Sobre as cotas raciais

Sou contra as cotas raciais para as universidades. Não é uma posição confortável — em primeiro lugar porque até há algum tempo eu era a favor, e depois porque isso significa que estou do mesmo lado de gente como Demétrio Magnoli, autor de algumas das frases mais absurdas sobre a questão racial no Brasil, e Ali Kamel, o homem que diz que não somos racistas.

Meu consolo é que do outro lado a posição também seria incômoda. É uma discussão ingrata, essa. De um lado está o Demétrio Magnoli, pintando o país como uma democracia racial quase utópica, negando o racismo ou o preconceito, às vezes até mesmo ditorcendo a história brasileira para provar seus pontos de vista, e quem o leva a sério tende a acreditar que os escravos iam felizes e gratos para o eito cortar cana; do outro, militantes que vêm o negativo dessa fábula, um país que praticamente queimava negros em praça pública e que tinha um prazer perverso em reduzi-los a uma semi-escravidão.

A discussão das cotas raciais normalmente parte da comparação com o exemplo americano, onde esse tipo de ação afirmativa ganhou notoriedade. O grande problema é que tendem a distorcer a realidade americana, para pintá-la pior do que foi e, por comparação, tornar o Brasil um paraíso racial. Esse trecho da reportagem de capa da Época da semana passada, por exemplo:

Após o fim da escravidão, em 1865, os americanos adotaram leis segregacionistas. Entre 1876 e 1956 vigoraram as leis conhecidas como “Jim Crow”.

Esse tipo de simplificação mostra que não é tão simples comparar a escravidão americana à brasileira. Por exemplo, “esquecem” de mencionar a Reconstrução antes disso, por exemplo, através da qual houve progressos significativos e até mesmo governadores negros; por omissão dão a entender que todos os Estados Unidos foram vítimas de leis de segregação racial, e não apenas alguns Estados no sul. Esquecem de ressaltar alguns aspectos que seriam importantes na definição das relações interraciais nos Estados Unidos, como o fato de desde o início os escravos africanos terem a competição de mão-de-obra livre e semi-livre, como os indentured servants, ou que mesmo nos estados escravagistas negros sempre foram minoria populacional. Ou então que a maior parte dos Estados Unidos estava livre da “instituição peculiar”, como às vezes era chamada.

São diferenças demais para permitirem um comparação simples. No entanto, há muito mais. Em um trecho de American Slavery — 1619-1877, Peter Kolchin fala sobre um estado curioso de espírito que acometia os escravos:

Traders noticed that the African captives were especially prone to a disease they labeled “fixed melancholy”, whose sufferers became morose, moody, and unresponsive, staring into space, refusing food, and in extreme cases committing suicide, usally by jumping overboard.

O que os anglo-saxões, em sua incapacidade de compreensão da cultura alheia, chamavam de “fixed melancholy“, os brasileiros com sua tradicional plasticidade portuguesa, como dizia Gilberto Freyre, chamam de banzo. É essa permeabilidade cultural, essa capacidade de absorver a cultura africana e misturá-la à sua própria, criando uma totalmente nova, que faz a singularidade da questão racial brasileira. Não é por outra razão que, enquanto a religiosidade dos negros americanos foi completamente substituída por um cristianismo pentecostal — com raras exceções, como o voodoo e o hoodoo da Louisianna, no Brasil houve um processo totalmente distinto, que culminou no sincretismo religioso e na permanência do candomblé.

Também não se deve deixar lado a forma como a resistência negra se deu nos dois países. Nos Estados Unidos quase não houve quilombos — se é que houve algum. Os negros fugiam para o Norte, onde estavam razoavelmente a salvo das leis escravagistas. No Brasil, ao contrário, grande parte dos quilombos se estabeleciam ao lado das cidades (como o Cabula, em Salvador, e o Leblon, no Rio), e não era raro que negociassem com a população. Não é preciso ler Sergio Buarque de Hollanda para lembrar que é própria da natureza brasileira a preferência pela negociação em vez do conflito. É também o que faz com que brasileiros, desde quase sempre, tenham vergonha de serem vistos ou se assumirem como racistas. Pode parecer piegas, mas nesse caso, a maneira como os brasileiros gostam de se ver é importante na definição de soluções para o problema do negro no país. Isso mostra que talvez a melhor forma de eliminar a desigualdade não seja ressaltando as diferenças raciais.

Se sou contra as cotas raciais é porque acredito, como Donald Pierson sugeriu em “Brancos e Pretos na Bahia”, que vivemos em uma “sociedade multirracial de classes” e que, ao contrário de outros países, o nosso preconceito não é exatamente racial, mas de cor.

O que torna as cotas raciais indesejáveis é, principalmente, essa singularidade cultural brasileira, aliada ao alto nível de miscigenação — um dos elementos que fazia Darcy Ribeiro dizer que o Brasil era “a mais bem sucedida civilização européia nos trópicos”, e que foi a razão de um dos episódios mais curiosos dos últimos, quando dois gêmeos da UnB foram classificados, por pessoas diferentes, como negro e como branco — o que dava a um ter o direito de entrar na universidade pelo sistema de cotas e ao outro não. A noção de negro no Brasil é mais fluida que em outros lugares, e é o que complica discursos elaborados, inteligentes mas definitivamente americanos como o do Alex.

As cotas sociais como as propostas atualmente, reservando vagas par alunos vindos de escolas públicas, podem ser uma boa solução. Porque oferece uma alternativa eficiente à definição racial, e porque podem vir a forçar a classe média a ir para a escola pública, o que possivelmente melhoraria o seu nível.

Mas é duro ter a mesma opinião de gente que diz, como o Demétrio Magnoli, que “a partir do momento em que o Estado cria a raça, passa a existir também o racismo”, ou que “O que o Estado vai fazer é dizer às pessoas que elas não são iguais, mas que são desiguais, e dar direitos diferentes a elas”. (O outro lado não é muito melhor. Frei David, do Educafro: “Não concordamos com essa opção de dar só as cotas sociais, que favorecem os que não estão lutando, e não as raciais, que favoreceriam os negros, que lutam há anos”, como se as cotas fossem uma questão de prêmio por luta.)

Não há dúvida de que há uma dívida grande do país em relação aos descendentes de escravos, e isso está fora de discussão. O problema é como essa dívida pode ser paga.

30 thoughts on “Sobre as cotas raciais

  1. minha posição sobre o tema é dividida. por um lado tendo a concordar com você, mas por outro também discordo. mas de toda forma admiro o seu posicionamento crítico, distanciando-se de gente da laia do magnoli e do ali kamel.

  2. Eu sou a favor das cotas para negros, e nao sou negro. Mas duas questoes que quero levantar aqui.

    1- Favorecer o ingresso na faculdade nao garante futuro pra ninguem. É apenas uma possibilidade.

    2- Favorecer alunos de escola publica nao ajudara para aumentar o ensino publico, vai apenas haver uma migracao das escolas particulares para os cursinhos. A classe media vai matricular seus filhos na escola publica e pela tarde o porao num cursinho para suprir o que a escola publica nao fornece. Entao, com a combinacao cota+cursinho há melhor chance de ingressar na faculdade.

    Fato é que as cotas nao garantem nada a ninguém e nao resolvem nada. Mas é um começo… e eu apoio.

  3. E só para me proteger previamente dos filhos da classe media (como eu) que dirao “cota estimula o racismo” eu deixo um textículo do Alex Castro:

    Era uma vez uma terra feliz onde todas as pessoas eram tratadas com igualdade e respeito. Um belo dia, sem motivo aparente, surgiu uma lenda de que as pessoas com covinha no queixo eram mais burras e desonestas do que as outras.

    Apesar de completamente ilógica e contrária à mais rasteira observação empírica, o mito começou a se espalhar por toda a sociedade. Em breve, pessoas-com-covinhas-no-queixo estavam sendo preteridas em empregos, não conseguiam mais alugar apartamentos, sua renda começou a cair.

    Quando faziam besteira, todos diziam: “essas pessoas-com-covinha-no-queixo quando não fazem na entrada fazem na saída!” Quando mandavam bem, eram a exceção que confirmava a regra: “é uma pessoa-com-covinha-no-queixo com alma de pessoa-sem-covinha-no-queixo!”

    Alguns cidadãos tentaram protestar contra isso. Queriam que o governo tomasse providências. Queriam criar leis para proteger as pessoas-com-covinhas-no-queixo. Encontraram, entretanto, muita resistência. Diziam seus adversários:

    “Somos todos humanos, covinhas ou não covinhas. Se começarmos a falar sobre o assunto, aí sim é que estaremos dignificando esse boato esdrúxulo. Se criarmos leis específicas para defender as-pessoas-com-covinhas-no-queixo, aí sím é que estaremos tratando-as como se fossem um grupo separado.”

    “Mas elas JÁ são tratadas como se fossem um grupo separado! Já vivem menos, ganham menos, apanham mais da polícia!”

    “Oras, essa distinção entre pessoas-com-covinhas-no-queixo e pessoas-sem-covinhas-no-queixo é um grande mito social! Uma lenda! A ciência já provou que pessoas-com-covinhas-no-queixo são geneticamente indistinguíveis das pessoas-sem-covinha-no-queixo! É tão absurdo classificar as pessoas por suas covinhas no queixo quanto por outros atributos físicos acidentais como altura, cor da pele ou ter o segundo dedo do pé maior que o dedão! Todos temos as mesmas capacidades, habilidades, tudo! Não podemos tratar as pessoas-com-covinhas-no-queixo de forma diferenciada! Isso seria covismo!”

    “Eu sei que é um mito, caramba, mas o importante é que o povo aí fora parece não saber! As-pessoas-com-covinhas-no-queixo só fazem levar porrada todo dia!

    É um mito social mas que tem uma existência bem real!”

  4. O Frei Davi falou bobagem, mas ainda é pequena perto das do outro lado.

    Eu acho as cotas sociais mais interessantes do que as raciais pois se o cara é miserável é mais fácil de comprovar do que a cor da pele. EU não achei nada melhor que isso, até acho que não deveriam existir, mas se alguém me apresentar uma opção melhor eu aceito na hora.

  5. Não importa o passado. Criar cotas é revanchismo, um revanchismo imbecil. Tenho convicção que a sociedade brasileira está avançando sozinha em relação ao preconceito imbecil entre raças. A única raça que existe é a humana. As cotas, caso sejam realmente necessárias, devem ser em relação ao aparthaide social. O pobre, seja lá de que cor, pode ter uma certa vantagem já que vive em desvantagem. O negro é capaz e não precisa dessa bosta de cota. Fazer cota para negro é ser racismo com as outras raças e afinal quais são as raças nesse caleidoscópio de misturas que existe no Brasil. Quem defende as cotas faz política, e só.

    Sales Neto

  6. Rafael

    É interessante ver como a coisa está funcionando. Tenho um filho que fez vestibular para o Direito da UFRGS no ano passado. Tomou pau, e por causa das cotas. Não fossem elas, teria passado. Pois bem, o guri continuou defendendo as cotas, inclusive as raciais, que ele acha, inclusive, serem as mais justas. Ralou bastante e passou neste ano.

    Veja só o quadro do vestibular do ano passado. No Direito Diurno, da UFRGS, não entrou sequer um negro. As 22 vagas reservadas aos cotistas (11 para negros e 11 para provenientes de escola pública) foram todas preenchidas pelo pessoal da escola pública. No Direito Noturno entraram 10 negros e 12 de escola pública. Ou seja, poucos negros podem estudar sem trabalhar. E ainda têm dificuldade para atingir a nota mínima exigida.

    Cursei a mesma faculdade. Na minha turma (entrei em 76) havia apenas um negro (na realidade, um mulato que aí no norte passaria por branco), dentre 120 alunos (diurno e noturno). Perguntei ao meu filho como estava sendo a recepção aos cotistas. Quanto aos negros, tudo bem, disse ele. Integrados, sem qualquer problema, e muito bem recebidos. O que está havendo é uma certa inconformidade quanto aos cotistas de escola pública provenientes de determinados colégios. Há colégios que, embora públicos, são de “propriedade” da classe média (o Colégio Militar, por exemplo). Isto está criando uma distorção, propiciando, inclusive, a obtenção de decisões judiciais garantindo a matrícula de preteridos em face das cotas, alegando desvio de finalidade (provaram que alguns cotistas de escola pública eram de famílias abastadas). De outro lado, apesar de ser mais raro, pelo menos aqui no sul, poderá também um negro rico beneficiar-se das cotas. Portanto, distorções sempre haverá.

    Sou a favor das cotas, inclusive e principalmente para negros. O regime escravocata brasileiro foi um dos mais cruéis do planeta, além de ter sido o mais duradouro. A história oficial, aquela que aprendemos no colégio, é de uma hipocrisia monumental. Aprendemos que a Lei do Ventre Livre e a Lei do Sexagenário, editadas quando a escravidão estava com os dias contados, foram avanços libertários. Na verdade, desobrigaram os proprietários de escravos de sustentar crianças que não dariam retorno futuro e velhos que já tinham esgotado sua força. Foram jogados à própria sorte. Crueldade pura. E a Abolição simplesmente condenou essa multidão sem instrução, sem terras, sem nada, à fome e à indigência. O mercado de trabalho, num capitalismo incipiente, foi oferecido a imigrantes europeus, que fugiam da fome na Europa. A muitos colonos, aqui no sul, foram oferecidas terras para se estabelecer. Quanto aos negros, nada.

    Estamos tratando, hoje, dos descendentes dessa multidão de desvalidos. Bisnetos, tataranetos de escravos. A Abolição tem 120 anos. Meu bisavô foi proprietário de escravos. Meu avô tinha uma empregada (de quem me lembro, a Mira) que nasceu escrava. A riqueza do Brasil foi contruída, até o século passado, quase que exclusivamente pela força do trabalho dos negros (nas minas e nas lavouras). Fortunas foram erguidas com o tráfico. E nada, mas nada mesmo, dessa riqueza ficou com eles. Toda ela foi apropriada pela elite branca (da qual faço parte). Eu pergunto: não estamos em débito?

    Está bem, essas cotas são uma migalha. Podem não ajudar muito. Mas migalhas também são pães. É um começo. Que vale, inclusive, pelo seu caráter simbólico, de reconhecimento de uma dívida, que, sabemos, é impagável.

    Abraço

  7. Engraçado que defenderam tanto as cotas sociais aqui mas nao refletiram que é uma cota… como eu poderia dizer… que pode ser subjugada. Como eu disse lá no primeiro post. Põe-se um filho numa escola publica e ai ja tera direito a cota, depois poe num cursinho para suprir a deficiencia da escola publica e voilá… uma brecha para entrar mais facilmente na universidade publica.

    E os verdadeiros estudantes de escola publica? Esses continuarao no mesmo lugar, tendo que se esforçar 5 vezes mais para tentar entrar numa faculdade publica.

    Veja bem, nao sou contra um incentivo as cotas sociais… só acho que deve haver outra forma de faze-lo pois desse modo que se propoe ele pode ser perfeitamente manipulado.

    quanto ao “O negro é capaz e não precisa dessa bosta de cota.”, ignorando o termo xulo, sim, meu caro, ele é capaz.. todos nós somos, mas diga-me, vá a uma faculdade publica e conte quantos negros e quantos brancos há nela? Depois voce me diz se há mais brancos por eles serem mais capazes que os negros em estudar ou se é um problema social que vem… ahn… a partir dos antepassados? Ah… eu esqueci “Não importa o passado”.

  8. eu tendo a concordar com você e também acho as cotas sociais mais democráticas que as cotas raciais. Porém, quando se vê o tamanho da distância entre um negro pobre e um branco pobre, fico com uma certa dúvida.

    Os negros estão sempre, sempre, em pior situação. Em qualquer grupo que você formar para fins estatísticos. Como resolver isto?

  9. “por omissão dão a entender que todos os Estados Unidos foram vítimas de leis de segregação racial, e não apenas alguns Estados no sul.”

    A foto de linchamento de negros mais famosa que existe foi tirada em Marion, Indiana e havia segregação no Exército e no governo federal.

  10. Bom seria se a maioria das pessoas tivesse condições plenas de progredir na vida escolar e/ou no mercado de trabalho tendo de forma justa. Já que isso é quase impossível nesta nossa sociedade extremamente injusta, somos obrigados a ter bolsas, cotas e que tais.
    Quem sabe um dia…

  11. Alexandre Pinheiro
    Concordo com vc. Sabe quanto a prefeitura de Aracaju vai ter que investir obrigatoriamente este ano em Educação. R$ 250 milhões. Pense se o prefeito desse uma de doido, mandasse fechar todas as escolas públicas e com esse dinheiro bancasse os alunos na rede particular? Ia ser um Deus nos acuda, mas que a idéia é boa, eu acho que é…

  12. Por que as pessoas insistem em querer colocar pessoas pobres dentro da universidade? A academia serve para criar conhecimento, não se trata de nenhuma instituição de caridade. Uma alma mais generosa – tanto na alma como no bolso – deveria pegar um dinheiro ocioso e abrir uma ONG, pôr todos os pobres lá para fazer alguma coisa, enquanto os cientistas e intelectuais ficam a suar a camisa dentro da universidade para o avanço do conhecimento humano. A desgraça é que a classe média brasileira considera a universidade não como um centro de conhecimento, mas sim como uma benesse sofisticada agraciada pelo Estado. Em vez de conhecimento, status. Em vez de profissionais dedicados, prédios que caem, médicos que matam e advogados do diabo. Então, cara, você aí que está lendo agora, se você quer ser alguém na vida, esqueça a universidade, esqueça as cotas e faça a vida acontecer porque isso é que está em falta nesse Brasil.

  13. Marcelo, você tocou em um ponto excelente: o problema é que, como país de cultura latino, amamos a verborréia, o protocolo e o papel. Alguém ser ‘dotô’ é de um status a família que uaaau. Já quem vive do honesto trabalho com as mãos é tido como subemprego. Mas isso é mal de cultura latina, que inclusive tem os países mais burocráticos entre os de herança européia – ou seja, olha até onde esse país precisa ainda mudar…

    Em países mais ao centro e norte da Europa profissões técnicas são bem-vistas e bem remuneradas.

    Mas, pra variar, parece que esse povo quer comprar orgulho, achando que compra honra. E tome de cotas, revanchismo ‘justificável’, etc. etc. etc.

    Eu sou contra a política cotas – ponto. Isto porque elas certamente farão parte daquele conjunto de medidas que, no Brasil, são “temporárias”, mas que se firmam em caráter definitivo: ora, matrícula de candidato a vaga primariamente não tem cor. O que se tem é que se levar a sério o ensino público, e ai teremos um quadro étnico diferente nas salas de aula universitárias. Mas é claro que vamos partir para o band-aid quando temos uma gangrena. O provisório que será definitivo. A migalha que é “aquele mínimo”, e se temos aquele mínimo, porque aprimorar, não é mesmo?

    Mas já que elas são um mal necessário, e elas estão aqui, que pelo menos elas sejam sociais. Ah, os negros se estoporaram no período escravagista, e se estoporam até hoje? Sim, claro que sim, isto é inegável (e deveria ser tratado como uma questão internacional no quesito reparações, mas isso fica para outro tópico). Só que essa questão da cor diluiu em termos genéticos com o passar do tempo. A camiseta com “100% negro” é uma questão de fé. Um movimento nesse sentido não passa da importação literal de um modelo de mentalidade americana, ajustada àquela sociedade, e que não condiz com nossa realidade agora mestiça – terá agora então que o mestiço tomar lados? Pô, Darcy Ribeiro deve estar rolando no túmulo.

    Queremos reparar os horrores às gerações passadas? Que passemos a tratar condignamente seus descendentes, auxiliando-os a se ingressarem na sociedade como seres humanos produtivos e em igualdade de condições. E não só em termos de instituição, mas pessoalmente mesmo, um dia após o outro. Mas cidadania não tem cor. As cotas devem ser sociais.

  14. Sou a favor das cotas para negros, índios e pobres. Mas eu gostaria de questinar a respeito de ser cidadão hoje em dia. O que é ser um cidadão? Morar em uma cidade? Ter acesso a uma educação, saúde, lazer e cultura digna? Morei longe da cidade onde os serviçõs públicos de base, como saneamento, iluminação e segurança nunca foram eficiente e estão longe de ser.

    Como posso me considerar um cidadão se essas necessidades básicas não são respeitadas, sem dizer muitos outros direitos? Nem sei se existe cidadão hoje em dia ou indivíduos consumidores que prezam o privilégio e o consumismo exagerado. para mim o privilégio está em desencontro com a cidadania. É claro que todos nós somos capazes, mas tente dizer isso para alguém que teve que parar os estudos no último ano do segundo grau (antigo)e ter que trabalhar para se sustentar e a sua família, pois não teve a menor condição intelectual de concorrer junto com o alto escalão educacional dos filhos da classe abastarda para conseguir uma vaga disputada em uma univercidade pública?

    Dizer que o negro é capaz tanto quanto o branco é inquestionavél, desde que lhe deem oportunidades. Quando eu ligo a tv e vejo canais onde 99,9% do elenco é formado por branco de boa aparência e que sempre se dão bem no final, eu me pergunto… cadê a igualdade? Como acreditar que essa mídia está a favor das minorias? Quando eu abro o jornal nos classificados sessão de emprego e leio no final a frase “boa aparência” fico pensando, será que eu tenho a boa aparêcia que eles precisão? Será que na minha entrevista eu não me saí bem? Fiquei triste por mim, pois não consegui porque a vaga já havia sido preenchida. Um amigo meu que estava na mesma situação que eu e que seria o próximo entrevistado estava apreensivo e ficou chateado por mim também.

    Ele nasceu no mesmo bairro que eu gozou das mesmas dificuldades e seria o próximo entrevistado. Eu não queria desanima-lo e por isso não disse que a vaga já havia sido preenchida, só que ele saiu animado pois passou para a próxima fase da entrevista e eu me perguntei, por que o entrevistador me disse que a vaga já havia sido preenchida? Não queria acreditar que eu havia sofrido racismo na hora, quis acreditar que o meu amigo havia se saído tão bem que ele ganhou a oportunidade e que essa história de racismo era só uma desculpa de um rapaz egoísta que não conseguiu e o amigo sim. Para a minha surpreza o meu amigo me disse que não fez nada, só respondeu as perguntas de praxe e ficou para a próxima avaliação. Algum tempo depois esse meu amigo conversou comigo e disse que o entrevistador só contratou a ele e não a mim porque eu não inspirava confiança, pois não tinha os padrões adequado para o serviço de atendente de loja de roupa de uma marca famosa e o meu amogo por parecer um ator de comercial e de novela teria a vaga garantida. Como acreditar que até nos setores que não necessitavão de uma mão-de-obra menos qualificada poderia existir esse tipo de coisa? Em que o entrevistador se baseou para dizer que eu não inspirava confiança se ele acabara de me conhecer. Minhas roupas? impossível, pois eu estava bem apresentavél. Minha postura na hora de entrevista? nâo podia ser pois soube me comunicar bem. Já sei!!! A tal da boa aparência. Até hoje eu não sei o que é boa aparência para ele, pois se ele esperava um protagonista de uma novela ou um ator de filme de hollywood, realmente acho que colocaram um entrevistador que se ligava muito em esteriótipos. Ser negro no Brasil é muito difícil, já foi pior, mas ainda está longe de ser um país sem discriminação em todos os setores.

    Quero um dia ver uma novela, mesmo que eu perca o meu tempo para fazer isso, ou um jornal que mostre a cara do indivíduo brasileiro como realmete ele é, não como eles querem que agente acredite. Não sei porque a questão racial no brasil é um discurso tão superficial. A questão das cotas causou muitas polêmicas e debates, no fundo isso que realmente é relevante. Falar sobre o racismo tão explicito e que ha tempos não se debatia. Como debater sobre algo que muitos diziam que não existia? Aquele rapaz que não teve oportunidade de ser alguém até o fim do antigo segundo grau hoje pode dizer que é alguém, pois leciona na própria ficuldade que se formou com o regime de cotas. Acho que enquanto houver ignorância a respeito da cor no Brasil sempre vão hever cotas. Para uns a discursão é uma perda de tempo e que vai ser só uma forma do negro ou de entidades oportunistas aparecerem, mas acho que ainda vai fazer muita diferença para todos àqueles que buscam uma oportunidade, não importa se estão ou não de acordo, se vai ou não fazer diferença para uns ou outros, mas fez diferênça para mim.

  15. SOU TOTALMENTE CONTRA AS COTAS RACIAIS, sempre fui e serei. Não entro nem no mérito de minha cor (muitos ao referirem-se a mim chamavam-me de aquela menina “MORENINHA”) até parece que tenho vergonha da minha cor, ou de minhas origens que são muitas. Sou a favor sim da melhora do ensino público (tão sucateado), que os pais portem-se como pais e deixem de ser tão liberais, respeito pelo professor (que até apanha em sala de aula). Fico escandalizada ao ver o Frei David, falar sobre o negro fenótipo e o negro genético “PALHAÇADA”, há racismo entre os próprios negros,o mestiço para eles não merece tanta atenção quanto um pardo.
    Fala-se muito nos “pobrezinhos” que vieram da África, porém esquecem-se de dizer que nossos antepassados eram vendidos por seus prórpios conterrâneos. Acho que cotas são interessantes, mas não por raça, o aluno já entra na uinversidade marcado, o excluído ficará mais a margem a não ser que seja INTELIGENTE. E isso amigos já está provado, o negro é superior física e mentalmente, porém esqueceram de dizer-lhes.

  16. Sou totamente contra as cotas raciais porque pobreza não se identica pela cor,mas pela situação economica de cada indivíduo.Prescisa-se parar de pregar o racismo e construir uma sociedade de estímulos as todas as pessoas.As crianças negras ja crescem desestimuladas e abalada psicologicamente que não terão véz na sociedade e isto as deixa frustadas
    e sem forças para lutar pelos seus direitos.Quantas vezes ja ouvi vai estudar para que,seu futuro é ser pião ou doméstica.Temos que mudar esta cultura e conscientizar que são capazes.O racismo é igual doenças psicossomáticas,quanto mais fala,mais sintomas aparecem.

  17. Tenho a solução! O ideal é criar uma Universidade somente para negros.
    Também poderiam ser criados vagões especiais para negros nos trens e também no metrô a exemplo do ocorre com as mulheres. Nos restaurantes e nos cinemas também poderiam ser criados espaços específicos com preços diferenciados. Sou contra o racismo, mas já que êles querem…

  18. primeriamente nota 10 para todo o papo e nota 12 para o contra cotas .

    NDIVÍDUO x INDIVÍDUO , DIREITO PESSOAL E COLETIVO DE COTAS

    Um indivíduo é um indivíduo e é a coisa mais importante do universo ( uno ) … seus direitos de cidadão não podem ser submetidos a outro indivíduo sem ser por mérito pessoal relativo ao estudo e trabalho exclusivo do concorrente beneficiário que o preterirá numa vaga somente por mérito universal .
    Um grupo minoritário , ou mesmo maior , ou máximo , não pode , nem o estado ou todo povo pode , decretar que uma coletividade terá mais direito que outra ou que um grupo pode prejudicar outro por preconceito racial ou dívidas sociais coletivas do passado , discutíveis , pois todos somos descendentes , dependentes , ou mesmo herdeiros ou cúmplices de alguma forma de mestiços dominados ou dominantes , mestiços sociais , ou só mais culturais , ou religiosos , ou raciais que estiveram em alguma época em algum lado da escravidão ou quase cativeiro , como servos , criados , negros , mouros , judeus , eslavos , mouriscos , árabes , pigmeus , mandingas , berberes , etíopes , índios , indianos , ciganos …. quase todos de vários tons de pele …podemos ter tido familiares claros ou morenos , mestiços ou negros como capatazes , caçadores de escravos , mercadores , transportadores , vendedores de seus pares , brancos mestiços, negros mestiços , árabes mestiços , egípcios mestiços , bantos , sudaneses , romanos e gregos

    .Todos os povos e muito mais os ditos das áfricas negras ( várias peles mais escuras ou menos pretas ) e os índios , nativos anteriores do nosso Brasil foram envolvidos em escravatura como agentes beneficiados , ou mediadores ou explorados terminais em formas de escravidão , servidão mais ou menos absurdas entre iguais e diferentes .
    Para falar só dos nossos pretos descendentes de escravos negros vindos para nosso Brasil mestiço vamos rapidamente no passado dos seus ( nossos ) ancestrais escuros , seus príncipes e mestres de escravo que tinham , mais que o índio nosso escravista , o costume arraigado e alimentado por ódio e preconceito de escravizar seus vizinhos …e por séculos , muito mais que brancos , romanos , gregos e árabes ( também escravistas multicores ) dominaram , mesmo sendo negros , mais negros , escravizaram e venderam mais negros da sua cor ou mais escurinhos e até da mesma etnia e parentesco com mesmo tom de pele . Negros antigos venderam mais negros que qualquer registro de outras raças ( cores ) .
    Ainda hoje vemos gente que vende filhos e irmãos e mais nos parece que nas áfricas e guetos de pretos pelo mundo mais não vendem por não terem comprador .

    As elites negras e mestiças de 200 a 400 anos contados de hoje para o passado recente imitavam seus senhores nobres negros das guerras da África negra que muito antes ( 500 a 3500 anos ) em passado remoto viviam em guerras tribais imperialistas , escravistas e em franco expansionismo com massacre étnico e cultural dos primeiros donos das suas áfricas negras . Por exemplo moderno , a partir de Cabo Verde e Moçambique ( 400 a 200 anos recentes ) famílias de mestiços e negros poderosas dominavam os tráfico negro com grandes ganhos dada a facilidade de comunicação e relacionamento comercial e moral ( imoral ) com os capturadores locais e transportadores de escravos de todas as cores inclusive negros , mormente lideranças e aristocracias negras mercenárias depois seguidas por mestiços já poderosos há séculos . ( havana foi alvo deste mercado proibido ) . Portugal já era mestiço antes desta escravidão moderna incentivada pela falta de ética ( desculpem a palavra ) dos nobres africanos negros vendilhões seculares mas os lusos já eram mestiço de muitos tipos de brancos , mouros , judeus , berberes , árabes , ciganos , turcos ,eslavos e negros e muitos outros ex escravos .

    Portugueses eram também muitas homens de pele escura , judeus e mouros , cristianizados ou não , alguns foram escravos ou servos como os antigos brancos portugueses que haviam sido em certa etapa escravizados por escuros ( povos não brancos ) … sim ! escravizados , brancos escravizados e levados por povos de tons de peles escuros que os vendiam pelos cantos do oriente e áfricas do norte inclusive junto com negros e ou para negros mercadores legais ou traficantes .
    No nosso passado afro-americano , mesmo depois de já proibida a exportação de negros para as américas , chefes africanos mais ricos inclusive mestiços persistiram ricos ou quase ricos e traficando seus iguais de cor escura .
    Sem dúvida , entre todas as raças , os negros foram os que mais caçaram , mataram e venderam negros da história . Embora haja por séculos muitos tipos negros de todas tonalidades já mestiços de outros escuros ou pardos das áfricas primitivas …. é surpreendente o número de línguas , sub-raças , etnias , sub-etnias , sotaques , dialetos , religiões , seitas , rituais , massacres , intolerâncias e cotas racistas entre negros de vários tons , mesmo sem intervenção de árabes , mouros , judeus ou europeus .
    As elites negras e mestiças de 200 a 400 anos contados de hoje para o passado recente imitavam seus senhores nobres negros das guerras da África negra que muito antes ( 500 a 3500 anos ) em passado remoto viviam em guerras tribais imperialistas , escravistas e em franco expansionismo com massacre étnico e cultural dos primeiros donos das suas áfricas negras . Por exemplo moderno , a partir de Cabo Verde e Moçambique ( 400 a 200 anos recentes ) famílias de mestiços e negros poderosas dominavam os tráfico negro com grandes ganhos dada a facilidade de comunicação e relacionamento comercial e moral ( imoral ) com os capturadores locais e transportadores de escravos de todas as cores inclusive negros , mormente lideranças e aristocracias negras mercenárias depois seguidas por mestiços já poderosos há séculos . ( havana foi alvo deste mercado proibido ) . Portugal já era mestiço antes desta escravidão moderna incentivada pela falta de ética ( desculpem a palavra ) dos nobres africanos negros vendilhões seculares mas os lusos já eram mestiço de muitos tipos de brancos , mouros , judeus , berberes , árabes , ciganos , turcos ,eslavos e negros e muitos outros ex escravos .

    Ao indivíduo isoladamente somente cabe reparar sozinho dano a alguém se cometer erro direto ele contra outro indivíduo.O direito do candidato à uma vaga não pode sofrer ação de cotas racistas e mesmo que pudesse não saberíamos como apontar os descendentes dos mais escravistas mestiços , brancos ou pretos , recentes ou antigos , que em geral já eram mestiços descendentes de mestiços milenares.
    A contabilidade de neutros , passivos e atores ativos claros diretos ou indiretos é impossível ! Imoral ! Não há hoje credores nem devedores , há sim pobres de todas as mestiçagens a requerer controle de prole pobre ( ou da proliferação da pobreza ) e temos que ter muita educação mestiça e cultura mestiça nacional de base para manutenção individual e valorização de sua produção social coletiva deixando os níveis superiores para os que com esforço e talento mereçam o pico da pirâmide incolor ou mestiça plena universal sem cotas .

  19. Sou absolutamente contra as cotas raciais. Na minha ótica criar cotas para negros é um ato de racismo, se sub entende com isso, que o negro é incapaz e inferior ao branco.
    Se observarmos que as familias que podem, mesmo com sacrificio, manter um ou mais filhos em colegio particular desde a infancia, fica claro que também pode mante-los em uma universidade particular, mas, infelismente isso não ocorre, passam a vida toda nos melhores colegios, fazem cursinho pré-vestibular e partem para uma concorrencia desleal com quem só estudou em escola pública, é covardia.

    um abraço,

    suez
    Sou a favor sim, da criação de cotas sociais. Todos os alunos que só estudaram em escola pública, atesta ser pobre, assim então teriam direito a cota.

  20. FAMÍLIAS DE ESTUDIOSOS , COTAS E O BRASIL NA FRENTE
    Brasil = país em que as famílias investem no futuro de seus próprios filhos .
    Notícia que nos orgulha deve se referir à classe média baixa e aos que emergem .
    No meu tempo jovens sem estudo aos 14 anos começavam como boy ou ajudante .
    Os estudiosos ficavam pagando explicadores , cursinhos e ou colégios mais caros .
    O sem estudo tem 10 anos de aposentadoria na frente do sacrificado estudioso .
    Alguns não letrados se aposentaram com 40 ou 43 anos quando super saudáveis .

    Hoje é notícia mundial que na América Latina ( digo , não saxônica ) , sem Estados Unidos e Canadá , o Brasil tem as famílias mais preocupados em investir no futuro dos seus filhos . Isso é bonito e uma herança lusitana ou ibero-judaica .
    Esta notícia que nos orgulha deve se referir à classe média baixa e aos que emergem das classes proletárias e não recebem bolsas e outras benesses petistas populistas , devem estar falando de filhos de gente que trabalha e paga estudos dos filhos , sem dúvida .
    Imagine no meu tempo o menos estudioso de 14 anos começava como boy ou aprendiz com carteira assinada e já namorava ; algumas moças , como minha mãe , até casavam antes dos 18 . Não raramente a metade ou a maior parte deste dinheiro dos jovens não estudiosos ia para os pais que nada investiam e sim recebiam . Imagine outra família não rica mas que poupa com perda de festas , passeios , viagens , roupas e até moradia mas investe pagando estudo para os filhos , estudo profundo e dedicado que não deixa vaga para ser boy , aprendiz ou recepcionista … esta última família além de não receber ajuda dos filhos tem que se unir e poupar para vestir , alimentar e educar seus estudiosos mais dedicados e cumprir as obrigações do estado de dar boa educação e assim fazem na maioria das vezes pagando explicadores , cursinhos e ou colégios .

    E daí ? E as cotas ? E o Brasil ? E o Lula ? E a previdência ?

    Protegidos pelas leis da previdência os jovens que iniciavam cedo ganhando tinham seu dinheirinho para o cigarro , para as roupas e ainda davam um algum em casa … já os mais inteligentes e estudiosos , principalmente se desejassem ser os primeiros na escola tinham que abrir mão de namoro , baile , casamento , passeios etc .. e ainda tinham que contar com a ajuda da família típica brasileira ou de migrantes e ficar sem auxilio da previdência social até os 24 a 25 anos de idade . Resumindo: o não estudioso tem 10 anos de aposentadoria na frente do sacrificado e dedicado aluno filho de famílias que investem nos seus filhos como fazem todos os portugueses , judeus , árabes , japoneses e gringos que conheci aqui no Rio RJ .
    As cotas racistas e pró escolares públicos menos qualificados passando-os na frente de jovens mais estudiosos cujas famílias mais ajustadas fazem sacrifício para bancar boas escolas e vem na contra-mão de incentivo aos familiares de classe média baixa que sem bolsas e sem cotas do Lula tapado pagam um monte de impostos para demagogias e ainda além de bancarem toda esta festa dos sem família , sem teto , sem terra , sem bolsa , observam seus filhos perderem 10 anos de previdência e terem que esperar passar a fila dos que estudaram em colégios ruins pagos por seus ( nossos ) impostos ou serem preteridos por afro-descendentes .

    O Brasil é o país em que as famílias mais investem no futuro de seus próprios filhos e netos e são estas famílias que criam com seus esforços a maior nação mestiça em tudo enquanto certos excludentes atuais querem dividir nosso povo com cotas e privilegiar com bolsas e mais esmolas quem não investe em mecanismos familiares de ascensão social , cultural , intelectual , moral e profissional .
    Claro que há os que estudam e trabalham mas se são realmente estudiosos e capazes deviam largar o trabalho e estudar ajudados por todos nós , mas sem cotas e mentiras .
    O estado deve ajudar os mais dotados e dedicados dando ensino tipo militar , de horário integral e já como todos os direitos de previdência que obviamente só ocorreria por doença grave , poupança particular a qualquer tempo ou velhice superior a 65 anos .

  21. Políticos oportunistas fazem questão de confundir a população com os critérios equivocados. A concepção da terminologia “raça” não dá qualquer respaldo científico que viabilize esse sistema absurdo.
    Nos debates e fundamentações de quem defende o sistema de cotas raciais, percebo que se faz muita confusão com a chamada cota social. Tem muita gente que defende um sistema pensando se tratar do outro.
    A história já comprovou que a segregação não cabe nas relações humanas. A política oportunista e eleitoreira apresentada por alguns políticos irresponsáveis é nefasta, nos remetendo aos crimes cometidos contra a humanidade motivados por racismo, por ideologias políticas e religiosas imponderadas.
    Não há interesse da classe política em resolver o problema do ensino na origem – no ensino básico e fundamental – porque isso, certamente, levaria mais de 4 anos para apresentar resultados, prejudicando a reeleição. O caminho mais fácil é deteriorar o país com esse pseudo-privilégio nas universidades públicas, que já se estende aos concursos públicos e até à contratação de servidores em cargos de confiança, como ocorre na cidade do Rio de Janeiro.
    Importa investir-se na luta por igualdade de acesso às entidades públicas e não burlar-se o ingresso. Favorecer um grupo em detrimento de outro jamais poderá ser entendido como uma prática justa e legal.
    Conseguimos suspender as leis de cotas raciais no Rio de Janeiro. Espero, sinceramente, que o exemplo seja seguido nas outras unidades da Federação.
    João Henrique – advogado

  22. REVOLUÇÃO QUILOMBOLIVARIANA !
    Manifesto em solidariedade, liberdade e desenvolvimento dos povos afro-ameríndio latinos, no dia 01 de maio dia do trabalhador foi lançado o manifesto da Revolução Quilombolivariana fruto de inúmeras discussões que questionavam a situação dos negros, índios da América Latina, que apesar de estarmos no 3º milênio em pleno avanço tecnológico, o nosso coletivo se encontra a margem e marginalizados de todos de todos os benefícios da sociedade capitalista euro-americano, que em pese que esse grupo de países a pirâmide do topo da sociedade mundial e que ditam o que e certo e o que é errado, determinando as linhas de comportamento dos povos comandando pelo imperialismo norte-americano, que decide quem é do bem e quem do mal, quem é aliado e quem é inimigo, sendo que essas diretrizes da colonização do 3º Mundo, Ásia, África e em nosso caso América Latina, tendo como exemplo o nosso Brasil, que alias é uma força de expressão, pois quem nos domina é a elite associada a elite mundial, é de conhecimento que no Brasil que hoje nos temos mais de 30 bilionários, sendo que a alguns destes dessas fortunas foram formadas como um passe de mágica em menos de trinta anos, e até casos de em menos de 10 anos, sendo que algumas dessas fortunas vieram do tempo da escravidão, e outras pessoas que fugidas do nazismo que vieram para cá sem nada, e hoje são donos deste país, ocupando posições estratégicas na sociedade civil e pública, tomando para si todos os canais de comunicação uma das mais perversas mediáticas do Mundo. A exclusão dos negros e a usurpação das terras indígenas criou-se mais e 100 milhões de brasileiros sendo estes afro-ameríndio descendentes vivendo num patamar de escravidão, vivendo no desemprego e no subemprego com um dos piores salários mínimos do Mundo, e milhões vivendo abaixo da linha de pobreza, sendo as maiores vitimas da violência social, o sucateamento da saúde publica e o péssimo sistema de ensino, onde milhões de alunos tem dificuldades de uma simples soma ou leitura, dando argumentos demagógicos de sustentação a vários políticos que o problema do Brasil e a educação, sendo que na realidade o problema do Brasil são as péssimas condições de vida das dezenas de milhões dos excluídos e alienados pelo sistema capitalista oligárquico que faz da elite do Brasil tão poderosas quantos as do 1º Mundo. É inadmissível o salário dos professores, dos assistentes de saúde, até mesmo da policia e os trabalhadores de uma forma geral, vemos o surrealismo de dezenas de salários pagos pelos sistemas de televisão Globo, SBT e outros aos seus artistas, jornalistas, apresentadores e diretores e etc.
    Manifesto da Revolução Quilombolivariana vem ocupar os nossos direito e anseios com os movimentos negros afro-ameríndios e simpatizantes para a grande tomada da conscientização que este país e os países irmãos não podem mais viver no inferno, sustentando o paraíso da elite dominante este manifesto Quilombolivariano é a unificação e redenção dos ideais do grande líder Zumbi do Quilombo dos Palmares a 1º Republica feita por negros e índios iguais, sentimento este do grande líder libertador e construí dor Simon Bolívar que em sua luta de liberdade e justiça das Américas se tornou um mártir vivo dentro desses ideais e princípios vamos lutar pelos nossos direitos e resgatar a história do nossos heróis mártires como Che Guevara, o Gigante Oswaldão líder da Guerrilha do Araguaia. São dezenas de histórias que o Imperialismo e Ditadura esconderam.Há mais de 160 anos houve o Massacre de Porongos os lanceiros negros da Farroupilha o que aconteceu com as mulheres da praça de 1º de maio? O que aconteceu com diversos povos indígenas da nossa América Latina, o que aconteceu com tantos homens e mulheres que foram martirizados, por desejarem liberdade e justiça? Existem muitas barreiras uma ocultas e outras declaradamente que nos excluem dos conhecimentos gerais infelizmente o negro brasileiro não conhece a riqueza cultural social de um irmão Colombiano, Uruguaio, Argnetina,Boliviana, Peruana,Venezuelano, Argentino, Porto-Riquenho ou Cubano. Há uma presença física e espiritual em nossa história os mesmos que nos cerceiam de nossos valores são os mesmos que atacam os estadistas Hugo Chávez e Evo Morales Ayma , não admitem que esses lideres de origem nativa e afro-descendente busquem e tomem a autonomia para seus iguais, são esses mesmos que no discriminam e que nos oprime de nossa liberdade de nossas expressões que não seculares, e sim milenares. Neste 1º de maio de diversas capitais e centenas de cidades e milhares de pessoas em sua maioria jovem afro-ameríndio descendente e simpatizante leram o manifesto Revolução Quilombolivariana e bradaram Viva a,Viva Simon Bolívar Viva Zumbi, Viva Che, Viva Martin Luther King,Malcolm X Viva Oswaldão, Viva Mandela, Viva Chávez, Viva Evo Ayma,Rafael Correa, Fernado Lugo,
    Viva a União dos Povos Latinos afro-ameríndios, Viva 1º de maio, Viva osTrabalhadores e Trabalhadoras dos Brasil e de todos os povos irmanados.Movimento Revolucionario Socialista QUILOMBOLIVARIANO

    quilombonnq@bol.com.br
    Organização Negra Nacional Quilombo
    O.N.N.Q. Brasil fundação 20/11/1970
    por Secretário Geral Antonio Jesus Silva

  23. eu sou a favor dos negros fazer terem a oportunidade de freqüentar uma universidade por que eu sou negra e eu acho que tenho direito de fazer uma faculdade.

  24. Prezado cottonboy (April 16th, 2009 at 23:51), brilhante seu primeiro comentário. Extremamente inteligente o caso das pessoas-com-covinhas-no-rosto. Adorei!
    Receba meus Parabéns.
    Apenas gostaria que repensasses sobre as cotas. O Governo vargas teve que criar a lei dos dois terços para proteger os brasileiros que eram preteridos no mercado de trabalho em benefício dos imigrantes europeus. Nesta época só os brasileiros brancos foram protegidos, os negros continuaram desempregados, mesmo sabendo tudo sobre plantação de café.
    Por favor, reflita e veja se já não existe no seu país uma cota informal, na maioria das vezes tendendo para zero, por exemplo: negros admitidos como caixa bancários, negros admitidos como gerente bancário, negros admitidos como figurante para comerciais, negros admitidos para fazerem anuncio de automóveis, negros admitidos para trabalho no shopping.
    Por favor, reflita e veja se em sentido contrário não existe no seu país uma cota informal, na maioria das vezes tendendo para o máximo, por exemplo: negros admitidos para protagonizarem personagens bandidos na dramaturgia, negros admitidos para propaganda de apelo a caridade (casa de menor abandonado, caridade natalina, etc).
    Por favor, reflita sobre quantos anos de cursinho pré-vestibular seriam precisos para recuperar o desaprendizado do ensino público e poder cursar uma Universidade estadual.
    Não devemos nos esquecer que os escravos eram marcados a ferro quente toda vez que trocavam de dono. Não devemos nos esquecer que os latifundiários brasileiros queriam indenização do governo pelo fim da escravidão, e que as cotas podem diminuir os prejuízos causados ao povo negro.

    ROGO A DEUS PELAS COTAS NAS UNIVERSIDADES E NO MERCADO DE TRABALHO.(ENTENDO QUE NÃO TENHA QUE SER DEFINITIVA, PRECISA DE PLANEJAMENTO E PRAZO PARA ACABAR)

    FERNANDO MACEDO. NEGRO, CONTADOR, ANALISTA DE SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE DADOS, PÓS-GRADUADO LATO E STRICTO SENSO NAS DUAS ÁREAS DE CONHECIMENTO EM QUE SE GRADUOU.

  25. SOU NEGRA, TENHO 2 FILHAS NA FACULDADE PARTICULAR… SOU CONTRA A COTA PORQUE O BRASIL E UM PAIS MESTIÇO…TEM JOVENS BRANCOS COM PAIS NEGROS E ASSIM POR DIANTE.ACHO QUE DEVERIA ESTUDAR A POSSIBILIDADE DE ENTRAR PARA UNIV PUBLICAS QUEM PASSA NAS PROVAS E VER AS CONDIÇOES FINANCEIRAS, POIS A GRANDE MAIORIA QUE FRENQUENTA ESSAS UNIVERCIDADES SAO DE CLASSE MEDIA ALTA.. QUE ESTUDARAM A VIDA TODA EM ESCOLA PARTICULAR E DEPOIS COMPETE COM O POBRE QUE ESTUDOU EM COLEGIO PUBLICO, DAI ESTAO MELHOR PREPARADOS..ENTAO DEVERIA SE VER AS CONDICOES FINCEIRAS.. POIS AS FACULDADES ESTAO CHEIA DE CARROS IMPORTADOS DOS FILINHOS DE PAPAI…SERA QUE EU QUE SEMPRE FUI ASSALARIADA POSSO PAGAR A PARTICULAR E ELES NAO?

  26. Sou contra as cotas raciais, e contra todos os tipos de divisões formadas em cima da etnia. O negro tem a mesma capacidade de um branco, quando falamos em cota RACIAL estamos subestimando a capacidade do individuo! E isso é uma discriminação, o que em hipotese nenhuma deve acontecer; cotas devem existir para os alunos de classe BAIXA, q não TEM a mesma formação do individuo que estuda 11 anos em uma escola de renome, com todos os recursos ao seu alcance!
    Isso é um absurdo!
    As cotas devem ser para todos os alunos da rede pública de ensino, que são carentes e não estão no mesmo nível de quem teve um amparo economico ao decorrer de seus estudos!
    Sou brasileira com a pele branca( o q menos importa!), filha da miscigenação, amo meu país e acho um absurdo o q estão fazendo! Estou no último ano do ensino médio(escola pública), me preparando para o ENEM e o “único” cursinho pré- vestibular popular eu não posso participar, porque lá é para afro-decendentes, sou branca, tenho olhos verdes mais meu bisávo era negão e minha vó é índia, e a pessoa q me incentiva é um professor que também é negão, e totalmente contra as cotas racias!

Leave a Reply to suez alves de lima Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *