Mais uma daquelas pesquisas utilíssimas e significativas de universidades inglesas — desta vez da Universidade de Hertfordshire e do Laboratório Nacional de Física.
O pesquisador Richard Wiseman afirma que o infra-som é o grande responsável por sentimentos de “sobrenatural” que às vezes temos. Nas igrejas, por exemplo, as notas extremamente baixas de alguns órgãos facilitam o êxtase religioso. Nas casas mal-assombradas, calafrios seriam o resultado do som provocado pelo vento. “O fantasma, na verdade, é o vento”, diz glorioso em seu racionalismo o bom Wiseman.
Longe de mim querer contradizer um sujeito sábio no próprio nome, até porque estou mais próximo de um wiseguy que de um wise man.
Mas a esse pessoal falta poesia, falta aquele respeito pelo metafísico, falta aquela sabedoria que vem da convivência com o mistério que torna a vida um pouco mais bela. Seu racionalismo cético cega e oprime, e tenta levar o mundo a uma irremediável chatice. E é por isso que ouso dizer que Wiseman está errado em suas conclusões.
O fantasma não é o vento disfarçado. O vento é que é o fantasma disfarçado.
“O fantasma não é o vento disfarçado. O vento é que é o fantasma disfarçado.” Eu simplesmente ADOREI isso my wise guy!
Ah, poxa. Eu sou um cara racional, cético e chato mesmo, Rasti. Tendo a pensar como o Wiseman… o fantasma para mim são os temores infundados trazidos pelo vento. Não sou poeta, nem asceta. :c( (Isso é péssimo: tira muitos pontos com a mulherada).
É, Rafa… Os poetas ficam tentando inventar um mundo lindo e vem esse Richard Stupidman atrapalhar. Mas seu texto, e, sobretudo, sua última frase deram um jeito no sujeitinho babaca. Mr. Magdaman está precisando é de um tanque cheio de roupa suja para se ocupar. Né, Rafael Wiseguy? 🙂
Vento…ar em movimento…. Quem o move???
Gente… Vejam só: eu não sabia que “wise guy” era apelido de mafioso. Mas, mesmo assim, mantenho o “Rafael Wiseguy”. Afinal, o rapaz em questão não é mafioso mas é sabido.
Boa!