16 thoughts on “Dó Ré Mi Fá

  1. Discordo totalmente. Qualquer redução cultural que se limite a dizer que apenas quatro nomes tem qualidade ( ou que representam um gênero – como a música popular brasileira- ou que sejam superiores ou qualquer coisa parecida com isso..) me parece perversa e ingênua, apesar de pretender ser aguçada.
    Porque se a coisa for vista sob a lupa de uma análise rigorosa, se é pra mandar frases como essa, é preciso definir o que é arte, o que é música, o que é qualidade….ih….
    E dizer, peremptoriamente: “isto aqui é qualidade, isto e apenas isto”, é vazio.
    Gosto muito de vc, Rafa, mas vc tem umas coisas……

  2. Vivinha,
    Falou muito e não disse nada. O Milton entendeu a idéia. Você não. Não se fala de qualidade aqui, mas de pessoas fundamentais para a definição da música brasileira, das quais todos os outros, de uma forma ou de outra, derivaram. E definição de arte cabe em uma tese de mestrado, não em um blog.

    Milton,
    Esqueci o Jobim, que eu talvez colocasse nessa listinha. Quais os outros dois que você colocaria?

  3. classificando por importância histórica?
    vá lá.
    quem bota isso pra ouvir hoje?
    :>/
    um ou outro noel, um ou outro pixinguinha… os outros dois já deram nos grãos. algum jobim mantém algum frescor. mas eu sempre gostei mais de novidade mesmo.
    :>)

  4. Rafa, discordo de novo.;0)
    “Não se fala de qualidade aqui, mas de pessoas fundamentais para a definição da música brasileira, das quais todos os outros, de uma forma ou de outra, derivaram.”

    Se vc diz que são fundamentais, sem desqualificar os escolhidos, minha questão é…por quê? Por que eles? Quem tem essa autoridade conceitual pra definir/delimitar quem é o núcleo de onde derivam outras correntes?

    “E definição de arte cabe em uma tese de mestrado, não em um blog.”
    A definição de arte cabe quando há uma frase autoritária como a sua. Se vc determinou que são esses e não outros, deve ter alguma base pra isso, né, Rafa? Ou foi achologia aplicada?
    beijos.

  5. Só falta colocar nesta lista mais um genio: Chico Buarque. ai fechamos a lista…….falou

  6. Luiz Gonzaga? Como não colocar Luiz Gonzaga? E Jackson do Pandeiro?

    Se bem que a música nordestina parece ser um ramo completamente à parte do que fizeram os quatro grandes de que vc fala. Acho que só com os tropicalistas que os dois ramos foram finalmente se unir…

  7. Rondó,
    Mea culpa. Luiz Gonzaga faz parte de qualquer lista.

    José,
    Chico Buarque estaria numa lista que incluísse Gilberto Gil e Caetano Veloso. Não nessa. 😉

    Vivinha,
    Por quê? Porque Noel Rosa tirou o samba do gueto, Dorival Caymmi trouxe novas harmonias e uma nova lírica, Pixinguinha codificou a música, uma espécie de Duke Ellington, e João Gilberto a reinventou totalmente com um violãozinho safado e um modo particular de desconstruir métrica. Nessa lista caberiam ainda Jobim, com um papel bem semelhante ao de Pixinguinha, e Luiz Gonzaga. Uma lista mais flexível poderia ainda incluir Caetano e Gil. E eu acho bonito quando se fala em “autoritarismo” em blog. Agora, já que você está discordando, diga por quê e apresente uma idéia melhor.

  8. Rafa, sei que vc acha “autoritarismo” uma gracinha no blog…rs
    EU não advoguei a possibilidade de escolher esse ou aquele, note que em nenhum momento eu disse que são ruins ou que Zé das Couves é melhor.
    De forma alguma indiquei, aos berros, “inclua joãozinho nessa lista!”.
    Minha questão é outra, mas eu tenho certeza absoluta que vc entendeu,certo? Se eu repetir a argumentação – que já ficou clara – vai parecer missa. Vc sabe que reduzir arte a fulano e beltrano, a despeito de suas características e qualidades, é sempre uma redução AUTORITÁRIA.
    O caso é que vc adora lançar mão de uma ou outra frase supostamente de efeito, vai, confessa, confessa…

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