Uma surpresa agradável lendo os blogs que deixei de ler nos últimos dias: o Plataformista é militante da UJS.
A União da Juventude Socialista, para quem não conhece, é o braço do PCdoB para a juventude (embora todos neguem e afirmem a pluralidade da entidade). Fui militante da UJS durante alguns anos, até que aquilo me cansou e resolvi que estava na hora de sair para ganhar dinheiro.
Para mim, a UJS evoca algumas das melhores e algumas das piores lembranças da adolescência. Lembra uma época de fé cega em dogmas questionáveis, mulheres feias mas disponíveis, fome em congressos e muita, muita diversão, embora incompreensível para quem não faça parte dela.
Conversando com uma amiga, Indira, lembramos os tempos em que fizemos o que ela considera a melhor coordenação estadual da UJS em Sergipe, em todos os tempos. Não acho que tenhamos sido tão bons, apenas soubemos aproveitar bem as circunstâncias: campanha pelo voto aos 16 e primeira campanha de Lula.
Me contaram que relançaram novamente a UJS há alguns anos. Fazem isso regularmente, e quando a coisa começa a fazer água usam os mesmos argumentos e a relançam mais uma vez. Essas coisas são como bicicleta: se parar de pedalar, cai.