Porque as notícias da revolução francesa ainda não chegaram à ilha

Notícia mais que apropriada ao 14 de julho.

Enquanto o Fukuyama tentava convencer os bobos de que a história tinha acabado, a verdade é que ela sequer tinha começado.

Só hoje fiquei sabendo da existência da Ilha de Sark, o último território legititimamente feudal da Europa, com senhor e tudo, além de leis fantásticas como o “Clameur de Haro“, uma espécie de mandado de segurança medieval onde a pessoa, ao julgar que seus direitos individuais estão sendo atingidos, recita na hora e no local — com testemunhas, claro — o Pai Nosso e grita: “Haro, Haro, Haro! À mon aide mon Prince, on me fait tort!“, tendo apenas que registrar a queixa nas 24 horas seguintes, e onde eleições livres serão realizadas pela primeira vez em séculos de história em dezembro de 2008.

Eu não poderia querer um mundo melhor para viver.

3 thoughts on “Porque as notícias da revolução francesa ainda não chegaram à ilha

  1. Não tem nada a ver com o post…. mas talvez seja de interesse….

    “Membros da classe masculina, hoje estou aqui para dar uma mãozinha àquilo que, segundo alguns de suas espécies, vocês já fazem muito bem! Sim, sabemos que vocês são máquinas de sexo e gostam de falar – espertinho, eu sei que você conta tudo para os amigos, mas não é disso que estou falando.”

    continua em
    http://www.gardenal.org/ressacamoral/2006/04/manual_antibroxante_coisas_que.html

  2. Fabiana
    Vc vai dar uma mãozinha ao que o nosso clube já faz muito bem?
    Legal!!!
    Uma mãozinha é sempre benvinda. Qdo era garoto seria mais benvinda ainda.
    Depois não vem falar “Haro, Haro, Haro! À mon aide mon Prince, on me fait tort!“.
    Não aceitamos reclamações enquanto eretos e úmidos.

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