De Goiânia para o mundo

Eu tenho um fã.

Um sujeito de Goiânia se revoltou contra alguns comentários — admito, nada lisonjeiros — sobre sua terra feitos aqui.

Goianenses, como se sabe, são os neopolitanos do Centro-Oeste.

Desde domingo o dito passa horas lendo todo o blog e colocando comentários que, como ele devia saber, jamais serão publicados. Porque a maioria, infelizmente, usa um palavreado um tanto pesado. São bobos. Pela política de comentários deste blog, eles precisam ser apagados. Infelizmente, já que apago em grupo, acabei sem liberar um que adorei: “Rafael Galvão, o filósofo do povão!”, epíteto que uso a partir de hoje.

Mas alguns são interessantes, porque a impressão que tenho é a de que ele está se divertindo tanto quanto eu. Um deles, especialmente, vale a pena ser lido. Nesse o sujeito, cujo nome parece ser Edmilson mas que desta vez assina como Adriana — bem, é goiano, né? –, me faz uma proposta bastante agradável, que respondo aqui:

Adorei mecher no mundo dos espíritos. Quando você desencarnar eu prometo que vou para a encruzilhada levar Cachaça , Farofa e velas para você ! – Se quizer, também posso levar a Galinha preta da sua mãe!

Obrigado. Aceito a cachaça, a farofa e as velas. Gostaria também de cigarros, se não for muito incômodo.

Mas meu orixá não gosta de galinha. Por favor, leve a vaca da sua mãe.