On refaisait le monde quand
Avec fureur, avec passion
Sans trop se poser de questions
Heureux et insolentSoutenus par des mots violents
Nous faisions souvent des folies
Ce qui me fait dire aujourd’hui
MélancoliquementQu’avons nous fait de nos vingt ans
Fleurs sauvages de nos printemps
Dorment-ils sous la cendre chaude
De nos souvenirs en maraudeAux soleil verts des joies d’antan
Enterrés sous le poids des ans
Qu’avons nous fait au fil du temps
De leurs vivant
De nos vingt ans
De nos vingt ansNous allions rêvant d’une vie
Différente pour toi et moi
Égaux en devoir et en droit
Folle et tendre utopieD’horizon calme et ouragan
Les projets ne survivent pas
Et tout a volé en éclat
IrrémédiablementQu’avons nous fait de nos vingt ans
Fruits verts de nos premiers printemps
Ces mots très souvent dans ma tête
Comme un leitmotiv se répètentLe vocabulaire d’enfant
L’adulte inconscient le trahit
Qu’avons nous fait comme défi
Au vent maudit
De nos vingt ans
De nos vingt ansQue sont nos espoirs devenus
Sont-ils noyés à tout jamais
Dans un océan de regrets
Vécus, vaincus vendusMoi lorsque je fais le bilan
De mes hier à jamais morts
Malgré tout, tout me semble encore
Plus beau, plus fort plus grandQu’avons nous fait de nos vingt ans
Surfant sur la vague du temps
Jour après jour avec l’ivresse
Inconsciente de la jeunesseNotre amour était triomphant
L’ennui se traîne à son chevet
Dieu dites-moi qu’avons nous fait
Du vent mauvais
De nos vingt ans
De nos vingt ans
De nos vingt ans
Vai-te à merda, Aznavour. Vai rogar praga pra outro.
Nem vou ler. Traduz aí que eu participo. 🙂
Se eu fosse mal educado eu diria:”vai-te à merda,
Galvão. Vai falar outra língua com outro”. Mas mamãe me disse que é feio falar assim e me ensinou a ser gentio, então eu falo só que me junto à Mônica e aos teus leitores que não entendem essa língua e por isso não terão um passatempozinho básico: dar pitaco nos teus textos.
Estudei francês (quando era obrigatório) e gosto muito. Já escutei muito o Aznavour, também. Pelo menos “havia música” (hehehe). Bonjour, M.Galvón.
Eu refazendo o mundo quando
A véia furô, a véia passô
Santropê e pose de quem estava
Erótica e insolente
Saltamos um par de moitas de violetas
Nós fizemos solvente, dez folias
Você que me fez dizer: Angu dói!
Melancolicamente
O que a Avon nos fez em vinte anos?
Fleurys, salvai de nós os prisioneiros
Dormente sois, acende o chá de
Nossos salvadores em Maraúde
Ao que o sol verte dez jóias desde então
Enterrados sois após dez anos
O que a Avon nos fará no fim dos tempos
De loiras viventes
De vinte anos
De vinte anos
Nossos aliados vêm de onde eu vim
Diferentes portos e mares
É, gaúcho, devo ir, entendeu?
Foda-se teu tender e tua pia
Do horizonte calmo estou rasgando
Os projetos de sobrevivêcia da paz
É tudo um vôo enclausurado
Irremediavelmente
O que a Avon nos fará em vinte anos?
Frutas vertem em nós os primeiros pingos
Seis motos, três solventes e dez maquetes
Come-se um leite molico, e repete-se
O vocabulário do elefante
A incosciência do adulto lhe trouxe
Que a Avon nos faz como o Delfim
Aquele maldito
De vinte anos atrás
De vinte anos atrás
Que só nos esporros devemos
Sentir nóias a torto jamais
Daí, um oceano de regresso
Vim, vi e venci
Mais charque já faz a bile
Demolir, jamais a morte
Toda magra, semblante sem cor
Pus bom, pus forte, pus grande
O que a Avon nos fez nesses vinte anos?
Surfamos na vaga do Tempra
João apressado para que da véia se livrasse
Inconsciente da laje leste
Em outro amor está triunfando
Nus, trepam em seu chavete
Deus, diz-nos o que a Avon nos fará
Do vento malvado
De nossos vinte anos
De nossos vinte anos
De nossos vinte anos
sou moderno, prefiro GAINSBOURG
Dlim, dlim…Avon chama.
Kbção, essa sua tradução tá de lascar… 🙂
De ruim…