Os 100 filmes essenciais da Bravo

Devo ter comprado três ou quatro revistas Bravo na minha vida; a última foi sobre a bienal de 2004. Saí do jejum agora porque ela lançou uma edição especial com seus 100 filmes essenciais, e como sabe qualquer leitor antigo deste blog, eu gosto de listas de filmes.

Uma das razões é que elas sempre são discutíveis: ninguém concorda integralmente com qualquer lista. Por exemplo, Bergman tem dois filmes aqui. “O Sétimo Selo” é o meu preferido, também, mas eu teria substituído “Persona” por “Morangos Silvestres”. O mesmo acontece com Almodóvar, cujos “Ata-me” e “Fale Com Ela” prefiro a “Tudo Sobre Minha Mãe”, e com Buñuel, cujo maravilhoso “Viridiana” poderia ser substituído sem problemas por “O Anjo Exterminador”.

Nesses casos é apenas idiossincrasia que leva à discussão. As escolhas refletem as preferências de cada um. Mas estão dentro de uma certa margem de segurança, de um padrão mínimo de qualidade e de contexto em que elas não são absolutamente questionáveis. Woody Allen tem os filmes de sempre, mas eu prefiro “Manhattan”. E daí? Problema meu. Por sua vez, a ausência de “O Gabinete do Dr. Caligari” pode ser apontada, mas o expressionismo alemão está bem representado por “Nosferatu” — por falar em Murnau, “Aurora” faz uma falta danada em qualquer lista, porque o movimento de câmera foi praticamente inventado por ele.

Os problemas estão em duas outras categorias de escolha.

O primeiro, menos grave, é o daqueles filmes que ninguém tem coragem de dispensar. “Roma, Cidade Aberta” é presença constante nessas listas porque ninguém parece ter coragem de lembrar que ele vale mais como documento inaugural do neo-realismo italiano do que como o filme envelhecido, datado e enfraquecido que é. Rossellini (cuja grande obra foi a Isabella, embora o mérito seja mesmo de Ingrid Bergman) nunca esteve no mesmo nível do Visconti que está bem representado na lista, com “O Leopardo” e “Morte em Veneza”, mas cujo “A Terra Treme” suportou melhor o tempo do que “Roma, Cidade Aberta”. O filme de Rossellini é uma vaca sagrada que não dá mais leite. Mais ou menos como “Dr. Fantástico”, de Kubrick, filme velho que não sai das listas por preguiça daqueles que as fazem.

O outro problema é ainda mais grave: são os equívocos claros, escandalosos.

“Fantasia”, da Disney, é um desenho interessante, de muitas formas inovador, mas é pretensioso, confuso e chato. Não tem metade da “essencialidade” narrativa e emocional de “Branca de Neve e os 7 Anões”, filme que criou um mercado e definiu um padrão narrativo e técnico que é seguido até hoje. “Branca de Neve” não está na lista.

Enquanto isso, o western tem apenas quatro filmes incluídos. É um dos gêneros fundamentais do cinema; mais que isso, o único que se pode dizer realmente cinematográfico, porque não tinha tradição teatral ou literária anterior, ao contrário do drama ou da comédia de costumes. O western só se pôde realizar no cinema. Mas, ainda mais importante, foi um dos gêneros fundamentais na era de ouro. O western é a quintessência do cinema americano, de longe o mais importante do mundo ao longo do século. Quatro faroestes, portanto, são muito pouco, ainda mais quando se lembra que uma série de bons filmes, mas apenas bons, povoam a lista, como “As Invasões Bárbaras”, “Amor à Flor da Pele” ou “Um Convidado Bem Trapalhão”.

Pior: dos quatro westerns incluídos na lista, dois são “Os Imperdoáveis” e “Butch Cassidy”. São excelentes filmes; mas são também derivados de uma tradição anterior, secundários, e não se sustentam diante de filmes que estabeleceram a estrutura narrativa do gênero. Onde estão “No Tempo das Diligências”, “Rio Vermelho”, “O Homem Que Matou o Facínora”, “Matar ou Morrer”? Só São John Ford, sentado na Grande Planície sobre um tapete feito com o couro de John Wayne, sabe. E esses são filmes que não apenas representam o melhor do gênero: são também obras fundamentais para a própria evolução da arte cinematográfica.

George Stevens tem dois filmes na lista. “Um Lugar Ao Sol” é pule de dez. Mas “Assim Caminha a Humanidade” não é, sob nenhum aspecto, um grande filme — é só um filme grande, recortado, megalomaníaco, com o pior desempenho de James Dean em sua carreira de apenas três filmes. “Assim Caminha a Humanidade” é longo demais e ainda assim excessivamente curto para que possa contar adequadamente sua história.

Stevens, para quem não lembra, é o diretor de “Os Brutos Também Amam”, que não está na lista.

Há outros pequenos absurdos incompreensíveis. “Brazil”, de Terry Gillian, é um excelente filme — mas a lista não inclui nenhum de Gillian com o Monty Python, o que é não só um crime, mas um atestado de burrice. Em “O Sentido da Vida”, um esquete traz uma canção deliciosa: Every sperm is sacred / Every sperm is great / When a sperm is wasted / God gets quite irate. Talvez Deus não ficasse puto em sua túnica branca se o espermatozóide desperdiçado fosse o de quem elaborou essa lista.

Quanto a filmes brasileiros (numa lista extremamente generosa com a brasilidade suingante de nossa gente: quatro), a lista inclui o indefectível “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, “Cidade de Deus” e duas escolhas esquisitas: “Pixote” e “Lavoura Arcaica”. “Cidade de Deus” é uma escolha discutível — “Central do Brasil” continua sendo o melhor filme da retomada, na minha opinião –, mas “Pixote” e “Lavoura Arcaica” não são essenciais em lugar nenhum. Onde está “O Pagador de Promessas”? “Todas as Mulheres do Mundo”, com sua leveza carioca e cinemanovista, é melhor que qualquer desses dois. E assim como sempre incluem “Roma, Cidade Aberta”, poderiam incluir “O Bandido da Luz Vermelha”, do Sganzerla. Pelo menos não colocaram “Terra em Transe”.

Mas o ponto baixo da lista está no comentário a “Los Angeles Cidade Proibida”. Ponto baixo em termos: porque ilustra com clareza inquestionável os critérios de inclusão. Ali a revista diz:

Parece até um daqueles noir do cinema clássico americano estrelados por Humphrey Bogart, (…) o filme chamou a atenção pelo gostinho de naftalina e por lembrar aos cinéfilos que Hollywood já foi espaço para tramas inteligentes e imprevistas, diálogos espirituosos e grandes atuações, mais do que efeitos especiais mirabolantes.

É isso. Quando uma lista escolhe colocar filmes que apenas lembram os verdadeiros clássicos, é porque ela não vale muita coisa.

Republicado em 05 de setembro de 2010

20 thoughts on “Os 100 filmes essenciais da Bravo

  1. Eu e minha ignorância. Dessa lista eu conheço Branca de Neve, Cidade de Deus e Central do Brasil e olhe lá…fico me perguntando o que eu tanto fiz da vida que conheço tão pouco de cinema.
    beijos Rafa

  2. bons cineastas de grandes filmes deviam entrar em listas assim com apenas um título que representasse toda sua obra. listas assim deviam chamar a atenção para grandes obras de pequenos realizadores.

    lista é lista, vai dizer?
    é como cu.

    outro problema é a abrangência temporal. para escolher o expressionismo alemão o cara que faz a lista não devia assistir todos os grandes filmes do período?

    aí temos DESENHO ANIMADO… dá para comprar realmente com filme de atores?

    gêneros… certo, gêneros. além do western, é próprio do cinema americano o filme de gangster e os filmes espaciais… creio que os três gêm têm filmes fundadores, mas os títulos mais recentes são escandalosamente melhores. tirando honrosas excessões.

    de qualquer maneira, difícil uma direção com enquadramentos mais perfeita que a de stevens em GIANT – só isso o faz um grande filme, entrável em listas. e james dean no auge da sua cara de coitado.

    eu amo gillian, qualquer filme dele entraria numa lista minha… menos BRAZIL. é só um filme interessante.

    uma lista que inclua filmes brasileiros e não tenha O BANDIDO DA LUZ VERMELHA não deve ser considerada. esse é o grande filme brasileiro. totalmente genial. e, bem, eu prefiro TERRA EM TRANSE a DEUS E O DIABO.

    eu tenho uma teoria sobre listas… elas devem ser feitas por PESSOAS e não grupos… não funciona esse lance de votos, as pessoas confundem filmes que gostam e acham maravilhoso com filmes importantes dentro da história do cinema… e dá-lhe griffith e mais um monte de coisas essenciais para especialistas.

    na minha lista dos MEUS melhores entrariam filmes que não se encontram nessas: o fantasma do paraíso, do de palma; memórias do allen; aprile do moretti; coração satânico do parker e… O BANDIDO DA LUZ VERMELHA, do sganza.
    :>)

  3. bons cineastas de grandes filmes deviam entrar em listas assim com apenas um título que representasse toda sua obra. listas assim deviam chamar a atenção para grandes obras de pequenos realizadores.

    Por que o excesso de democracia? Isso pra mim é reflexo do golpe do filme de autor. O que importa não é o diretor, e sim a obra. Além disso, é difícil pegar um grande diretor e escolher um filme que represente sua obra. Cidadão Kane é diferente de O Toque da Maldade, vai dizer? Se o sujeito fez dois filmes fundamentais, por que tirar pra botar um filme menor de um diretor — qualquer diretor?


    lista é lista, vai dizer?
    é como cu.

    E dá quem quer.


    outro problema é a abrangência temporal. para escolher o expressionismo alemão o cara que faz a lista não devia assistir todos os grandes filmes do período?

    Bobagem. Ninguém viu todos os filmes do expressionismo alemão. É para isso que servem listas e críticas, em última análise: para indicar o que ver.


    aí temos DESENHO ANIMADO… dá para comprar realmente com filme de atores?

    Dá. É uma obra narrativa audiovisual como outra qualquer.


    gêneros… certo, gêneros. além do western, é próprio do cinema americano o filme de gangster e os filmes espaciais… creio que os três gêm têm filmes fundadores, mas os títulos mais recentes são escandalosamente melhores. tirando honrosas excessões.

    Onde, Bia? Pirou? O western é um gênero morto e enterrado. Mas deixou clássicos absolutos — todos antes dos anos 60.


    de qualquer maneira, difícil uma direção com enquadramentos mais perfeita que a de stevens em GIANT – só isso o faz um grande filme, entrável em listas. e james dean no auge da sua cara de coitado.

    E o filme continua sendo fraco. É ruim. Grandes enquadramentos você acha em muitos, muitos filmes. Mas a autora do livro de origem, Edna Ferber, também era ruim. (Cimarron também veio de um livro dela, a propósito)


    eu amo gillian, qualquer filme dele entraria numa lista minha… menos BRAZIL. é só um filme interessante.

    Eu, pelo menos, acho “Brazil” melhor que, por exemplo, “O Pescador de Ilusões”. Mas nada dele chega aos pés do Monty Python. Simples assim.


    uma lista que inclua filmes brasileiros e não tenha O BANDIDO DA LUZ VERMELHA não deve ser considerada. esse é o grande filme brasileiro. totalmente genial. e, bem, eu prefiro TERRA EM TRANSE a DEUS E O DIABO.

    Gosto é como cu, etc.


    eu tenho uma teoria sobre listas… elas devem ser feitas por PESSOAS e não grupos… não funciona esse lance de votos, as pessoas confundem filmes que gostam e acham maravilhoso com filmes importantes dentro da história do cinema… e dá-lhe griffith e mais um monte de coisas essenciais para especialistas.

    Isso depende. Há um padrão mínimo que se deve conhecer, e listas costumam respeitar isso. A própria lista da Bravo, em sua maioria, é corretíssima. Ao mesmo tempo, eventualmente listas coletivas caem na demagogia absoluta. Fazer o quê.


    na minha lista dos MEUS melhores entrariam filmes que não se encontram nessas: o fantasma do paraíso, do de palma; memórias do allen; aprile do moretti; coração satânico do parker e… O BANDIDO DA LUZ VERMELHA, do sganza. :>)

    Você e sua fixação no De Palma. Um dia ainda vou ver você fazendo elogios rasgadíssimos a Blow Out. Quanto ao Memórias de Allen, eu não gosto. Coração Satânico é legal, mas também não é tào genial assim.

  4. Pinheiro meu amor, não está na lista, mas está no post, SE EU NÃO ME ENGANO, ele citou algo sobre esses três filmes, não foi?…

    “…não tem metade da “essencialidade” narrativa e emocional de “Branca de Neve e os 7 Anões”, filme que criou um mercado e definiu um padrão narrativo e técnico que é seguido até hoje. “Branca de Neve” não está na lista.”

    e

    “Quanto a filmes brasileiros (numa lista extremamente generosa com a brasilidade suingante de nossa gente: quatro filmes), a lista inclui o indefectível “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, “Cidade de Deus” e duas escolhas esquisitas: “Pixote” e “Lavoura Arcaica”. “Cidade de Deus” é uma escolha discutível — “Central do Brasil” continua sendo o melhor filme da retomada…” e blá blá blá…

  5. Eu gostei de Giant – como muitos por aí.

    O que fica latente, em qualquer lista, é a subjetividade da classificação, dos critérios.

    ~*~

    Quando vi ‘cu’ nos comments aí em cima, já imaginei que seria o Bia…

    😉

  6. Não vi muitos da lista, talvez Pacino esteja por aí, mas é pena que ele seja muitas vezes maior do que os filmes que atua.
    E o pessoal não costuma fazer lista de 100 melhores atores/atrizes.

  7. Não me arrisco a opinar sobre os outros filmes comentados, mas “O Sétimo Selo” não é deste mundo. Vi pela primeira no Cineclube de minha cidade. Como um filme consegue marcar tanto uma pessoa que só vê a literatura como o mais perfeito terreno das peças de arte que nunca foram para telona? Não sei bem a resposta. Tenho que vê-lo novamente, depois de baixar a euforia.

  8. isso vai virar um diálogo?
    :>)
    como disse, westerns fundadores na década de 60, mas o auge talvez tenha sido nos 70 com grandes filmes nos anos seguinte, perdendo terreno para outros estilos mais, digamos, modernos.
    os imperdoáveis, dança com lobos e alguns outros confirmam o espaço, revisitado por robert rodriguez e, mais recentemente, por paul thomas anderson…

    pescador de ilusões é muito melhor que brazil.
    :>)

  9. Biajoni says (12:10):
    vc respondeu meu comentário e nem me disse.

    Rafael says (12:10):
    Ué, respondi na mesma hora.
    Você acha que eu ia deixar passar?

    Rafael says (12:11):
    Eu queria briga e briga não tive.
    Eu tive que lhe implorar pra arranjar briga.

    Biajoni says (12:12):
    imperdoáveis não é melhor que shane?

    Rafael says (12:12):
    Nem fodendo.

    Rafael says (12:13):
    Nem fodendo.
    Shane define à perfeição o arquétipo do western.
    Os Imperdoáveis está mais para uma reflexão sobre o western.
    Uma espécie de afterthought.

    Biajoni says (12:14):
    hahahahah
    é um romântico do século passado mesmo.

    Rafael says (12:15):
    Eu diria que sou um racional, é diferente.

    Biajoni says (12:15):
    aquele garotinho gritando shane o filme inteiro é um saco.

    Rafael says (12:15):
    Rapaz, tem uma cena de Shane que é perfeita, mas que se fosse feita hoje seria um clichê:
    Quando jack Palance entra no bar e o cachorro se afasta, rabo entre as pernas.

    Rafael says (12:16):
    A questão é que o menino é o narrador de Shane.
    Nada ali é real. É tudo visto pelo olho dele.

    Biajoni says (12:16):
    tem várias cenas perfeitas em GIANT e, segundo vc, isso não o faz um bom filme.

    Rafael says (12:16):
    É essa a diferença.

    Rafael says (12:17):
    Enquanto Giant é só um amontoado de cenas (e eu exagerei um pouco sobre Dean: ele rouba as cenas em que aparece; quando eu disse que é o pior eu deixei de lembrar que o pior dele ainda é fantástico, embora eu ache que Dean não se sustentaria por muito tempo), as cenas de Shane fazem parte de uma estrutura narrativa e alegórica perfeita.

    Biajoni says (12:25):
    AMOR é amor. é bonito quando se ama um filme.

    Biajoni says (12:26):
    pode-se dizer muito sobre a pessoa a partir do filme que ela ama.

    Biajoni says (12:29):
    o rubens ewald filho ama noviça rebelde.

    Rafael says (12:41):
    Eu gosto também.
    mas eu não amo Shane.
    Eu amo Casablanca, cacete.
    We’ll always have Paris.

    Rafael says (12:42):
    Eo seu comentário tá errado, cronologicamente.

    Biajoni says (12:43):
    ?

    Rafael says (12:43):
    Westerns fundadores a partir da década de 30, maturidade criativa nos 40, auge nos 50 (Rastros de Ódio é de 56), renovação italiana nos 60, decadência nos 70, enterro nos 80 num cemitério chamado Silverado, missa de sétimo com Os Imperdoáveis.

    Biajoni says (12:43):
    não temos quantidade de westerns nos 80 pra cá, mas temos excelentes filmes.

    Biajoni says (12:44):
    decadência nos 70?

    Rafael says (12:44):
    Excelente, mesmo, só Os Imperdoáveis.
    Decadência total e absoluta.

    Biajoni says (12:44):
    com peckimpah?
    homem chamado cavalo?

    Rafael says (12:44):
    The Wild Bunch é dos 60.
    É o único grande western dele (Os Profissionais é dele?).

    Biajoni says (12:44):
    pat garret… butch cassidy…

    Rafael says (12:44):
    60.

    Rafael says (12:45):
    68, acho.

    Biajoni says (12:45):
    trinity…
    tá, trinity não.

    Rafael says (12:45):
    Porra.

    Biajoni says (12:45):
    butch cassidy é dos 60?
    vou ver.

    Rafael says (12:45):
    É.

    Biajoni says (12:46):
    ô, buffalo bill, com o newman, do altman.
    grande filme.

    Rafael says (12:46):
    Não vi.

    Biajoni says (12:46):
    butch é de 69
    quase.

    Rafael says (12:47):
    E aquele com Nicholson e Brando é uma bosta.

    Biajoni says (12:47):
    é nada!

  10. Acho que foi um pouco incoerente esse post. Lista é Lista. Foi um trabalho de pesquisa interessante e serve como ponta pé pra muita gente que não teve a boa sorte e condições que você teve de ter assistido a tantos filmes bons.

    O grande lance das listas é levantar discussões, e o modo como tu tratou os elaboradores desta foi bastante baixo, e mostra mais uma necessidade de sua parte de mostrar o quão amante de cinema é, e como conhece e como tudo mais do que levantar discussões elaboradas e algo que poderia ser bastante proveitoso como um post elaborado sobre como Visconti teve muitos altos em relação Rosselini ou como alguns filmes envelhecem mal…

    enfim o papel da lista é esse… e foi muito bem feito, antes alguem tomar a atitude de levar a massa um pouco de cultura do que qualquer outra coisa.

  11. Felizmente assisti a maioria dos filmes. Muitos deles foram incluídos por escolhas pessoais do(s) jornalista(s. Fiquei surpreso por constar da lista bobagens como “O Pantâno” (?) e o excesso de filmes brasileiros – o correto é 3 (três) no máximo: Central do Brasil, O Pagador de Promessas e Deus e o Diabo na Terra do Sol. Prefiro os que constam no livro “1001 filmes para ver antes de morrer”

  12. Rafael:

    Cidade de Deus está entre os cinco melhores filmes do mundo e não há nada de discutível nisso; e olha que eu detesto filme brasileiro.

    Deus e o Diabo na Terra do Sol é genial, porém, tosco até a medula e indigesto para gostos mais populares.

    Desde O Assalto ao Trem Pagador o Brasil não fazia um filme que preste; Cidade de Deus foi a redenção.

    Central do Brasil é muito bom, mas a presença da Fernanda Montenegro sendo a Fernanda Montenegro das novelas e o menimo que é muito fraco (falso pra falar qualquer frase), destroem um filme de um grande diretor, o Valter Salles.

  13. Discordo!! “Lavoura Arcaica” é o melhor filme brasileiro de todos os tempos (na minha humilde opinião…kkk)!!

  14. Toda vez que assisto o capitão Corisco, vivido por Othon Bastos, sempre me vem a mente o filme El Topo,…….uma pena ele não estar nele..

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