Em dezembro de 1961 minha mãe ia para o circo, quando foi proibida de ir no último instante. Naquele dia o circo pegaria fogo, feriria 800 pessoas e mataria outras 500, inclusive amigos dela. Mais tarde, indiretamente e por meios diferentes, a tragédia daria ao mundo os profetas Gentileza e Rafael Galvão.
Eu nasci em novembro deste mesmo ano. Os números de feridos, 800, e de mortos, 500, deste acidente impressionam até hoje, 55 anos depois. Basta compararmos com uma das maiores tragédia deste tipo da atualidade, a Boate Kiss. Como circos já mataram pessoas queimadas.