Os que defendem o genocídio palestino

A coluna da Cora Rónai em O Globo, também publicada em seu blog, é um insulto à memória dos palestinos assassinados por Israel e uma ofensa a quem tem algum respeito pela humanidade.

É uma das mais claras e veementes defesas de Israel na atual crise — e nisso é preciso admirar a senhora, porque é preciso coragem para tentar justificar o indefensável, fechar os olhos para a carnificina e mentir descaradamente. Abaixo seguem alguns trechos comentados dessa coluna/post. O texto integral está no blog da Cora Rónai.

No momento, nada que se diga ou se mostre em favor de Israel terá qualquer efeito. Para além da presente guerra propriamente dita, há outra que, há tempos, foi perdida pelo país — cuja capacidade de fazer propaganda, ao contrário do que acredita tanta gente, é inversamente proporcional ao seu poderio militar.

A Cora Rónai está falando de algum país que não conhecemos. Há 40 anos Israel é um país opressor. Poucos países contaram com tamanha boa vontade quanto Israel — e para isso inverteram valores, chamaram de “luta pela existência” o que era apenas opressão. Foi necessário que anos de abusos, de invasões, de limpeza étnica passassem para que uma parte do mundo se conscientizasse do crime contra a humanidade que Israel vem cometendo há décadas. E se isso não é boa propaganda, eu não sei o que é.

Além da amizade com os Estados Unidos, vilão preferido de meio mundo, e do questionável rótulo de “direita” que lhe foi pespegado, há uma série de fatores culturais e políticos que atuam permanentemente contra Israel. Para ficar apenas num ponto de óbvio apelo emocional, seus mortos e feridos nunca são filmados ou fotografados, salvo em hospitais ou caixões e, ocasionalmente, pela imprensa estrangeira. Os mortos tampouco são exibidos em procissões; eles tem sido, atentado após atentado, guerra após guerra, mortos que se contam em números – mas o que é um número diante da foto de uma criança morta?!

Se as fotos de crianças assassinadas por Israel não sensibilizam a Cora Rónai, talvez os números sensibilizem.

Até ontem pela manhã, eram 1054 palestinos mortos desde o início da chacina. Desses, 100 eram mulheres. 255 eram crianças. Outros 4870 ficaram feridos.

13 israelenses morreram até agora. 10 militares, 3 civis.

É um insulto à inteligência de qualquer pessoa sequer pensar comparar as duas situações.

(Mais dados e análises excelentes podem ser encontrados no Idelber, que vem fazendo uma cobertura brilhante do genocídio perpetrado por Israel na Palestina.)

Ao mesmo tempo, ao longo dos últimos anos, quando foguetes do Hamas eram lançados sobre o sul de Israel, as crianças iam para abrigos subterrâneos, e não para o meio da rua, providencialmente armadas com estilingues. Ora, a foto de uma escola (vazia) destruída por um “míssil caseiro” (seja isso lá o que for) não tem uma fração do impacto da foto de um garoto de estilingue diante de um cenário de destruição.

A Cora Rónai deve saber, por exemplo, que o Hamas voltou a lançar foguetes depois que Israel, mais uma vez, quebrou o cessar-fogo.

Mas não interessa a ninguém que se preste ao papelão de defender Israel, neste momento, lembrar da história da região. Em vez disso, a torção de fatos, os sofismas primários, as imagens fáceis.

Isso não justifica matança alguma, seja de um lado, seja de outro; mas o fato é que criou-se, assim, a singular percepção de um povo intrinsecamente mau e sanguinário, que ataca criancinhas por pura maldade, contra um povo intrinsecamente bom e coitado, que só explode civis por falta de escolha.

O último argumento dos defensores dos crimes de Israel é esse: o maniqueísmo bobo, piegas, e um eterno colocar-se no papel de vítima. Mas a Cora está errada. A máquina de propaganda isralense criou justamente a imagem contrária: eles eram um país vítima enquanto os palestinos eram terroristas — embora falar em “matança de um lado e de outro”, dados os números, seja um despautério. Uma frase de Golda Meir não em sai da cabeça: “Depois do que os nazistas fizeram conosco, podemos tudo”. Agora Israel mostrou o que acha que pode.

Por ser um país desenvolvido cercado de vizinhos em diferentes estágios de “civilização”, Israel paga, guardadas as devidas proporções, o preço que a classe média paga, no Brasil, em relação à criminalidade nas comunidades carentes: para uma certa visão míope, é sempre a culpada, porque, em tese, nessa forma enviesada de análise, os bandidos são sempre inocentes – são apenas pobres reagindo à desigualdade social (o que, claro está, é uma baita ofensa à imensa maioria dos pobres, que sofrem na miséria sem nunca pensar em delinqüir). Enquanto isso, os verdadeiros culpados pelas desigualdades, lá como cá, não são mencionados nem en passant – e, ainda que o fossem, continuariam onde sempre estiveram, ou seja, nem aí.

Esse parágrafo é tão podre que dá vergonha de comentar. Ela define Israel como uma ilha de civilização em meio a um mar de barbárie; é a inveja do desenvolvimento de Israel a causa de todo esse caos. E a isso junta os seus próprios preconceitos de classe, o esnobismo profundo de certa elite — ela diria intelligentsia, talvez — brasileira. O Abundacanalha já falou sobre esse trecho. Não é preciso dizer mais nada.

Já os líderes mundiais que não perderam tempo em se declarar contra a “reação desproporcional” de Israel pouco estão se lixando para o sofrimento das vítimas. Se a sua preocupação fosse realmente humanitária, o Sudão, por exemplo, não sairia das manchetes; só que as vítimas do Sudão não dão ibope. Quando a China entrou de sola no Tibete, ainda outro dia, ouviram-se, no máximo, ligeiros resmungos protocolares – e, ainda assim, só porque o Dalai Lama é um véinho carismático, com bom transito em Hollywood.

Dá para justificar um erro com outro? Eu acho que não. Tentar desviar a atenção para o Sudão é uma atitude covarde e suja. E mais que isso, mostra a impossibilidade de justificar os atos de Israel. É o homicida falando do latrocida.

Isso sem falar no antissemitismo que, invariavelmente, aproveita para dar as caras quando tem a ótima desculpa de uma guerra para acobertá-lo. “Israelense” e “judeu” não são sinônimos; há incontáveis cidadãos israelenses que não são judeus, como há milhões de judeus que não são israelenses. Ainda assim, os dois termos se equivalem para efeitos de noticiário, de artigos, de posts enraivecidos em blogs. Seria até compreensível se a mesma equivalência servisse para “palestinos” e “muçulmanos”, mas esta é sempre cuidadosamente evitada. Às vezes, o uso (ou a omissão) das palavras revela muito mais do que o seu significado.

Qualquer pessoa que já tenha questionado as atitudes de Israel já foi chamado de anti-semita (ou antissemita, como querem os novos). A Cora apenas repete os mesmos argumentos de sempre. Mas esquece de dizer que os termos “judeu” e “israelense” parecem muitas vezes equivalentes porque Israel é um Estado formado sob a premissa judaica.

Apoiar os palestinos, o Hamas, o Hezbollah e os países árabes de modo geral, é chique, é bacana e é uma garantia de popularidade com a soi disant “esquerda”. Israel não terá o apoio da intelligentsia – que em geral é de uma extrema covardia e ignorantsia – nem se for completamente aniquilado, como quer o Hamas. Aí ainda vamos ouvir o “fizeram por onde” que tanto se disse em relação ao ataque ao WTC; as Nações Unidas vão fazer tsk, tsk, o Papa vai condenar vagamente o exagero – e estaremos conversados.

Até agora, não vi ninguém apoiando o Hamas ou o Hezbollah. No máximo, o que se tenta é compreender como a opressão israelense levou uma parcela do povo palestino à radicalização e à resistência. O Hamas não é simpático a ninguém; mas queira a Cora Rónai ou não, a sua luta é hoje a luta de todo um povo. É uma resistência legítima — assim como era legítima a resistência judaica anterior à fundação de Israel. Mas os judeus que explodiam hotéis eram heróis, como Ben Gurion; os palestinos que tentam resistir à ocupação por um país que pode chegar ao nível de genocídio a que Israel chegou são terroristas.

Mas a verdade é que eu nem devia estar falando sobre isso. Minha opinião é descartada de saída em qualquer discussão a respeito do Oriente Médio: como venho de uma família dizimada pelo Holocausto, sou suspeita e, portanto, não posso me manifestar. Cansei de ouvir isso até de pessoas supostamente inteligentes – e, de cansada, não discuto mais. Se o que você diz não vale nada a priori, o mais sensato é seguir os conselhos do professor Higgins, e falar apenas sobre o tempo e a saúde.

Então a Cora Rónai não pode falar? Mentira. Tanto pode que está falando. E pode muito mais que a “internet” da qual ela reclama, porque fala do alto de uma coluna em um dos maiores jornais brasileiros. Ela pode e faz. Isto aqui vai ter algumas centenas de leitores. A Cora Rónai tem centenas de milhares. Se há um tipo de pessoa que não pode posar de vítima é uma jornalista tarimbada e com anos de experiência.

E ela fala apelando para o velho argumento do Holocausto, lugar comum para todos que tentam justificar as atrocidades israelenses. Mas o Holocausto já não justifica Israel. Deixou de justificar, na verdade, há muitos anos, quando Israel violou o acordo que possibilitou a sua criação.

Como é, tem feito muito calor por aí?

Tem, dona Cora. Mas um calor menor que o das bombas explodindo na Palestina.

105 thoughts on “Os que defendem o genocídio palestino

  1. Por um instante achei que o Google Reader tinha se confundido e colocado um post do Idelber na pasta do Rafael Galvão. Mas eis que não.

    Muito bom. Só comento para concordar. Com o Rafael.

    Um acréscimo: a menção do Holocausto para justificar tudo o que Israel faz ou deixa de fazer seria irônica (seria bem grande, nada é irônico neste massacre) se não fosse cruel e trágica: 255 crianças. Bombas de fósforo. Mísseis em hospitais, armazéns de ajuda humanitária, prédios residenciais. 255 crianças. Terroristas, todas? Nazistas talvez? Apoiaram Hitler, lançaram mísseis em Israel?

  2. Não é que os mortos israelenses não sejam filmados, é que eles praticamente não existem. São tão poucos que podem ser listados num página da web com nome e data da morte. 23 mortes em 5 anos. Morre mais gente por bala perdida no Rio de Janeiro em um semestre. O dobro disso morreu hoje em Gaza, sabe-se lá com que armas, já que Israel tem testado as piores delas ali.

    Sobre a “reação” desproporcional eu cito o comentário de um major israelense em OUTUBRO: “We will wield disproportionate power against every village from which shots are fired on Israel, and cause immense damage and destruction. From our perspective, these are military bases,” he said. “This isn’t a suggestion. This is a plan that has already been authorized.” É o bastante para esclarecer as coisas.

    Mas a melhor frase sobre a suposta legitimidade das ações de Israel é a seguinte: “When does the mandate of victimhood expire?” he asked. “At what point does the Nazi genocide of Europe’s Jews cease to excuse the state of Israel from the demands of international law and of common humanity?” Israel tem licença para matar.

    No mais, o caso é esse mesmo, muito maniqueísmo e esforço sistemático de converter qualquer um que conteste a tese furada da autodefesa em antissemita e partidário de ideias terroristas. Parabéns, Rafael, tava faltando sua voz para fazer coro contra a Solução Final para a questão palestina.

  3. Cansei de ler refutações de judeus brasileiros sobre a insegurança de viver em Israel. Sempre dizem que é muito mais seguro viver em Israel do que aqui.
    Um bom exemplo? Em um programa de radio popular na cidade de São Paulo, uma participante do programa, Judia, relatava que sua (mãe, ou parente próximo, não lembro ao certo) ligou apavorada para saber o que estava acontecendo, na época do toque de recolher feito pelo PCC em 2006.
    Não faltaram comparações com a segurança de um pais que vive em conflito e a realidade do Brasil. Posso dizer que os ouvintes tiveram a certeza de que Israel é uma ilha de tranqüilidade.

  4. Ninguém defende “genocidio palestino”, até porque não há “genocídio” algum. Revisem seus dicionários. Hitler matou 6 milhões em 3 anos, os judeus em 60 anos mataram alguns milhares de árabes, sendo que muitos judeus morreram também nas mãos de árabes. Os dois lados lutam! Quantos nazistas morreram na mão de judeus? Quantos foguetes os judeus lançavam da Polônia contra a Alemanha? E, se não formos comparar com o Holocausto, pensemos em Darfur, Chechênia, Ruanda, não há comparação com a operação em Gaza, ainda que possa ser considerada terrível. Guerra não é soma de 2 mais 2.

    Pode-se até criticar Israel, é válido, critiquem, mas não barateiem a palavra “genocídio” nem distorçam os fatos.

    Pra mim, a Cora está certa, e ela é ótima. E é uma pessoa que ama mais a vida e os seres humanos do que muitos desses que tem “tanta compaixão” pelos longínquos palestinos, mas duvido que a tenham pelo mendigo que mora na porta da sua casa.

    Abs,

  5. o texto que eu queria ter escrito. a resposta necessária. me virou o estômago ler a coluna da Cora, mas contive a reação por conta da última parte, onde ela ressuscita o Holocausto como justificativa para qualquer atrocidade cometida ou a cometer por Israel – porque é desonesto.

    parabéns, Rafael. 🙂

  6. Sempre desconfiei de gente que gosta muito de gatos.

    Mas, porra, esse parágrafo sobre “os diferentes estágios de civilização” é brilhante. Nunca vi a estupidez da, err, “classe média” brasileira (entre aspas pq não passa de um punhado menos aquinhoado da elite, mas que não quer ter a responsabilidade que o título de “elite” a impõe) ter uma síntese tão poderosa.

    Sintetizar a estupidez de todo um grupo social num único parágrafo é um feito. Todo o mérito a Cora Ronái.

  7. Ótimo texto! Eu só gostaria de encontrar esse tipo de pessoa e perguntar que diabos as crianças, as mulheres, as escolas, a universidade, as ambulâncias, fizeram de tão ruim para serem os alvos preferidos…
    Engraçado ela falar no Dalai Lama, a única pessoa pública que sempre defendeu o diálogo e critica todas as manifestações violentas de seu próprio povo. Aqui vc deixou passar um ponto, ignorância histórica total dela. A China não “entrou lá outro dia” e sim a algumas décadas!
    O que me assusta mais ainda é como a religião só é usada para lembrar do holocausto! Estudo a Cabala, parte mística do judaísmo, e não consigo entender como pessoas educadas em uma crença tão linda podem fazer esse tipo de coisa… Isso sim, me assusta mais que tudo…

  8. Olá. Primeira vez por aqui. Peguei seu link no blog do Idelbran.
    Só gostaria de acrescentar que a argumentação da jornalista me parece de longe confusa e frágil, além de claramente apelativa. Seus comentários foram ótimos, porém mesmo sem eles percebe-se um certo tom de desespero no texto dela, como se houvesse urgência em explicar-se ou justificar-se.

    Parabéns

  9. devo confessar minha absoluta ignorância a respeito deste assunto. mas concordo que, o artigo da cora é no mínimo absurdo. para piorar ela publicou novamente o artigo ontem. sinceramente, num caso de tanta ignorãncia e estupidez é difícil dizer estou do lado de a ou b. não estou do lado de ninguém. mas hoje definitivamente é impossível dizer q concordo com oq israel está fazendo. hoje eu rezo pelos palestinos. principalmente pelas crianças palestinas. e nem me venham dizer q sou anti-semita bla bla bla. parabéns. bom dia.

  10. A afirmativa que foi Israel que quebrou o cessar-fogo é inverídica. O Hamas já foguetes contra Israel em junho. Como pode ser lido em:
    http://www.boston.com/news/world/middleeast/articles/2008/06/25/palestinian_rockets_threaten_truce/?rss_id=Boston+Globe+–+World+News

    Quanto as “análises excelentes que podem ser encontrados no Idelber”, que na realidade não passam da mais descarada propaganda pró-palestina, sugiro ler:

    http://sblargh.blogspot.com/2009/01/o-extremo-anti-sionismo-de-idebevelar.html#links

    Ou então ler o blog do Alon ou do Pedro Doria.

    Abraços

  11. Tudo já está arranjado. A extinção de palestinos-muçulmanos-terroristas termina exatamente daqui a 5 dias como o acertado há meses com o governo-circucidado-norteamericano.
    abç

  12. Valeu, Rafael. Boa mesmo. Que a dona Cora e todos nós pensemos no poder das palavras e no poder das bombas.

  13. É… só posso, mesmo,concordar como Bruno quando ele em seu “Botequim” se expressa diante do texto da Cora: que nojo!

    E lhe parabenizar, meu rei.

  14. “Tudo já está arranjado. A extinção de palestinos-muçulmanos-terroristas termina exatamente daqui a 5 dias como o acertado há meses com o governo-circucidado-norteamericano.”

    “Perfeito. Cora Rónai é repugnante e isso faz anos. Sua existência é um insulto à memória de seu pai, Paulo Rónai.”

    Mas que beleza, quanta tolerânica, hein?

  15. Mr X, não sei no seu dicionário, mas o Houaiss definido genocídio assim:
    substantivo masculino
    1 extermínio deliberado, parcial ou total, de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso

    Antes de criticar dicionário alheios, você deveria consultar um, para evitar esse tipo de bobagem. Lembre-se que você não está no seu blog, nem no blog do Pedro, e portanto não vai contar com a claque que o assiste e endossa suas palavras. Se você acha legítimo o massacre em Gaza e acredita que ele é compatível com o “amor à vida e aos seres humanos”, bem, não podemos fazer nada. A incoerência existe e continuará existindo mesmo depois que estivermos mortos, mas não subestime nossa inteligência sugerindo que qualquer coisa diferente do que Hitler fez não é genocídio, e reivindicando a autoridade de um dicionário que você nem consultou nem citou.

  16. Triste saber que a tal criatura seja filha de Paulo Rónai, homem que eu creio ter sido incapaz de produzir um textinho tão descarado e frágil como esse. Mas esses filhos, são difíceis para os pais mesmo.

    Se quiserem sanarem de vez os contra argumentos levantados pelo “Mr X”, para quem a ação Israelense é justificada pela questão de saldo matemático (6 mi de judeus pra cá, alguns milhares de palestinos pra lá) e pelo Adhemar Santos, que finge ter descoberto quem começou a briga primeiro, como se Israel não oprimisse e tornasse a vida dos palestinos terrível, leiam o historiador Ilan Pappe.

    Ilan estudou a fundo a questão, desde as negociações pra criação do Estado de Israel, passando pelo difícil e genocida começo, até os dias atuais. Seu livro se chama “The Ethnic cleansing of Palestine”. Um outro é “The making of the Arab-Israeli conflict”. Há outros publicados também, todos em volta da questão. Soldados israelenses procederam a uma limpeza do território agora Israelense, removendo milhares de famílias em questão de dias, famílias que durante séculos viveram naquele território.

  17. Saudações! Encontrei esse site através do Idelber e gostei! Sobre a coluna da “Global”, é mais uma nazi-sionista a tentar justificar o injustificável. E a propósito, cidadão israelense não judeu é cidadão de 2ª classe; não têm os mesmos direitos, não usufruem dos serviços públicos e são preteridos nos empregos salvo naqueles mais precários e mal pagos. Assim, como se chama isso? Racismo! Israel é o único país em que permanece o Aparteith, porque na África do Sul esse regime acabou. Um abraço!

  18. Certa ou errada, a Cora tem o direito de escrever, achar, ou defender, o que ela quiser.

    O Brasil é um democrácia, um país livre e não uma teocracia petista como quer a esquerda.

  19. Mr.X,
    Talvez esteja aí a explicação: Israel só vai parar quando atingir os mesmos números dos nazistas (os métodos, pelo menos, são os mesmos).

    Adhemar,
    Essa história já cansou. Quem não é pró-Israel é anti-semita. Aí a autora reclama porque confundem a religião com a nacionalidade.

  20. Sr. Rafael Galvão.
    Pelo que entendi de sua crítica, o Sr. se coloca a favor dos terroristas do Hamas que podem disparar quantos mísseis desejarem sem que Israel tenha o direito de se defender.
    O Sr. deve tambem concordar que eles armazenem armamentos nas escolas, hospitais e em depósitos bem junto da população civil. Gostaria de saber de sua concordância e sua opinião com relação aos homens e mulheres-bombas, que estes defendidos por V. S. mandam explodir em ônibus e restaurantes com a promessa de que terão 70 virgens no paraiso. E quanto aos seus costumes de apedrejarem mulheres e cortarem seus clitóris, o que pensa o Sr. Rafael???

  21. Calma, caro Rondó. Eu também gosto muito de gatos, e nem por isso deixei de achar o texto da Sra. Cora Rónai menos execrável. O problema não está em gostar de gatos, e sim em não gostar de gente. A Sra. Cora Rónai não gosta de gente, só de gente bem.

  22. @alba de barcellos
    Por favor me diga se Vc. tambem é a favor do que os palestinos e mussulmanos fazem com suas mulheres e crianças, motivando-as a serem bombas humanas e se tambem vc concorda quando eles apedrejam as mulheres que não se cobrem devidamente ou ainda quando extirpam seus clitoris; vc gostaria de viver por lá?

  23. O texto da Córa era divertido, quando defendia capivaras. Escrever algo divertido exige um talento além do uso correto da língua. Mas o “insucesso” lhe subiu à cabeça e a filha do grande humanista Paulo Rónai achou-se capaz de vôos maiores…O resultado passou a ser um texto maçante, em que o tom agressivo soava como resmungos de uma senhora ranzinza, que não conseguia gravar uma personalidade ou um personagem para a sua escrita.
    O que escreveu ontem é terrivelmente perturbador, beira a burrice aliada a uma explosão histérica. E no seu blogue, ameaça a uma leitora com uma ação judicial…

  24. Penso que o que a filha de Paulo Ronai deveria ter feito era ter chorado e deplorado todas as mortes, descabelando-se, arranhando-se, chorando daquele modo gutural como fazem as mães medio orientais, secando as últimas lágrimas, olhando para os céus e perguntado: por quê?, pois as mortes são todas terríveis, as de Israel e as dos palestinos, que, como numa hecatombe, e em função da desproporção do poderio bélico entre os dois lados, morrem à razão de 100 para 1. Valem menos? É claro que não!Aqui, não vejo nada a não ser tragédia da condição humana que, num átimo, desce do andar da Razão e do Sentimento para o sub-solo do ódio de povos de mesma origem semita. Lamento muito a falta de isenção de Cora Ronai e seu julgamento “civilizado”, que, em suma, pretende que um erro, o Holocausto, justifique um outro tão terrível quanto, que é o extermínio (via carnificina) dos Palestinos. O texto do Rafael Galvão é daqueles que ficam gravados em nossa memória e que colocam um pouco de equilíbrio de volta a um assunto tão grave e triste.

  25. Agora apareceu um … tentando meter no mesmo rolo palestinos, muçulmanos, apedrejamento, mulheres-bomba, clitóris, roupa das mulheres, de novo clitóris, …

    Alguém aí pode dar uma explicação dessa salada sobre o ponto de vista psicanalítico?

  26. Parabéns pelo excelente texto, Rafael. Caso a palavra genocídio incomode tanto os defensores das ações de Israel, pergunto se extermínio é aceitável? Ou aniquilamento?
    Qual é mesmo a justificativa para usar fósforo branco?

  27. O que me choca é que a imprensa sempre foi invariavelmente a favor das agressões Israelenses. Ataques palestinos sempre foram chamados de “atentados”, ataques Israelenses sempre são “ofensivas”. E tais ofensivas são sempre em resposta a alguma coisa que algum palestino malvado fez, e todo “atentado” palestino é sempre sem motivo, ou coisa de fanático. A questão das imagens, que absurdo, sempre foi o contrário do que a Cora escreve, tenho claro na memória a imagem de israelenses feridos e só receber números do lado palestino. São muito mal acostumados.

  28. @João Neto
    A Cora tem o direito de escrever, o Rafael tem o direito de escrever, você tem direito de escrever, eu tenho direito de escrever, todo mundo tem direito de não gostar do que o outro escreveu e de escrever que não gostou do que o outro escreveu. Tudo bem que a Córa tem um espaço puta privilegiado, o Rafael tem um bem menos e eu… coitado de mim. Então explica: qual foi o delírio que motivou o seu comentário?

    PS:desculpem-me por alimentar o troll, mas volta e meia eu leio comentários por aí da mesma natureza e eu fico muito querendo entender qual o sentido.

  29. A Cora comete falhas assustadoras, como quando defendeu que a ferrovia que serve Angra dos Reis fosse usada em caso de vazamento na usina nuclear. Ou quando escreveu que as crianças ficariam sem aulas se não existisse “elite”. 😉 São coisas demonstram uma cultura e um conhecimento geral fracos e excesso de clichês.

    Há textos melhores defendendo a ação de Israel por aí. Dominic Lawson publicou um bom texto no The Times, Jeffrey Goldberg tem um op-ed bom no NYT. Isso aí é uma coleção assustadora de clichês e que não deveria ter espaço em jornal sério.

    No mais, se a Cora tá pouco se lixando para as vítimas de massacres na Baixada Fluminense(Que são ignorados em prol de capivaras e gatos) ela não vai se preocupar com crianças palestinas, vai?

  30. Depois de tudo o que aqui li, fico me perguntando uma coisa: “De que tipo de material é feito o cérebro da Cora Rónai?”

  31. O link, copiado lá do Pedro Doria, que ‘deixaram’ ai em cima para provar que o Hamas violou o cessar fogo é ridículo.
    Esse cara, o Pedro Doria, deve ter perdido dias e noites, ancioso até que achasse o linquezinho.
    Os parvos querem justificar com isso a ‘inocência’ na violação do cessar fogo pelo exército assassino de Israel no massacre ao povo palestino.
    Não teem ao menos a dignidade de citar quais foram os termos do acordo.
    Para sabermos, ai sim , quem violou o que e que tempo.
    Pedro Doria, que faz críticas ‘an passam’ sobre as invasões para implantação de colonos judeus, e que tem como consequência a revolta de um povo e o massacre desse povo por parte de Israel, é acima de tudo um jornalista isento:
    ‘ Que quer entender, compreender o que acontece e o porquê.’
    Porém tem a cara de pau de afirmar que:
    ‘ O Idelber, de quem gosto muito, fala com o coração. Não vê, jamais, pelo prisma israelense. Se recusa a ver o que ocorre pelo olhar de um e do outro. É um direito dele e, digo mais, ele não tem qualquer obrigação de fazê-lo. Quem tem esta obrigação sou eu. E vou, sim, continuar a publicar apenas aqueles fatos dos quais tenho certeza; continuarei a corrigir quando descobri que errei. E continuarei tentando compreender o que acontece e o porquê.’;
    http://pedrodoria.com.br/2009/01/14/o-que-israel-deveria-ter-feito/#comments

    Eu nem espero que ele publique as fotos do massacre, embora isso faça parte das certezas dal qual se diz defensor’.
    O massacre do exército israelense talvez seja para ele, algo tão impossível com ‘suas’ moças às segundas.
    Mas porque não levantamos essas considerações sobre os crimes dos nazistas?
    Porque não tentarmos , antes de condena-los, compreender o que aconteceu e o porque?
    O que me intriga, acima de tudo, é para que serve esse tipo de experiência?

    Seria de bom tom, do ponto de vista da isenção, que ele como jornalista isento e na sua preocupação com o entendimento, também citasse artigos como essse; http://www.nytimes.com/2008/06/22/opinion/22kristof.html?_r=2&scp=1&sq=israel%2019%20de%20june%20de%202008&st=cse em 22 de junho de 2008.

    Ou antes de acusar alguém de sentimentalista, relembrasse de posts, dele mesmo, em que afirma que ‘Israel é um tema muito caro’ a ele. Onde mostra todo seu lado coração. Mas ai vale… né?
    Afinal, sofrimento é uma miséria que pertence somente aos judeus?

    Bem, se ele pensa que só pelo fato de ser judeu entende mais ‘profundamente’ do assunto eu já o desabono imediatamente. Minha familia é judia , e com direito a números nos pulsos. Mas nem por isso apoiamos o massacre. Muito menos apoiamos a ‘instalação’ de colonos na Cisjordânia etc etc etc.
    E não é por falta de coração. Muito pelo contrário.

    Sobre o uso do termo holocausto, é bom que se diga que Israel comete, aprimoradamente, uma coisa bem pior:
    ‘Ou eles (palestinos) são eliminados pelo bloqueio, ou o serão pela guerra.’

    Assim como em qualquer campo de concentração, não há esperança.

    Afinal, quantos serão necessários para que a matança ganhe o statos de holocausto?

    Ao menos que isso seja um número necessário para os judeus, eu não faço essa conta.

    Para mim holocausto é simplesmente inviabilizar a vida. E a Alemanha nazista fez isso com os judeus e Israel faz com o povo palestino.

    Mas não é, e nunca foi, uma questão numérica.

    De qualquer forma, o formulário de Israel é mais cruel:
    Continuidade longa e sistemática. Metodicamente.
    E não importa o quanto dure, e sim seu objetivo final.

    Se não é nazista na urgência o é no objetivo.

    Por outro lado, apesar de toda agressão, invasão e a não permissão da auto determinação de um povo, é natural e muito relevante, afirmar que os palestinos, ao se defenderem, sejam chamados de terroristas.
    Mas eu não compreendo como pode ser encarado como coisa normal, coisa que requer algum tipo de ponderação, de entendimento, a exterminação de um povo e a de outro não.
    Enfim… terrorista no caso dos palestinos vale, mas holocausto no caso dos palestinos não vale.

    Adorei o post, parabéns

  32. Sr. Elton:

    O sentido do que escrevi é que a Cora pode estar certa, porque os Palestinos e Hamas, não fizeram boa parte do que foi combinado e agem como bandidos, como disse o B. Falck, e agora, segundo a lógica do Rafael, não podem ser rechaçados. Eu sei que a criação do estado de Israel é questionável e vista com uma invasão, mas isso não justifica o jeito de agir do Hamas. Israel tem o direito de tentar destruir um grupo que não para de atacar seu povo. Esse grupo se entrincheira no meio do povo para que estes sirvam de escudo e o resultado é a barbárie que está acontecendo.

    Em vista disso, a Cora está defendendo o que ele acha correto e não precisa ser atacada por um blog que acha que esta certo qualquer coisa que a esquerda faça.

    Dar asilo político a um assassino julgado e condenado como Cesare Battisti, é certo só porque ele é de esquerda? O mesmo partido que não deu asilo aos atletas cubanos nos jogos pan-americanos e os entregou de bandeja ao ditador Fidel, só porque Fidel é da “esquerda”?

    Eu tenho pavor da lógica do esquerdismo petista.

    Entendeu Sr. Elton? A questão da faixa de Gaza é tão complexa que nem eles entendem mais o que é certo ou errado, então, a Cora pode, e deve, defender o ponto de vista dela sem que, sequer, se insinue que ele não tem o direito de dizer o que pensa em um jornal de grande circulação.

    A propósito, obrigado por em chamar de troll. Nestes tempos de tantos blogs fajutos, de escritores mais fajutos ainda, ser troll é a única coisa cool que alguém pode ser.

  33. Leonardo Bernades

    “extermínio deliberado, parcial ou total, de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso”

    Exatamente, e a não ser que você prove por A+B que Israel está tentano DELIBERADAMENTE exterminar o povo de Gaza, então não é genocídio. Leia o dicionário como tem que ser lido.

    Morisco

    “Essa história já cansou. Quem não é pró-Israel é anti-semita. Aí a autora reclama porque confundem a religião com a nacionalidade.”

    Não tem mais nada a dizer para refutar o que o autor do blog escreveu? Pobrezinho esse teu argumento, hein?

  34. A esta briga de semitas (de Sem, filho de Noé) não expressa aquele “narcisismo de pequenas diferenças” de que nos falava Freud e que afeta os próximos e (quase) iguais? Acho que o que motiva tamanho ódio, o qual, não esqueçamos, é mútuo, é a percepção por eles próprios, das semelhanças enormes entre eles, a começar pela semelhança fisionômica, língua, etc. Penso que é um pouco também daquela questão dos estabelecidos e dos outsiders. Se não houvesse esta luta, iriam procurar outra.

  35. Genocídio não significa eliminação física, necessariamente. Privar um povo dos seus meios de subsistência e expressão cultural, humilhá-lo diariamente, dar a entender que vive em terras historicamente ocupadas por ele de favor e que pode ser expulso delas a qualquer momento, classificá-lo de primitivo, piolhento, sujo, é genocídio também e isso Israel vem fazendo deliberadamente há 60 anos com os pelestinos. É bom lembrar que, até a Intifada dos anos 80, a linha de “argumentação” dos sionistas era dizer que o povo palestino não existia, que eram uns árabes extraviados sem identidade nacional própria que deveriam migrar para a Jordânia se quisessem ter cidadania plena; felizmente, os fatos falaram mais alto e este sofisma foi abandonado, mas para isso a resistência palestina foi indispensável. O que mais me revolta nessas discussões é a questão de se a “resposta” de Israel ao Hamas é “proporcional” ou não, que me lembra o seguinte: um escravo tenta se libertar das suas correntes e um feitor o contém pela força; importa muito discutir se o feitor apenas espancou, “proporcionalmente” o escravo com chicote ou se lhe jogou depois sal nas feridas? Ou o que importa é condenar A ESCRAVIDÃO em geral?

  36. A Cora é uma pessoinha lamentável, há muito não leio as baboseiras desta senhora. Parabéns pelo seu texto e pelo repúdio ao Massacre de Palestinos.

  37. Parabéns. O trecho do texto da Cora que compara a Palestina às favelas vai entrar para a história. Ela merece.

  38. @João Neto
    Obrigado pela resposta, João Neto, ela é muito mais esclarecedora do que vc é capaz de supor. É triste ver que a “direita” brasileira virou isso. Existe uma falácia lógica chamada “espantalho”, não sei se você conhece. A direita não se contentou em criar espantalhos e criou um mundo de Oz inteiro. No mundo de Oz, não foi Israel que descumpriu os acordos com paletisnos e ocupou seu território, mas o contrário. No mundo de Oz, não foram os cubanos que pediram para voltar para Cuba e não quiseram pedir asilo (como dizem o ministério público e a OAB), mas o malvado governo brasileiro que os mandou à força para Cuba. Fiz uma pergunta sobre delírio, e foi delírio que recebi de resposta. Muito boa resposta.

    PS: Ao invés de escrever “eu tenho pavor da lógica do esquerdismo petista”, você poderia ter escrito “eu tenho pavor da lógica”, e ponto final.

  39. @Adhemar Santos
    Caro Adhemar.
    Você acredita que estes caras da “burritzia” da esquerda e do PT, vão ler ou aceitar algo que não seja a favor deles? Eles ainda não aceitaram a queda do muro e acham justo os crimes do Stalin, assim como justificam o mensalão como dizem “que para fazer política tem que meter a mão na m…”
    Não deveriámos perder tempo com esta gentinha que por terem formação universitária a custa dos miseráveis, faltam nos plantões médicos em feriados mas tem tempo para escrever mesmo desconhecendo a História e querendo acusar um povo que tem a única democracia no Oriente Médio e que permite que seus habitantes árabes possam votar e serem eleitos, o que NÀO PODE SER TOLERADO, pelos ditadores, sheiks e dirigentes árabes, dai incentivarem os palestinos a destruirem este “mau exemplo”.
    Gosto da Cora porque ela detesta e escreve contra esta corja de sugadores empoleirados em cargos neste pais de tantos miseraveis.

  40. “Exatamente, e a não ser que você prove por A+B que Israel está tentano DELIBERADAMENTE exterminar o povo de Gaza, então não é genocídio. Leia o dicionário como tem que ser lido.”

    Isso que é o problema. Pela definição oficial Stálin nem Mao o praticaram, e surgem dúvidas se Hitler o fez.

  41. “O mesmo partido que não deu asilo aos atletas cubanos nos jogos pan-americanos e os entregou de bandeja ao ditador Fidel, só porque Fidel é da “esquerda”?”

    Isso é uma distorção e uma inverdade.

  42. Oi, vim te conhecer

    E, na minha opinião, países que dizimam pequenas cidades, fecham fronteiras para hospitais em terrenos neutros e jogam bombas de fósforo branco nas pessoas e na sede da ONU não está se defendendo…

    A premissa israelense era se “defender de um grupo terrorista”, sendo que o tal grupo “terrorista” é um partido político de lá. Sair nessa cruzada em direção a Gaza é justificável?

    Só aí há um erro.

  43. Me desculpem Elton e André, mas, você estão dizendo que os ateltas cubanos não pediram asilo no Brasi?

    Alias como tantos cubanos pedem, asilo, nos Estados Unidos, diariamente.

    O Fidel é um mentecapto que acabou com Cuba, assim como o nosso “Fidel”, e seu partido, vai acabar como o Brasil. Lembram da estória da crise esconômica ser uma marolinha. Olha aí o resultado. Sujeito, însuportavelmente, sofista.

  44. João

    Eles desistiram do pedido de asilo, não tiveram o pedido negado. Provavelmente porque seus familiares foram ameaçados de alguma forma em Cuba. Rafael Capote, o jogador de handebol que desertou nos mesmos jogos ainda está aqui no Brasil, saudável e forte.

    http://www.handsport.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=31:rafael-capote&catid=2:entrevistas&Itemid=12

    Eu acho Fidel Castro um pulha do pior tipo e a imagem que se tem de Cuba por aqui fantasiosa, mas isso não quer dizer permitir erros factuais e linhas de pensamento preguiçosa.

  45. E Lula pode ter todos os defeitos do mundo, mas ele não é Fidel. Ele se aproxima mais do social-democrata europeu clássico que de Fidel. Na verdade, Lula é menos autoritario que muitas figurinhas da oposição. Lula nunca mandou o Exército para conter greves, por exemplo.

  46. Ah! Vamos falar sério! Tratar terroristas radicais como ‘coitadinhos’ é muito amadorismo de sua parte. Escrever ‘bonitinho’ a favor de uma causa que, todos sabem (ao menos os mais esclarecidos) ser inútil. O povo palestino escolheu nas urnas em 2006 sua sorte ao colocar no poder um partido (hamas) abertamente terrorista, ao invés de um mais moderador (jihad). Os integrantes do Hamas usam civis de toda sorte (crianças, mulheres, velhos) como escudo pra dar a impressão que Israel é mto desumano…. o fato de serem ‘mais fracos’ n significa q são melhores ou mais ‘bonzinhos’… pelamordideus!!!!

    Que viva pra sempre a descendência de Yacoov!
    Piece for Israel.

    Alex S. Hirsch

  47. “Que viva pra sempre a descendência de Yacoov!”

    Ótimo, essa frase já dá o tom da ignorância etnocida que permeia os dois lados do confronto.

  48. Andrè:

    Me esqueci: o Lula (justo o Lula das greves no ABC) mandar o exército pra conter greve seria suicidio político. Isso não que dizer que ele seja um social-democrata, nem europeu nem de lugar nenhum.

    O Lula é muito ignorante, mas não é tonto.

  49. Pergunte prá essa respeitável senhora se ela já ouviu falar em DEIR YASSIN. Se ela sabe o que foi? E qual a análise dela sobre o episódio.
    sds,

    Paraguassú

  50. @Barba
    Ignorancia pra quem ver de longe (pela TV) o que está acontecendo. Venha morar aqui e sinta na pele o que se passa, daí quem sabe vc tbm não se torne um ‘ignorante’.

    Que viva pra sempre a descendência de Yacoov!
    Piece for Israel.

    Alex S. Hirsch

  51. Alex S. Hirsch e Victor Freire,
    já que vocês estão aí, poderiam explicar para os leitores “ignorantes” do blog o que foi DEIR YASSIN?
    shalon

    Paraguassú

  52. “Ignorancia pra quem ver de longe (pela TV) o que está acontecendo. Venha morar aqui e sinta na pele o que se passa”

    Pessoalmente, quem escolhe ir morar numa das regiões mais instáveis do planeta não faz muita questão de ter segurança.

  53. Paraguassu, o Deir Yassin n vem mais ao caso por alguns motivos: 1) foi em 1948, pela ocasião da criação do Estado de Israel; 2) Não representou a vontade do ‘POVO JUDEU’, foi um fato isolado como milhares de casos de homens bombas palestinos q por sua vez n representa a vontade da comunidade Árabe; 3)Se olhares com cautela, verás que o massacre foi universalmente condenado, INCLUSIVE pela ‘Haganah’ e pelo comando da Agência Judaica;
    Não vejo ligação com o caso discutido aqui, pois n estamos discutindo aqui quem está certo ou errado ao longo da história, e sim essa guerra especificamente. Se fôssemos discutir história, seria bastante coisa, visto que meu povo guerreiam com eles a mais de 5 mil anos….

  54. Guerra é uma imbecilidade. É uma briga pra ver quem mata mais inocentes. Achei o texto da Cora de uma infelicidade extrema.

  55. Alex S. Hirch,
    já que se dignou a responder a esse “ignorante leitor”, gostaria de lhe fazer outra pergunta:
    Porque o professor judeu Ilan Pappe, da Universidade de Haifa, teve de se exilar na Inglaterra após ter escrito e publicado o livro (ainda sem tradução no Brasil, infelizmente)”The ethnic cleansing of Palestine”.
    Segundo a homepage do professor (http://ilanpappe.com/) o livro foi escrito após pesquisa nos documentos oficiais do governo de Israel. O professor Ilan Pappe ensina atualmente na Universidade de Oxford.
    Aguardo ansiosamente sua resposta dentro do espírito democrático e de diálogo, que a conversa parece tomar.
    Em tempo: eu considero sim, o HAMAS um movimento terrorista, mas como já deves ter percebido, não o considero o único.
    shalon

  56. Eu não aceito qualificar o Hamas como um grupo terrorista ( como se já não bastasse, ainda o classificam como terroristas ‘radicais’)
    Em primeiro lugar porque a palestina está invadida desde sempre. Mesmo se considerarmos, concorde ou não, com qualquer traçado legal. Que é o que com menos se importam.
    Se isso não justifica um ato ‘terrorista’ ,a frase de Barack Obama que valida o massacre de Israel com a justificativa de proteger os próprios filhos também não. Muito pelo contrário.
    Hà uma inversão. Israel é um pais invasor, e os palestinos, seja com o Hamas, o Fatah ou seja lá qual for o grupo da vez, estão apenas defendendo suas criancinhas da ùnica maneira que Israel ‘permite’.
    A política genocida de Israel contra os palestinos é que é terrorista. Israel é um estado terrorista.
    É claro que manifestações como a do Hamas é um tiro pela culatra. Afinal quem pode mais chora menos. Mas o que menos pesa para os palestinos é a pecha de terrorista. Os palestinos, representado pelo Hamas, acima de tudo são um povo destituído de qualquer direito de auto afirmação. Direito que Israel defende quando massacra aquele povo.
    Os palestinos lutam contra a invasão e o livre arbítrio do qual Isarel está investido diante do olhar complacente de outras nações.
    Oras, que exceção é essa em que um país pode invadir outro, expulsar suas população, bloquear suas fronteiras e espaço aéreo, limitar o acesso à saúde, comida, àgua, educação, trabalho e acima de tudo, não permitir que este povo se manifeste sem que esta manifestação seja logo tachada de terrorista?
    Isto sim, é o exemplo mais apropriado para terrorismo.
    Nem mesmo a bobagem de dizer que o exército criminoso de Isarel tem somente como meta acabar com o Hamas que foi legítimamente eleito, salva. Na verdade piora. Porque assim pode se dizer que o Hamas faz parte da política de intromissão de Isarel em assuntos alheios se considerarmos o apoio ao Hamas para enfraquecer o Fatah.
    Chega a ser cruel afirmar que os palestinos ‘escolheram’ sua sorte, e depois castigar-los pelo erro de escolha.
    Mas o que dizer sobre as eleições em Isarel e a ‘sorte’ do povo isarelense?
    Será que pode significar que se as escolhas do isarelenses não foram ‘certas’ para a paz, e que portanto a política de invasão e continuidade na implantação de colonos judeus na palestina justificam que qualquer invasão e eliminação de Israel seja defensável?
    Creio que se trate de um critério bastante perigoso.
    Mas é fácil compreender esses argumentos quando lembramos da celeuma no caso do hidrocarburetos bolivianos.
    A auto afirmação de um povo não é para todos os povos.
    E é claro que não deve ser fácil morar lá em Israel.
    Porque dependo qual for sua ‘integração’, você deve saber que a terra não lhe pertence e o custo disso é ter sobre as costas o peso da morte de inocente, da expulsão de agricultores que a séculos estão tratando a terra, de saber da inviabilização da vida de um povo para seu próprio benefício.
    Deve ser mesmo terrível.
    Mas há coisas piores. Imaginem ser um palestino e ter, além de pai e mãe, mulher e filhos e viver na palestina ocupada a 40 anos.
    Se bem que estou sendo muito condescendente. Quem ocupa é o MST. Ops, esses são, segundo a imprensa brasileira, um grupo terrorista.
    Só para lembrar, Isarel foi fundada, sobre tudo, pelo benefício de atos de terrorismo.

  57. @Paraguassú

    A resposta à sua pergunta é simples, o Professor Ilan Pappe n concordou e n concorda com a ideologia da chamada ‘resistencia’, ou seja as pessoas que vieram com o objetivo de retomar/recuperar a terra que pertence a Israel desde os tempos que os filhos de Yosef, filho de Yaacov (história pura rsrsrs) retornaram do Egito junto com Moises. E porque ele n concorda? devido aos métodos utilizados para a chamada ‘limpeza étnica’ que foi sangrento e truculento. Os palestinos por sua vez não estavam disposto a entregarem as terras que por anos ocuparam, Israel por sua vez estava disposto a recuperar a qualquer custo a terra, dito isto, poderemos imaginar o que aconteceu. O problema aqui é que, Israel por ter ao seu lado um país rico ( que nem preciso dizer qual) evidentemente possuia/possui uma força muito maior. Daí o Massacre. Este é o ponto de discordancia do Professor em questão, que por ter sido considerado um traidor por INTEGRANTES da ‘resistencia’ ( e que fique claro isso) foi ameassado de morte, daí seu exilio naquele país. Se você observar este livro ( que tive a oportunidade de ler), o próprio professor diz que, “Elites políticas, em geral, são manipuladores de dramas e sonhos do povo, mas eles diferem entre si”, ou seja, Israel n está livre dos problemas q existem no resto do mundo, temos pessoas moderadas no poder, mas tbm temos pessoas n tão moderadas assim, o q significa q nem todas as decisões tomadas representam a vontade do povo Judeu…

  58. @fm
    Respeito sua opinião, mas seus argumentos não tem base correta: Israel n é um país invasor, a 40 anos Israel voltou as terras que lhes perteciam ‘desde’ 5 mil anos atrás….

  59. fm,
    pelos meus comentários e perguntas você pode deduzir que não morro de amores pelos atos de Israel. Mas o que o HAMMAS tem feito com o FATAH deve ser considerado o quê? Simples luta política pelo poder?
    Devagar com o andor, que o santo é de barro….

  60. Alex Hirsh,
    sua resposta a minha pergunta, combinada com a resposta que deste a”fm”, me causam uma profunda preocupação. Apesar de me responder que “nem todas as decisões tomadas representam a vontade do povo judeu”, você responde ao(a?)fm “que Israel voltou as terras que lhe pertenciam desde 5 mil anos atrás”.
    Devo deduzir o que? Que todo o povo judeu entende ser o povo “escolhido”, e que aquela região é “sua desde 5 mil anos atrás”?
    E para que isso se faça permanente, não importam os métodos a serem utilisados?
    Ou você pertence a uma parcela do povo judeu que pensa assim?
    Pois para continuarmos a conversar preciso saber se estou conversando com alguem que admira Yitzhak Rabin, ou alguem que admira Mordechai Raanan.
    shalon

  61. Alex Hirsh,
    veja se consegue ler o artigo de Gabriel Kolko, no COUNTERPUNCH de 21/janeiro.

  62. Alex,
    Quando você diz 5 mil anos, até parece que existe um encadeamento genealógico contínuo para o povo judeu. E mais, é um argumento que considera a Bíblia como um documento de história, exatamente como é vendido pelo historiadores sionistas como proselitismo na educação em Israel . Em lugar de considera-la um livro a ser estudado do ponto de vista da história, como ponderaram Issac Markus Jost, Léopold Zunz ou Shlomo San.
    Mas é curioso legar a palestina ao povo judeu e não também aos àrabes, essa minoria desprovida de históra e surgida por acaso, não é?
    Do ponto de vista da história, Moisés , por exemplo, não conduziu ninguém à terra prometida, muito menos houve um reino suntuoso de Davi ou Salomão. Muito menos a segunda diáspora.
    Pelo contrário, há registros histórico de dois pequenos reinos ; Israel e o da Judéia, sobre cuja população não existe registro de exílio entre a Décima Oitava Dinastia e o começo da Décima Nona Dinastia.
    E o que é mais engraçado: Segundo a História, a ciência, não haveria possibilidades de Moisés conduzir o hebreus à terra prometida, porque a tal terra estava sob o domínio do Egípcios. O exílo do ano 70 de nossa era, não é uma possiblidade real. Porque, segunda a história, a ciência, os romanos não submeteram qualquer povo oriental do mediterâneo ao exílio.
    Além de não haver qualquer registro histórico sobre revolta de escravos e muito menos da conquista de Cannãa.
    Por outro lado até Itzak Ben Zvi a Ben Gurion reconheceramque os camponeses da Palestina são os decendentes dos habitantes da antiga Judéia.
    Acometido por câncer, Freud escreveu o livro ‘Moses and Monotheism’, onde levanta questões interessantes sobre a possibilidade de Moisés, o encarregado de transmitir as leis de Deus fosse egípcio. Ou ainda, que Akhenaton fosse monoteísta, cuja crença teria ‘influêniado’ Moisés.
    Mesmo sofrendo de com a doença, Freud não era ignorante, e não há quem duvide que ele conhecia história.
    Uma leitura interessante.

    Parraguassú, tá certo, eu citei o Fatah, mas o que se discute é a o massacre de Isarel contra os Palestinos.
    A menos que se queira traçar, com o gabarito do bem, uma ordem que ainda não está estabelecida.

  63. Alex,
    com o comentário do(a?) fm, pergunto:
    você joga sinuca? sabe o que é “sinuca de bico?”?
    sds

  64. @Paraguassú
    Com certeza admiro Yitzhak Rabin. Menachem Begin e Mordechai Raanan n agiram por uma causa, e sim pela emoção (ódio) e é evidente q n concordo com isso….

    @Andre Kenji
    Com certeza o Hamas representam os palestinos, pq foram escolhidos nas urnas de forma democrática…

    @fm
    Essa é a nossa história, e n é baseada na Biblia apenas, é a história de Israel, ngm é obrigado acreditar, no Brasil aprendemos que Pedro Alvares Cabral descobriu o Brasil, existem mtos escritores q discordam… nem por isso a história é mudada…

  65. Massacre? E desde quando 1300 mortos é massacre? Isso é o que temos aqui no Brasil de mortos por tiros e acidentes de transito por semana ou por meses a fio aqui no Brasil e nem estamos em guerra com ninguém. Cade os que defendem o meu povo daqui? Palestinos é o cacete, viva o povo brasileiro.

  66. Para os meus amigos de debates acalorados: @Paraguassú , @fm … veja aqui a verdadeira história de Israel e o pq de tudo isso que está acontecendo: http://solomon1.com/a/?p=777

    ???? ?? ?????. => paz pra vc’s amigos. E que um dia, debates como esse n possa mais acontecer e que a guerra seja extinta da terra.

    Shalon! ???? ?? ?????.

  67. Alex, talvez você acredite mesmo que Deus tenha deixado aquelas terras como herança aos judeos.
    O link que você deixou não há nada de história. São somente considerações que partem da idéia de herança divina.
    Mas já que você insiste com esta idéia;
    Diante de um livro (bíblia) com tantas matáforas, é admirável que não ocorra a você interpretar a tal passagem também como metáfora.
    Qual o critério para uma interpretação tão literal do (s) trecho (s) senão o oportunismo?
    Acho conveniente e descarado requerer posse baseado na afirmação que tal coisa é herança de Deus ao povo judeo.
    Acima de tudo porque a afirmação quer nos enfiar goela abaixo a idéia de um Deus. E como se não bastasse, devemos considerar aceitável que tal ser fantástico fez contato como ùnico indivíduo de um grupo específico, e dessa convergência no solitário cume de uma montanha, sem nenhuma testemunha, determinou-se a posse legal de uma região.
    Crer nisso me parece coisa de louco.
    Vestir essa loucura com o manto da verdade para tirar proveito de posse, fazer distribuição ilegal de terras, é coisa de grileiro.
    Ainda mais se considerarmos os antecedentes do Deus em questão, que aniquilou cidades ( Sodoma e Gomorra) e matou gente por afogamento (dilúvio).

  68. “Com certeza o Hamas representam os palestinos, pq foram escolhidos nas urnas de forma democrática…”

    BS total, que não deveria ter lugar num debate sério.

  69. @fm
    Pelos seus argumentos, me parece que vc leu apenas a introdução do texto. Não se trata de religião amigo, nem de Deus. Estamos falando da história. Àquela históra n tem nada a ver com a Biblia aqui em Israel, é a História contada nas escolas para toda criança Judia. Toda essa história, está documentada. Na introdução do texto, o autor fez sim, um paradoxo com a Bíblia, mas no decorrer do texto, ele conta a história de Israel, pelo visto vc n leu esta parte. Esta parte da historia nao está em nenhuma bíblia, foi real. Por que vc acha que os Judeus se espalharam pelo mundo??? Qual sua explicação para isso? Judeus Alemãos, Brasileiros, Americanos, Franceses etc..etc..etc.. é a história, foi o que aconteceu, é dessa parte do texto que estou falando. Não estou aqui querendo converter ngm, ou pregar qualquer religião… Esqueça o lado religioso da questão, veja a história. Apenas os fatos históricos… ou vc vai dizer tbm q o dominio Romano sobre os Judeus e etc… tbm n é verdade. É disso q estou falando….

  70. todos têm direito a opinar, mas quem fala o que quer, ouve o que não quer.
    Sou novo neste universo de blogs… como o blogspot não tem um trackback habilitado, deixei um link deste seu texto no meu novo post…
    abraços!

  71. Nada a dizer!Sem comentário só quero concordar!Não há nada de ironico nesse holocaustro feito por um povo que ja conhece bem essa palavra. aprendeu nos campos de concentração na época de Hither.Vergonha, estou sentinho vergonha pelos os Judeus.Matar crianças.Sevc sente dúvida ainda da culpa dos israelesem reposda.—->Sejamos sinceros, se você visse sua família ser escorraçada de sua casa de forma violenta, sendo obrigada a vagar miseralvelmente pelo deserto por décadas, tendo visto pessoas que você ama serem assassinadas ou estupradas, pelo simples motivo de viver aonde viviam, o que você faria?só tenho 13 anos mais fico chocada em saber das barbaridades q anda acontecendo na Palestina.

  72. O que ocorre aqui, meus caros, é um incapaz de redigir seu próprio texto usando de oportunismo pra criticar o de alguém que o faz. Se discorda tão veementemente deste texto, por que se dar ao trabalho? Quem sabe porque não escreveu o seu próprio, em vez de ficar corrigindo cada parte como uma professora que tem inveja do conhecimento do aluno e, sem recursos, vê-se obrigada a discutir o certo e errado em vez de fazer seu trabalho. O que a Cora disse, e de forma clara, é que nenhum dos dois povos esta certo, pelo simples fato de matarem um ao outro. Quem mata mais, quem mata menos, pouco importa neste caso. Se em Israel morrem menos, garanto-lhes que não é por falta de vontade palestina.

  73. Há muito anti-semitismo no Brasil. Isso é inegável. Certamente há aqueles que defendem o texto em questão por algum tipo de preconceito sobre judeus. Outros, sei lá, podem ter até outras razões. O texto é injusto e o tom equivocado. Tenta defender um lado que de inocente não tem nada, o dos palestinos. Não estou aqui para defender Cora Rónai nem os judeus. Vim pra dizer que os dois lados estão errados. não existe inocente ou mais fraco nessa história de retaliações sem fim e assassinatos intermináveis de inocentes. É imaturo e preconceituoso tomar qualquer parte da questão. Ambos tomam conscientemente a decisão de assassinar. E assassinar inocentes. Só isso, já faz dos dois lados errados. Não tem lado certo aqui. Agora, tb é repugnante notar quanta gente vem defender um dos lados aqui. Vocês estão tomados por preconceitos, e isso não colabora com a verdade. Não colabora com a questão. Não colabora com nada.

  74. Sabe,Paulo,se você acha que ninguém deveria tomar uma postura em relação a guerra em Israel ,você nem deveria ter postado algo.
    “Não existe (…)mais fraco”,você escreveu.O que é uma mentira.
    É interessante investigar o propósito de uma guerra porque há gente perdendo o direito da vida,e isto é desumano e,também, pequeno,se me compreende.
    Eu não vivo em Israel,não sou judeu nem palestino,é óbvio que não quero ferver minha cabeça com má informação de mídia tendenciosa,mas também não tenho sangue de barata.
    Suponho que o estado de Israel não vá abrigar os judeus,que continuarão sendo um povo disperso pelo mundo.Então por que será que eles querem aquele território,por que eles matam por aquele território?Dinheiro!Petróleo!
    Os judeus são as pessoas mais ricas do mundo e estão fazendo isso com o apoio da nação mais rica do mundo,de onde eles agem se infiltrando na política,fazendo lobby.
    (E a crise internacional gerada pelo Goldman-Sachs?)
    Eu acredito em um futuro onde uma argumentação ao mesmo tempo inteligente,convincente,forte,franca e justa não será replicada com um artefato militar.Mas isso leva tempo.Por enquanto temos política, e nações separadas por limites geográficas onde cada estado disputa com o outro.Esta argumentação e este lastro de saber está nos livros de Filosofia,mas o aculturamento demora. A ponto de constatarmos,infelizmente,que,na atualidade,o chamado “povo do livro” é plutomaníaco.E não são só eles.
    Mais Filosofia,menos ultra-capitalismo,mais filosofia,menos tecnologia militar.

  75. “… […] Apesar de a Palestina possuir uma topografia acidentada e poucas chuvas, representava um paraíso (terra que emana leite e mel) para quem provinha dos desertos da Arábia. […]
    Jacó, neto de Abraão, posteriormente chamado Israel, iniciou e conduziu a ocupação da Palestina (nome derivado dos Filisteus), ou terra de Canaã.
    Não foi fácil a ocupação de Canaã (Palestina), pois boa parte dela estava tomada pelos Cananeus, outro povo de língua semítica. Os hebreus habitaram a Palestina durante muito tempo… […]
    Em época incerta posterior a 1800 a.C., porém, algumas tribos israelitas desceram para o Egito para escapar da grande fome que assolava a região, instalando-se em torno do delta do rio Nilo. Ali permaneceram, como camponeses, até a expulsão dos hicsos do Egito, quando foram perseguidos e escravizados.
    […]
    Por volta de 1300-1250 a.C., sob a liderança de Moisés, libertaram-se da servidão e foram persuadidos a acreditar em um único Deus. Lembrando que os hebreus viveram por aproximadamente 400 anos no Egito politeísta e vagaram pelo deserto durante 40 anos, sendo sua saída do Egito conhecida como Êxodo.
    […]
    De volta à Palestina, novas dificuldades de ocupação foram enfrentadas, inclusive com os filisteus, povo ferrenho que havia chegado à Palestina procedente da Ásia Menor e de ilhas do mar Egeu.
    Possivelmente, a ojeriza bíblica aos filisteus se relaciona menos com sua propalada violência bélica e mais com seus hábitos. Seu cardápio incluía, além de boi, carneiro, aves e cabra, carne de porco, ingrediente culinário impensável para os hebreus […]
    Se considerarmos que os filisteus não veneravam um único deus patriarcal, mas uma grande quantidade de deuses e deusas, a indignação sacerdotal hebraica torna-se ainda mais compreensível. A segunda mais importante divindade filisteia respondia ao sonoro nome de Baal-Zebub, e os israelitas consideravam esse deus a personificação do paganismo. Hoje, belzebu é um nome corriqueiro para o diabo.
    Embora sua engenhosidade não tenha sido reconhecida pelos moradores da montanha, os invasores destacaram-se na arte da construção naval […]
    A arquitetura também pode se beneficiar […]
    Em XI a.C., as cidades filisteias floresceram e destacavam-se pelos espaços amplos e pelas generosas construções. […]
    Todos os contratempos que enfrentaram serviram para unir os hebreus, até então governados por “juízes” que possuíam pouco mais que a autoridade de chefes religiosos das doze tribos formadas no retorno à Palestina.
    […]Entre outras, a necessidade de fortalecimento do reino ocorreu em virtude da invasão dos filisteus, que ocuparam as margens do Mediterrâneo e ameaçaram destruir os israelitas.
    O primeiro homem indicado foi Saul […] Nesse tempo surge David, que conseguiu grande sucesso em campanhas militares, ao contrário dos exércitos de Saul.
    […]
    Quando da morte de Saul, seu filho Isbaal, que devia sucedê-lo, enfrentou uma rebelião chefiada por Davi. Designado rei por um dos seus tios, ele foi assassinado, e o jovem rebelde aureolado de glória devido à vitória contra Golias, justamente um filisteu, foi coroado em seu lugar. […] Mandou buscar a Arca da Aliança, que continha as tábuas da lei mosaica […] Davi governou por 40 anos, derrotando os filisteus e reduzindo seu território a pouco mais de uma faixa de terra […] e começou a construção da capital em Jerusalém. […] O sucessor de Davi foi seu filho, Salomão […] parte de sua riqueza originou-se de despojos e tributos impostos aos perdedores das guerras que ele e seu pai empreenderam […] Concluiu o grandioso Templo de Jerusalém para receber a Arca da Aliança […] Com sua morte, as dez tribos do norte revoltaram-se e se recusaram a submeter-se ao filho do rei (Reoboão), fundando um reino à parte – Israel. […] por dois séculos viveram separados e em harmonia.
    Por volta de 722 a.C., Israel foi conquistado pelos assírios […]
    Judá se manteve até 586 a.C., quando foi dominada – também – pelos assírios sob o comando de Nabucodonosor. Jerusalém foi saqueada e seus principais cidadãos levados para a Babilônia. […] Ciro, o rei da Pérsia, libertou a Palestina dos caldeus e a manteve como estado vassalo […] até 332 a.C., quando foi conquistada por Alexandre, o Grande […]
    Após a morte de Alexandre, a Palestina passou para o governo do Egito. […]
    Pompeu, o general encarregado da expedição romana, conquistou a Síria e o Líbano chegando à Palestina […]
    Pompeu restabeleceu os limites do território da Judeia, […] transformou Israel em vassalo. […]
    […] em 66 d.C., o ódio acumulado […] eclodiu em uma guerra. […]
    Em 70 d.C. findou sua trajetória como comunidade judaica, com a ocupação de Jerusalém depois de terríveis combates. O Templo foi destruído, ficando em pé apenas alguns trechos do muro, onde os judeus passariam a se lamentar. […]
    Em 132 d.C., novo levante ocorreu […] Em Jerusalém, que já estava reduzida a um pequeno vilarejo, foi construída uma cidade romana denominada Aelia Capitolia. […] Quando a população revoltou-se contra a opressão romana, foi destruída […] Aos poucos, seus habitantes espalharam-se pelo Império, concretizando a chamada diáspora, ou dispersão dos judeus […]
    No século XIX, os judeus começaram a retornar para a Palestina – esse movimento de retorno foi denominado sionismo, e desde então a região vive em conflito por territórios.[…]” – “As Origens” – Maria Aura Marques Aidar e Sandra Maria Dantas.

  76. O Judeu Suss. Gostei pacas. Tem nada a ver com isso, mas mostra parte da sina judaica, principalmente na hoje Alemanha. Papo antigo né?
    E sim, o que eles fazem hoje é genocídio, idem.
    Abrassss.

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