Tenho não. A gente não morre, transfere a alma só.Convivo com a morte e o morrer no meu dia a dia, vejo as mais diferentes reações. Muçulmanos, judeus, católicos, ortodoxos, ateus, budistas, kardecistas. na hora da morte, os religiosos entram em contato com o seu “divino”, os ateus em contato com a razão( dá p chamar de divino racional?). Morremos como vivemos, da mesma maneira que olhamos o nascer de cada dia.Tô susse.
Tambem tem outra: não incomoda a todos as incertezas da vida e não sei o que? porque temer a única certeza da vida,a morte?
Porque deveria ter medo da morte? Muita gente ja morreu do meu lado e eu não senti absolutamente nada. Ao contrario do que muitos pensam, morte não traz felicidade. Por isso com a morte o que não serve é ter pressa mas muito menos medo. Atenção porém ao medo da vida.
Eu procuro me concentrar primeiro em descobrir se existe vida antes da morte. 🙂
Tenho não, Rafa. Pra mim o que não tem remédio remediado está. Agora, se um dia descobrirem a cura para a morte, eu vou ficar muito puto se não tiver dinheiro pra comprar.
Tenho medo da forma da morte. Me anestesiem, por favor. E depois cremem. Pra não acontecer de acordar num caixão fechado. Sou claustrofóbica. E joguem as cinzas num vaso de flor. Com tanta merda nesta vida, devo ser um ótimo adubo.
Medo eu não tenho, porque eu acho que quando morrer não vou nem ficar sabendo. A não ser que haja vida após a morte e eu fique olhando para o meu cadáver no caixão e me lamentando por ser obrigado a usar terno. Mas eu tenho uma raiva danada da morte, primeiro porque limita o tempo que eu tenho para fazer o que quero. Segundo, porque para adiá-la é necessário deixar de fazer muitas coisas que tornam a vida mais interessantes, como fumar e comer carne gorda.
Tenho não, nem. O que mais me dá medo é sentir dor. Qualquer perspectiva de sentir qualquer dor física me deixa cabreiro.
Sobre meu não-medo, entram duas questões: minha tranquilidade deve vir do fato de me parecer uma coisa muito remota, mas se eu fosse velho e/ou doente terminal, a proximidade da morte provavelmente me desesperaria; e a imortalidade nunca me atraiu, pelo menos desde os meus 8 ou 10 anos, quando vi Connor Mcleod vendo todo mundo que ama morrer, de onde vem a pergunta: qual é a graça de continuar por aqui?
eu nao quero morrer. mas nao querer morrer nao quer dizer ter medo de morrer. eu tb nao quero ter que ir pagar conta no banco, mas nao tenho medo disso.
eu tenho medo é de desperdiçar minha vida, isso sim.
Não tenho medo dela, embora certamente não queira morrer tão cedo. Mas ela virá, então já me habituei à idéia. Afinal, saber morrer faz parte do saber viver.
Rafael, a minha resposta é depende. Depende do quando se morre e do que se morre. Se morrer de sono, ou morrer a rir é capaz de não haver razão para ter medo.
Eu não tenho não. Acho que não tenho medo porque acredito que a vida não deve ser só isto aqui. Se for só esta parte aste da morte, eu digo senão existir nada depois então a vida não tem sentido. Não tenho medo da morte.
quer dizer eu não tenho medo da morte, mas quero viver muito, quero ficar bem velhinha. Tenho certeza de que vou aproveitar muito aqui, e vou aproveitar também o que vier depois da morte. Porque tem que ter alguma coisa. Já pensou se não tivesse nada? Depois da morte iria ser assim: Um enorme vazio? Quero morrer pra saber.
Tenho medo da dor, do sofrimento físico. A morte é muito pior pra quem fica vivo. Quem morreu já foi, é uma lâmpada queimada. Difícil mesmo é continuar levando uma vida “normal” quando se perde a pessoa amada.
Mestre Rafael pergunta,
se temos medo do fato
de a vida virar defunta.
Essa coisa de morrer,
não tem como socorrer:
é um defeito que é nato.
Nasceu, tá pronto pra viagem.
É questão de dia e hora;
é regressiva a contagem.
Pode ser lá no futuro,
depois de homem maduro,
pode ser aqui e agora.
Nascemos e nos enreda.
Não carece de ter medo
de algo que é tiro e queda.
Por isso, tô preparado,
o contrato afiançado:
na hora agá, me escafedo.
Mas dois desejos carrego,
com os quais durmo agarrado.
Ao corpo peço, e não nego,
com o máximo vigor:
agüenta um pouco de dor,
mas não padeça entrevado.
O meu segundo pedido,
depois do qual eu me aquieto,
dou o pleito por cumprido:
criar bem os meus filhotes,
e, o mais precioso dos dotes,
beijar meu último neto.
Por ser pouco o que assesto,
dou como certo que a vida
atenderá sem protesto
a petição que revelo.
Pouco mais que um caramelo,
é quase nada a pedida.
Então, planejar a vida
é necessário, por vezes.
Espichar minha medida,
com sutil aditamento:
o meu último rebento
mal completou oito meses.
Não tenho medo de morrer, não. Só tenho medo de ficar aleijada, vegetando numa cama, dependendo dos outros pra tudo. Claro que se uma daquelas figurinhas medonhas dos filmes de terror aparecesse na minha frente, numa madrugada, eu teria muito medo. Ficaria excitadinha, mas com muito medo.
A morte em si não deve ser dolorosa, o problema é o que a antecede. Eu sou obcecado com esse tema desde antes de completar 10 anos. Eu espero que a morte seja algo como tirar umas longas férias deste mundo, e não um desmaio definitivo, pois se for o nada absoluto então é uma droga…
Ela é quem deve me temer, pois se atrapalhar um namoro, se meter numa brincadeira com o filho ou impedir aquela coxinha da asa (de frango) com adobo, ela vai se arrepender. E não é por ser mulher-dama-moça-senhôra é que vai deixar de levar uns petelecos… no pé da orelha.
Eu não tenho medo da morte porque a morte é simplesmente uma passagem,nós devemos temer a morte quando ela nos ataca bruscamente por pessoas que não sabe o que é viver.Pessoas que atacam as pessoas sem mais sem menos,a morte é um descanso por isso não devemos temer a morte.
As vezes quando vou dormir fico imaginando tudo que eu fiz durante o dia e quando vejo uma pessoa de idade na rua que mal consegue andar penso que um dia serei que estarei la sou skatista a cada nova manobra que aprendo e com o tempo ganho uma facilidade de executala ja me vem na cabeça que algum dia nao conseguirei mais realizala por que ao inves do meu skate poderei estar com uma maldita bengala até nao aguentar nem segurala e morrer por que ficamos velhos??? devia ser o nosso direito de escolher a hora de morrer ou apagar nossa mente e recomeçar do zero.
Tenho. Muito.
Não vou ser como esses pseudo-filósofos leitores de livros de Auto-Ajuda que dizem com o peito cheio “Não tenho medo da morte!”
Eu não quero morrer. Tenho medo de morrer.
Tenho não. A gente não morre, transfere a alma só.Convivo com a morte e o morrer no meu dia a dia, vejo as mais diferentes reações. Muçulmanos, judeus, católicos, ortodoxos, ateus, budistas, kardecistas. na hora da morte, os religiosos entram em contato com o seu “divino”, os ateus em contato com a razão( dá p chamar de divino racional?). Morremos como vivemos, da mesma maneira que olhamos o nascer de cada dia.Tô susse.
Tambem tem outra: não incomoda a todos as incertezas da vida e não sei o que? porque temer a única certeza da vida,a morte?
Já tive mais. Hj, bem menos. Mas medo, sim!
Bjo,
Engraçado: sou ateu, sei não existe nada depois da morte, que vou virar comida de minhoca quando morrer e mesmo assim não tenho o menor medo da morte.
Bom, não vou virar comida de minhoca porque quero ser cremado… 🙂
tenho sim, apesar de me parece algo distante. sou ateu e espero viver muito ainda.
Porque deveria ter medo da morte? Muita gente ja morreu do meu lado e eu não senti absolutamente nada. Ao contrario do que muitos pensam, morte não traz felicidade. Por isso com a morte o que não serve é ter pressa mas muito menos medo. Atenção porém ao medo da vida.
Nenhum. Taí uma coisa que não me tira o sono…
Eu procuro me concentrar primeiro em descobrir se existe vida antes da morte. 🙂
Tenho não, Rafa. Pra mim o que não tem remédio remediado está. Agora, se um dia descobrirem a cura para a morte, eu vou ficar muito puto se não tiver dinheiro pra comprar.
Depois de passar uma noite com a Monica Belucci eu posso morrer. Agora não.
Ei, Bruno, você não é “aquele” Bruno, é? Virou ateu?
E adianta?
Muda alguma coisa?
Tenho medo é da velhice, isso sim.
Nein. Da morte, tenho não.
Não.
Só não quero morrer antes dos 90!
Hoje, na plenitude física e intelectual (poxa soou muito afetado, mas vá lá) não temo a morte.
Quem sabe na senilidade ?
Eu tenho medo da Hebe, isso sim.
Não, só aquele medo que provoca um certo cuidado com a vida, que chamaria cautela, não medo.
Fernando Henrique: porra, sabia que iam me confundir com aquele outro Bruno. Hahahaha. 🙂
Tenho medo da forma da morte. Me anestesiem, por favor. E depois cremem. Pra não acontecer de acordar num caixão fechado. Sou claustrofóbica. E joguem as cinzas num vaso de flor. Com tanta merda nesta vida, devo ser um ótimo adubo.
Medo eu não tenho, porque eu acho que quando morrer não vou nem ficar sabendo. A não ser que haja vida após a morte e eu fique olhando para o meu cadáver no caixão e me lamentando por ser obrigado a usar terno. Mas eu tenho uma raiva danada da morte, primeiro porque limita o tempo que eu tenho para fazer o que quero. Segundo, porque para adiá-la é necessário deixar de fazer muitas coisas que tornam a vida mais interessantes, como fumar e comer carne gorda.
Olha, cara, medo da morte eu não tenho não, até porque sou kardecista. Tenho medo é de como vou morrer.
Tenho não, nem. O que mais me dá medo é sentir dor. Qualquer perspectiva de sentir qualquer dor física me deixa cabreiro.
Sobre meu não-medo, entram duas questões: minha tranquilidade deve vir do fato de me parecer uma coisa muito remota, mas se eu fosse velho e/ou doente terminal, a proximidade da morte provavelmente me desesperaria; e a imortalidade nunca me atraiu, pelo menos desde os meus 8 ou 10 anos, quando vi Connor Mcleod vendo todo mundo que ama morrer, de onde vem a pergunta: qual é a graça de continuar por aqui?
Da morte em si não, mas sim do modo como ela virá. Creio que seja o medo de morrer e não a vontade de viver que mantém a maioria das pessoas vivas.
não. só não queria estar por perto quando ela aparecer!
:>)
eu nao quero morrer. mas nao querer morrer nao quer dizer ter medo de morrer. eu tb nao quero ter que ir pagar conta no banco, mas nao tenho medo disso.
eu tenho medo é de desperdiçar minha vida, isso sim.
A vida é prazer e a morte é paz. Só tenho medo da transição.
Não tenho medo dela, embora certamente não queira morrer tão cedo. Mas ela virá, então já me habituei à idéia. Afinal, saber morrer faz parte do saber viver.
Rafael, a minha resposta é depende. Depende do quando se morre e do que se morre. Se morrer de sono, ou morrer a rir é capaz de não haver razão para ter medo.
Eu não tenho não. Acho que não tenho medo porque acredito que a vida não deve ser só isto aqui. Se for só esta parte aste da morte, eu digo senão existir nada depois então a vida não tem sentido. Não tenho medo da morte.
quer dizer eu não tenho medo da morte, mas quero viver muito, quero ficar bem velhinha. Tenho certeza de que vou aproveitar muito aqui, e vou aproveitar também o que vier depois da morte. Porque tem que ter alguma coisa. Já pensou se não tivesse nada? Depois da morte iria ser assim: Um enorme vazio? Quero morrer pra saber.
So respondo se me der selinho antes.
Tenho medo da dor, do sofrimento físico. A morte é muito pior pra quem fica vivo. Quem morreu já foi, é uma lâmpada queimada. Difícil mesmo é continuar levando uma vida “normal” quando se perde a pessoa amada.
Mestre Rafael pergunta,
se temos medo do fato
de a vida virar defunta.
Essa coisa de morrer,
não tem como socorrer:
é um defeito que é nato.
Nasceu, tá pronto pra viagem.
É questão de dia e hora;
é regressiva a contagem.
Pode ser lá no futuro,
depois de homem maduro,
pode ser aqui e agora.
Nascemos e nos enreda.
Não carece de ter medo
de algo que é tiro e queda.
Por isso, tô preparado,
o contrato afiançado:
na hora agá, me escafedo.
Mas dois desejos carrego,
com os quais durmo agarrado.
Ao corpo peço, e não nego,
com o máximo vigor:
agüenta um pouco de dor,
mas não padeça entrevado.
O meu segundo pedido,
depois do qual eu me aquieto,
dou o pleito por cumprido:
criar bem os meus filhotes,
e, o mais precioso dos dotes,
beijar meu último neto.
Por ser pouco o que assesto,
dou como certo que a vida
atenderá sem protesto
a petição que revelo.
Pouco mais que um caramelo,
é quase nada a pedida.
Então, planejar a vida
é necessário, por vezes.
Espichar minha medida,
com sutil aditamento:
o meu último rebento
mal completou oito meses.
Não tenho medo de morrer, não. Só tenho medo de ficar aleijada, vegetando numa cama, dependendo dos outros pra tudo. Claro que se uma daquelas figurinhas medonhas dos filmes de terror aparecesse na minha frente, numa madrugada, eu teria muito medo. Ficaria excitadinha, mas com muito medo.
A morte em si não deve ser dolorosa, o problema é o que a antecede. Eu sou obcecado com esse tema desde antes de completar 10 anos. Eu espero que a morte seja algo como tirar umas longas férias deste mundo, e não um desmaio definitivo, pois se for o nada absoluto então é uma droga…
Ela é quem deve me temer, pois se atrapalhar um namoro, se meter numa brincadeira com o filho ou impedir aquela coxinha da asa (de frango) com adobo, ela vai se arrepender. E não é por ser mulher-dama-moça-senhôra é que vai deixar de levar uns petelecos… no pé da orelha.
Bom, confesso…
Tenho medo de morrer, por isso não assisto a Hebe…imagina, seriam no mínimo umas três encarnações sofrendo…
Coisas que o alcool fazem com o vivente…quando lerem acima, entendam que disse morrer vendo a Hebe…rsrsrs. Nada a ver, mas foi o que deu pra arranjar…
Eu não tenho medo da morte porque a morte é simplesmente uma passagem,nós devemos temer a morte quando ela nos ataca bruscamente por pessoas que não sabe o que é viver.Pessoas que atacam as pessoas sem mais sem menos,a morte é um descanso por isso não devemos temer a morte.
As vezes quando vou dormir fico imaginando tudo que eu fiz durante o dia e quando vejo uma pessoa de idade na rua que mal consegue andar penso que um dia serei que estarei la sou skatista a cada nova manobra que aprendo e com o tempo ganho uma facilidade de executala ja me vem na cabeça que algum dia nao conseguirei mais realizala por que ao inves do meu skate poderei estar com uma maldita bengala até nao aguentar nem segurala e morrer por que ficamos velhos??? devia ser o nosso direito de escolher a hora de morrer ou apagar nossa mente e recomeçar do zero.