Da fidalguia atávica dos nordestinos (II)

Saio de casa com o cigarro na boca, apressado e atrasado. Antes de entrar no táxi, pergunto se posso fumar no carro. Magnânimo, o taxista diz que não, que ele pode esperar, que eu não preciso me preocupar.

Como se a pressa fosse dele.

5 thoughts on “Da fidalguia atávica dos nordestinos (II)

  1. Para quem não sabe, esse sujeito chato que acabou de comentar no meu blog é o diretor de criação da campanha. O sujeito que me encarcera nesta produtora até uma hora destas. Até aqui ele me persegue, vôte.

  2. Aliás, se não tem mais nada pra fazer, é melhor ir pra casa. Dormir cedo pra amanhã não ter de enfrentar, novamente, a “fidalguia atávica” de um taxista politicamente correto.

  3. Em mais um arroubo de revolta juvenil, eu me recuso a ir para casa. (Na verdade, é só mais uma desculpa para chegar tarde amanhã e manter a minha fama de vagabundo, da qual sou muito cioso…)

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