"Força que cresce, aqui é UJS"

Uma surpresa agradável lendo os blogs que deixei de ler nos últimos dias: o Plataformista é militante da UJS.

A União da Juventude Socialista, para quem não conhece, é o braço do PCdoB para a juventude (embora todos neguem e afirmem a pluralidade da entidade). Fui militante da UJS durante alguns anos, até que aquilo me cansou e resolvi que estava na hora de sair para ganhar dinheiro.

Para mim, a UJS evoca algumas das melhores e algumas das piores lembranças da adolescência. Lembra uma época de fé cega em dogmas questionáveis, mulheres feias mas disponíveis, fome em congressos e muita, muita diversão, embora incompreensível para quem não faça parte dela.

Conversando com uma amiga, Indira, lembramos os tempos em que fizemos o que ela considera a melhor coordenação estadual da UJS em Sergipe, em todos os tempos. Não acho que tenhamos sido tão bons, apenas soubemos aproveitar bem as circunstâncias: campanha pelo voto aos 16 e primeira campanha de Lula.

Me contaram que relançaram novamente a UJS há alguns anos. Fazem isso regularmente, e quando a coisa começa a fazer água usam os mesmos argumentos e a relançam mais uma vez. Essas coisas são como bicicleta: se parar de pedalar, cai.

Classificados

Há uma coisa que só existe em Sumpaulo: pequenos adesivos, colados nos orelhões, de mulheres oferecendo seus serviços. Estou me tornando um colecionador dessas pérolas.

ROSE PELUDA
Sento no anal
Deixo você gozar na minha boca

BIBI AFRODITA
Loira olhos verdes
Adoro ser chupada
Dou beijo de língua

LILIAN 19a
Apertadinha no anal
Fogosa no oral

BRUNA 19a
Anal apertadinho
Oral molhadinho
Venha me ecitar

CARMEN COROA
Oral sem camizinha
Chupo ate suas bolas
Anal cadelinha

Numa outra viagem tinha uma tal de “Yoko Peluda” anunciando na Paulista, e que sumiu. Acho que essa deixou a vida. Deve ter encontrado seu John Lennon.

Aluga-se

Dizer que Sumpaulo é uma terra de putas é exagero?

Talvez.

Mas lá ia eu, entrando num sebo ali pelos fundos da Sé, quando uma mulher sorri para mim.

Epa. Mulheres não sorriem para mim; mulheres costumam me chamar de cafajeste, quando querem elogiar, embora o mais comum seja o desprezo: “Como é que fui dar para esse gordo filho da puta?”. Só podia ser puta, mesmo. E não era só uma, havia várias.

Do sebo fiquei olhando para elas (e para os velhinhos que paravam para negociar).

Era o que eu precisava saber para ter certeza de que a cidade é, realmente, muito cara.

Two Monkeys gone

Bem, explicando o que era o Two Monkeys: um filminho mostrando um daqueles jogos de sombras, com as mãos. O joguinho era simples: um casal de macaquinhos tendo uma relação sexual, do iniciozinho até o estertor final do macaco.

Era simplesmente brilhante; mas por alguma razão, naquele mesmo dia o link sumiu. Os que viram, como a Julia — que aliás me mandou o link — e a Monica, concordam: era perfeito.

É impossível que o vídeo não circule pela Internet nos próximos dias. Alguém deve ter sabido como copiar aquilo.