamos: eu não acho que existam interesses conflitantes entre classes. Existem tantos interesses conflitantes entre ricos e pobre como entre ricos e ricos ou entre pobres e pobres.

    Mas existem também interesses comuns: todos querem educação, saúde, e segurança. Condições para melhorar de vida, enfim.

    Agora: em todas as classes (ricos e pobres) existem aqueles que querem apenas defender seus interesses mais imediatos. É a esses que interessa insuflar o que chamo de “retórica marxista.”

    Se conseguíssemos superar esse discurso da “luta de classes” (o que alguns países já conseguiram), todos — ricos e pobres — poderiam cobrar do governo o que realmente importa: honestidade, ética e transparência.

    Mas enquanto formos vítimas dessa lenga-lenga, “esquerda” e “direita” vão continuar lutando por suas agendas individuais e pintando ricos e pobres como inimigos, negligenciando os interesses básicos que deveriam ser comuns a todos.

  21. seu walter fiminino, todos sabemos, é o da katherina
    agora me manda o cheque tá
    o número da conta vc sabe, afinal de contas, é a sua própria, e se brigar comigo, te dou um soco, assim que minha personalidade exsurgir (santa viadagem)

  22. Hello, Diego Mala…(posso chamá-lo assim? Fica mais íntimo, baby…)
    Fiquei tristinha…Yes, yes, yes…sou a parte feminina de Mr. Rafael e vc nem pra mencionar…snif.
    Mas só o fato de vc adivinhar que a personalidade dominante (Rafael) tem alter-ego e várias faces, e, mais: que todas essas partes da mente brilhante de Rafael comentam aqui…torna você um adivinhão…a-d-o-r-o homem inteligente, honey.

    Vamos tomar uma tubaína qq hora?

    Besitos

  23. Cris:
    Agradeço a parte que me toca, mas a única pessoa lúcida a comentar neste blog de perdedores e a Lívia Pulido; o resto é igual ao dono do blog, as vezes inteligente, mas inutil! Essa foi minha última mensagem neste blog.

  24. po
    e eu?
    não vai me convidar pra tubaina?
    q merda
    eu adoro tubaina com sanduiche de mortaNdela ….
    por cris …
    não releve ao terceiro plano esta personalidade do rafa
    vc pode se dar mal
    eu vingativo e rancoroso
    unfff….

    ;-P

  25. Rafa:

    Ensinar em casa, quando se trata de alfabetizar, é perfeitamente possivel por pais que possuam condições culturais para tal empreitada. Se falarmos de graus mais elevados, quando há muitas matérias epecificas é muito dificil um pai, ou mãe, possuir todo o conhecimentos especifico necessário. Aí acho que somente na escola. A sua respota a Livia Pulido, nâo somente foi errada com grasseira sem necessidade.

  26. Dieguito Mala!
    Agradece? Ora, por nada…
    Mas vc devia agradecer Mr. Rafael, já que sou apenas a manifestação do lado feminino dele.Aliás, lamento informar-lhe…mas, como lado feminino, eu jamais me pegaria com vc.
    Mala.

    Besitos!

  27. Mala,
    Vc vai mesmo? Faz isso não….vou morrer de saudade…
    Volta vai….vai não….por favor…
    Cris, faz assim não. Deixa o cara ficar. Seja gentil com ele.

  28. Bem Rafael,

    Acredito que o homeschooling só seria possível no caso de filhos de pais com um mínimo de formação – ensino superior completo. Não faria sentido permitir o homeschooling para que crianças sejam tiradas do ambiente escolar e dedicarem-se a atividade muito distantes do preparo intelectual que se propõe o homeschooling.
    Acho que é direito dos pais poderem educar seus filhos da forma que acharem correto, desde que tenham formas efetivas de fazê-lo.
    Talvez por isso, realmente não seja uma alternativa viável em nosso país.

    Grande abraço, e parabéns pelo blog, leio muito, apesar de ser meu primeiro comentário

  29. No texto, o Sr. citou um exemplo hipotético de um diálogo em que o pai “educou” seu filho em casa.
    Eu lhe dou um exemplo real de sucesso nessa área:
    O casal, Cleber Andrade Nunes e sua esposa Bernadeth Nunes, tirou seus filhos da escola pública, por causa das influências imorais e dos baixos padrões educacionais.
    Os filhos dos Nunes mostraram melhoria significativa, tanto que passaram, com notas altas, as provas de admissão numa faculdade de direito. O único problema deles é que com as idades de 14 e 13, eles não têm permissão legal para entrar numa faculdade.
    Como diz um colega meu, o Estado só atrapalha. Os jovens foram impedidos de entrar na universidade por causa de um autoritarismo burocrático do Estado. Isso, sem falar de Mozart, Mark Twain, George Bernard Shaw, Thomas Edison, Blaise Pascal. Estes entre outros foram ensinados em casa.
    É engraçado: quando se fala em educação em casa, seus opositores logo põem a objeção da qualidade de ensino. Se a qualidade for satisfatória (e geralmente é muito melhor), aí partem para a dita “socialização”.
    E quem disse que um indivíduo educado em casa não será sociável?
    Educação em casa não é o mesmo que prisão domiciliar ou cárcere privado. Como se aprende a andar de bicicleta? Andando. Como se aprende socialização? Na sociedade. Uma pessoa educada em casa pode muito bem ter uma vida social em clube esportivo, na vizinhança, em cursos, na igreja, com parente, com amigos, etc. Escola não é sinônimo de socialização.

  30. Não vejo como poderiam os pais ensinar seus filhos por vários motivos:
    1º) Por falta de tempo -A maioria dos pais tem que trabalhar muitas horas por dia, mais o tempo que gastam no trânsito voltando para casa, seja de coletivo ou automóvel.
    2º) Por falta de preparo físico – Depois de tantas horas de trabalho ao chegar em casa à noite, cansados, muitas vezes os filhos já estão dormindo.
    3º) Por falta de instrução – A maioria não tem instrução suficiente para si, quanto mais para preparar os filhos.

  31. Esse “artigo” é muito importante, a principal prova disso é o Lula, que saiu da escola e hoje é presidente…

  32. É muito facil criticar quando não se tem filhos especiais e escolas despreparadas para esse tipo de público. Toda regra tem excessão.

  33. Estava pesquisando sobre o homeschooling quando vi no google a “chamada” para o seu site: “Defender o home schooling no Brasil não é só miopia, é o resultado de uma atitude canalha de uma elite que só pensa nela.”
    Todos reclamam que o país não vai pra frente e que a culpa é do governo. Quando alguém decide descruzar os braços passa a ser um canalha. Quero dar o melhor pro meu filho e passo a ser chamada de elite canalha. Não generalize a população e lembre-se que se o homeschooling for aprovado o governo dará uma bateria de provas para os alunos. Bom, cada um tem sua opinião eu dei a minha.

  34. que ridículo esses comentários… percebe-se que todos falam de um assunto que não entendem. Na home shool o ensino é autodidático!!!!!!!!!!! não precisa professor! Quanto ao ensino no Brasil, é só da uma olhada no resultado do enen.

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