Pequena introdução à discografia de John Lennon

Já fiz uma pequena discografia de McCartney — que um dia reescrevo, melhorando e aprofundando; agora é a vez de Lennon.

Não é segredo para ninguém que considero McCartney um músico mais capaz. E apesar de altamente irregular, alternando bons e maus momentos, sempre achei que tem uma discografia mais consistente que a de Lennon. As personas públicas dos dois interferem de maneira excessiva na percepção de seus talentos como músicos: e isso beneficia Lennon enquanto prejudica McCartney — talvez até mais do que os seus piores álbuns.

Mas independente de qualquer coisa, John Lennon foi uma das personalidades que ajudaram a definir a história a partir de 1970. Como artista, de um ponto de vista geral, mas principalmente como músico, Lennon deixou uma marca indelével na história da cultura pop.

Essa imagem, infelizmente, costuma ser dissociada de sua música. Para milhões de pessoas, John Lennon é Imagine; e essa é apenas uma das suas tantas canções, uma de que, a propósito, ele não gostava particularmente. Ela foi fundamental na definição da imagem de John Lennon, mas ao mesmo tempo tornou essa imagem, além de unidimensional, falsa. Porque Lennon era muito mais que isso.

Abaixo segue uma pequena análise, disco a disco, deixando-se de lado bisonhices como Two Virgins e os discos ao vivo.

John Lennon/Plastic Ono Band
Se você for ouvir um, e apenas um, disco de um ex-beatle, esse provavelmente é o disco a ser ouvido. É o primeiro disco de verdade lançado por Lennon, depois de bizarrices e egotrips que melhor ficariam guardadas em uma estante com chave e cadeado. É talvez o melhor disco lançado por um ex-beatle. É dono de uma força e de uma sinceridade que impressionam qualquer pessoa que conheça um tiquinho só de música pop. O que Lennon consegue aqui poucos artistas conseguiram em suas carreiras: falar de si mesmo em uma linguagem universal. O Plastic Ono Band é o melhor disco que Lennon lançou em toda a sua carreira. Não há uma só concessão a absolutamente nada. Além disso, é um disco variado, que vai da extrema catarse de Mother à beleza estonteantemente simples de Love. Eu não sei exatamente o que Phil Spector faz nesse disco, porque em lugar algum se consegue perceber sua marca. O disco foi produzido por Lennon, nada mais que isso, em parte como uma reação à produção elaborada dos Beatles que ele associava a McCartney, mas principalmente porque era essa a sua visão do rock and roll. É um disco cru, com instrumentação esparsa, básica, e a realização perfeita da visão de Lennon sobre o rock and roll. Uma obra-prima.

Imagine
Imagine é um disco brilhante e de uma sensibilidade invejável. Tem o brilho do seu antecessor, mas agora mais comercial. A influência de Yoko Ono é muito maior do que pode parecer à primeira vista. E ao contrário do que se veria em outras obras de Lennon, essa influência é benéfica. Imagine tem algumas das mais belas e simples melodias que John Lennon escreveu em sua vida, de uma riqueza que o estereótipo só permite esperar de McCartney. Canções como Jealous Guy, Oh My Love e How? são de uma delicadeza, de uma riqueza e de uma sensibilidade que ele dificilmente voltaria a demonstrar de maneira tão completa em algum disco seu. Phil Spector agora consegue se fazer notar, e deixa aqui sua marca nos arranjos, e na produção às vezes pesada a que, mais tarde, Lennon voltaria por conta própria. Entre as curiosidades está uma foto de Lennon segurando um porco, uma paródia à capa de Ram, de McCartney, e que ele chegou a cogitar em transformar na capa do disco.

Some Time in New York City
É o disco mais panfletário de John Lennon. A essa altura, ele estava profundamente envolvido com movimentos políticos de esquerda, como os Black Panthers e Abbie Hoffman. O panfletarismo e o senso de urgência cobraram um preço a Lennon: o disco é datado, funcionando mais como um documento de sua época do que como uma obra de arte atemporal. Lennon aqui se desvia do caminho traçado pelos seus dois discos anteriores e tenta ser um cronista de seu tempo, tenta refletir a urgência política que tinha se tornado uma marca de sua vida naquele momento. Isso tem seu valor, claro; mas diminui a permanência de sua obra. Se as mensagens de Imagine continuam válidas ainda hoje, boa parte de Some Time In New York City soa ultrapassado. Mesmo assim é um disco com algumas grandes canções. Para algumas pessoas, o que estraga o disco é Yoko Ono: sua voz de criança esganiçada põe abaixo algumas das boas canções, e praticamente o segundo disco inteiro, que de bom, mesmo, tem apenas uma pequena parte da jam session com Frank Zappa. Mas a verdade é que algumas das melhores canções do disco, como Sister, O Sister e We’re All Water, são cantadas por ela. Some Time acaba sendo um bom disco, forte, urgente — seu problema é que, para que se admire essas qualidades, é preciso contextualizar o álbum em seu tempo, e é isso, paradoxalmente, que o torna menor. Mas alguns elementos incômodos já começam a se fazer notar. Apesar de se autodefinir como roqueiro, o que se tem aqui é um Lennon que começa a envelhecer e a limitar suas referências ao rock and roll que ouviu em sua adolescência, o que leva a canções com estruturas velhas, recicladas. De qualquer forma, se se descontar o panfletarismo, o saxofone (influência do som de New York da época; os Beatles tinham horror a saxofones, e com exceção de uma brincadeira chamada You Know My Name, não se acha uma só canção deles com solos desses instrumentos do diabo) e o fato de ter envelhecido não muito bem, é um disco que reflete razoavelmente as tensões políticas nos Estados Unidos de sua época.

Mind Games
É aqui que Lennon começa a se perder. É um disco que, praticamente todo dedicado a Yoko Ono, se ressente da falta de boas melodias e de grandes idéias. É um Lennon cansado, o autor de Mind Games. E que começa a repetir suas próprias fórmulas musicais e líricas. Uma tendência que se viu no disco anterior se consolida aqui: a de fazer de suas melodias grandes pastiches do rock diluído dos anos 50 — e tome saxofone nas fuças dos ouvintes, guitarras rockabilly, uma reciclagem eterna de um material limitado. É no Mind Games que as diferenças reais entre Lennon e McCartney se definem de maneira clara: musicalmente, enquanto McCartney se aventurava por caminhos novos e diversos a cada novo álbum, muitas vezes fracassando de maneira retumbante, Lennon se restringe a fazer e a refazer as mesmas coisas. Seu horizonte musical começa a se tornar limitado. Lennon começa a repetir fórmulas melódicas, recorrendo preferencialmente a clichês do rock dos anos 50. A crítica que se faz a McCartney pode ser feita a Lennon também: sem a presença do parceiro, Lennon não parecia se esforçar muito para se superar, e sua ausência se fará notar claramente na sua discografia. As baladas são monótonas, sem a riqueza melódica de suas melhores canções e sempre lembram alguma coisa; os rockers, musicalmente, são mais do mesmo. Em Mind Games chega a hora da verdade para Lennon. É a primeira vez que algo que se pode antever no disco anterior se torna evidente: a partir daqui, a ausência de McCartney se fará notar claramente na discografia de Lennon. Sem McCartney, Lennon também se revela um mau produtor, com tendência a arranjos excessivos e pesados, parecendo ter aprendido mais com Phil Spector que com George Martin. Mas que isso não pareça uma condenação completa: um mau Lennon é melhor, por exemplo, que um excelente Noel Gallagher. Lennon ainda continua um excelente letrista, e um cantor brilhante. É curioso que a versatilidade absoluta de McCartney costume obscurecer as enormes qualidades do canto de Lennon. Menos técnico e versátil que McCartney, Lennon por sua vez tem uma qualidade muitas vezes ausente da voz do parceiro: verdade.

Walls and Bridges
É um disco irregular, parece incompleto, às vezes meio confuso. Mas é um excelente álbum. Cair na esbórnia fez bem a Lennon. Walls and Bridges foi gravado em meio a um período turbulento da vida de Lennon, vida de excesso e boemia exagerada. É um disco mais alegre que o anterior, e conta com algumas grandes canções. Curiosamente tem mais baladas que um disco de Engelbert Humperdinck, como quando ele resolve bater em Allen Klein (Steel and Glass) ou chorar por Yoko (Bless You). Mas tem também boas levadas funk, como na excelente What You Got, e uam atmosfera geral de força. É um bom disco, e isso basta. O CD destruiu uma das melhores coisas deste álbum, a capa, em que tiras de papel faziam as vezes daqueles antigos métodos de identificação de suspeitos em delegacias.

Rock and Roll
As gravações deste disco foram uma bagunça. Excesso de cocaína, de álcool, tiros no estúdio. Teve até McCartney tocando com Lennon numa jam session aterrorizante de tão ruim, disponível para os valentes num disco pirata chamado “A Toot and a Snore in ’74“. O resultado é um disco irregular e confuso que apresenta uma visão bastante particular do rock and roll, o que não é necessariamente uma qualidade. Há duas maneiras possíveis de ouvir esse disco. Uma é reconhecendo a coragem de Lennon — irreverência talvez fosse a palavra adequada — em mexer nos arranjos das canções, em gravar versões debochadas de algumas delas. A outra é apontando a falta de energia e de “atitude” do rock and roll no disco, a não ser em pouquíssimas faixas como Stand by Me. Mas o que eu acho mais interessante é uma impressão que vem depois que se compara este disco aos similares de McCartney. A lenda reza que Lennon era o roqueiro básico enquanto McCartney era o mais aventureiro musicalmente e o mais middle of the road. No entanto, os discos de covers de McCartney são mais crus, mais básicos, enquanto Lennon se permite ser mais moderno nos arranjos, e fazendo maiores concessões ao som de sua época — com resultados bem diversos. A reedição feita por Yoko Ono há alguns anos incluiu algumas gravações da época (que por problemas legais com um sujeito chamado Morris Levy demoraram a ver a luz do dia, oficialmente) e que só tinham sido incluídas em discos póstumos, como Be My Baby e To Know Her is To Love Her. O resultado é um disco melhor que o original, e que finalmente reforça a visão daqueles que definem o disco como um olhar debochado sobre o rock and roll, o que talvez não fosse necessariamente a visão do próprio Lennon, mas que beneficia, e muito, o disco.

Double Fantasy
Depois de cinco anos, Lennon voltou com um disco mezzo Lennon, mezzo Ono. Segundo Albert Goldman, a divisão foi uma imposição de Yoko, que sabia que um disco só seu não iria a lugar nenhum. Não interessa. Na verdade, o melhor a fazer é simplesmente pular a parte de Yoko e ouvir as canções de Lennon — muito embora assim se perca um elemento importante: este é um disco conceitual, que deve representar o diálogo de um casal. Se — assim como Lennon alguns anos antes — você não liga muito para essa história de conceito, aí vem a parte boa: com exceção de Cleanup Time, as canções de Lennon incluídas são brilhantes. Quando copia descaradamente Havana Moon de Chuck Berry para criar a delicadíssima e brilhante Beautiful Boy (Life is what happens to you while you’re busy making other plans), ou quando escreve uma das maiores declarações de amor já vistas em música (Woman). Mas há uma ressalva a se fazer: que não se espere uma abordagem roqueira, ou mesmo inovadora. O Lennon que voltava à ativa em 1980 consolidava um processo iniciado no início dos anos 70, e se limita a baladas e canções reminiscentes dos anos 50. O Lennon que voltava copiava deliberadamente Chuck Berry, Buddy Holly (em Dear Yoko) para definir a sonoridade de sua música. O disco foi um pequeno fracasso de vendas durante os primeiros meses. Então Lennon foi morto, e a história mudou.

Milk and Honey
Primeiro disco póstumo de Lennon, é praticamente uma espécie de “lado B” do Double Fantasy. Tem seus momentos — como Nobody Told Me e I Don’t Wanna Face It, aparentemente um ataque tardio a McCartney –, mas é basicamente um Double Fantasy mais fraco. Ao mesmo tempo, por ter sido um projeto finalizado por Yoko Ono, fica distante daquele pastiche de anos 50 que tinha se tornado a marca registrada da música de Lennon. Como produtora, Yoko deu um toque moderno à música de Lennon, se recusando a copiar Buddy Holly, por exemplo. E isso é uma coisa boa, apesar de talvez, para os ouvidos de alguns, excessivamente pop.

Menlove Ave.
Sobras do “lost weekend” e do Rock and Roll. Tem uns momentos curiosos, especialmente no lado A — mas é apenas um disco de outtakes, em sua maioria chatos e autocomplacentes.

John Lennon Anthology
Caixa com 4 discos de sobras de estúdio, demos e shows, é um conjunto irregular, como é a natureza de projetos como este. De modo geral, é uma boa caixa; apresenta algumas surpresas, muitas delas pungentes como um Lennon bêbado e drogado dizendo que Elton John vai morrer cedo e que ele vai ser um guru de 90 anos, e versões instigantes de músicas já conhecidas, como God. Uma pedida melhor para a maior parte das pessoas é Wonsaponatime, um extrato do Anthology que contém o que há de melhor na caixa

Acoustic
Sobras das sobras. Yoko Ono não tinha mais de onde tirar novas gravações e juntou o que podia para tirar uns tostões dos fãs. É um disco que pode ser perfeitamente ignorado por quem já conhece os lançamentos anteriores de Lennon.

19 thoughts on “Pequena introdução à discografia de John Lennon

  1. Rafael, apreciei muito o seu trabalho de analisar pormenorizadamente os discos de John Lennon: tal como ocorreu com os discos de Paul, foi ótimo. Só não gostei do seu preconceito ao se recusar a analisar as “bisonhices”, foi uma pena não fazê-lo…mesmo sabendo que certo crítico disse daqueeeela música: “fica uma chatice depois do segundo ‘John’ “.

    Parabéns!

  2. Rafael, o que você pensa sobre os rumores, que às vezes se escuta por aí, de que Lennon teria sido morto pela CIA e que o cara que o matou seria só um laranja? É mais uma teoria da conspiração?

  3. Rafael:

    Acho que agora estou mais dentro do assunto.

    Eu conheci a música Lucy In The Sky With Diamonds primeiro com o Elton John; na época eu ainda era muito novo e o Beatles ja tinham se defeito a muito tempo.

    Me arriscando a cometer uma eresia, isso também aconteceu com você?

  4. Rafael, “Lady Madonna” tem um (breve) solo de saxofone. Diga-se de passagem que pelo Ronnie Scott, que depois ficaria mais conhecido como dono de night club…

    Abs,

    W.

  5. Rafael,
    Uma curiosidade que sempre tive, acho que vc, como grande especialista em Beatles, saberá responder: Lennon já admitiu alguma vez que “Merry Xmas” é uma cópia escarrada de “Stewball”? Certamente ele ouviu/tocou esta canção do séc. XVIII na sua fase skiffle, a música não lhe era desconhecida… Para os leitores que quiserem comparar, ouçam “Merry Xmas” e, em seguida, “Stewball” na versão de Peter, Paul and Mary.

  6. Wagner,

    É verdade, tem o solo de Lady Madonna. Droga. Lá se vai uma grande argumentação.

    Quanto a Stewball (que eu só ouvi uma vez, na versão dos Hollies), eu nunca vi Lennon falar nada sobre ela. Eu acho que a cópia foi intencional, mas permitida por ser sobre um original de domínio público. Que ele sabia que a música existia, é mais que certo: Lonnie donegan gravou a canção (o que eu só fui saber agora), e a versão dos Hollies é de 66.

    De qualquer forma, para Lennon certamente foi melhor plagiar essa canção que You Can’t Catch Me em Come Together. 🙂

  7. Rafael,

    Sinto ter estragado a sua argumentação! Na realidade, o solo é tão breve que passa batido…

    “Stewball” foi gravada/interpretada por um monte de gente no folk americano nos anos 40/50, como Leadbelly, The Weavers, Woody Guthrie, etc, daí ter chegado com força total no pessoal do skiffle.

    Aliás, ontem, após ter postado o comentário, encontrei este link:

    http://www.icce.rug.nl/~soundscapes/VOLUME01/Baroque_Folk_Lennon.shtml

    Um abraço e, quando puder, nos brinde com um post sobre política. Parece que os “donos do poder” estão pulando fora do Serra e migrando pro Aécio. Teremos um Collor “light” contra a Dilma?

  8. Bem, no suposto plágio de lennon em “merry Xmas”, basta ler algo a respeito sobre a relação de Lennon com a cidade de NY.
    Sobre sua relação com o governo americano, CIA e sobre a versão clássica dele do clássico ‘stand by me’. Que, diga-se de passagem, não ee plágio eheheheh.
    Isso pode explicar um pouco sobre o motivo pelo qual ele fez a canção ‘Merry Xmas”, na qual garotos do harlen fazem coral. E o motivo pelo qual ‘Merry Xmas’ é uma canção de natal e não sobre cavalos.
    Mas se é pra acusar Lennon de plágio, seria melhor argumentar com ‘You Can’t Catch Me’, de Chuck Berry, que pelo menos custou uma estúpida condenação.

  9. Galvão, em ‘Got To Get You Into My Life’ não tem somente um sax, tem um naipe inteiro de sopro! e não é só no início.
    Quem toca o sax é de Alan Branscombe.
    E o som é magistral!!!

  10. conheço e admiro a obra dos Beatles e do John Lennon e do Paul a solo, contudo depois deste seu artigo, gostava de saber a sua opinião sobre a qualidade musical de ambos. fiquei com a ideia que não admira muito o “talento” do john.
    Falamos de plágios e fico com a ideia que foram uma farsa.

    Obrigado

  11. Beautil boy foi sim influencida por havana moom, mas muuito longe de ser plágio, antes de crítico musical sou músico. Achei você, com todo respeito, um pouco tendencioso. Por exemplo, quando dizes que Mind Games possui melodias ruins discordo totalmente! Gosto pessoal não se discute. Lembro que me apaixonei pelo álbum quando ouvi pela primeira vez, pois é um álbum introspectivo, assim como John o era! Quando comecei a ver que a crítica não o considerava um bom album, fiquei espantado! John era menos técnico que Paul sim, mas tão versátil como! Olhe os extremos: woman, jealous guy, imagine, good night (beatles), e várias doces canções que só esperaríamos de Paul compostas por Lennon. Por um outro lado, Lennon compôs todas aquelas músicas do Plastic Ono Band e as excentricidades compostas por ele na época dos Beatles que você deve conhecer a fundo. Não se compara dois gênios! Aprenda! O único plágio verdadeiro, sendo totalmente imparcial, foi Come Together! Grande abraço!

  12. Só lembrando que Merry Xmas não é considerdo plágio pelo fato de ser uma música de domínio público, assim como o “Peixe Vivo” aqui no Brasil que faz dos grupos folclóricos de seresta em MG.

  13. Mind Games

    É aqui que Lennon começa a se perder. É um disco que, praticamente todo dedicado a Yoko Ono, se ressente da falta de boas melodias e de grandes idéias.

    Que bobagem.

    Recheada de bobagens essa “analise”.

    Você tá falando do John, conheça melhor e não seja presunçoso.

    • Eu sou do tempo em que Xuxa entendia de dar beliscões em crianças, não em que discutia Beatles. Tô velho.

      Por isso, vou ser breve e infelizmente grosso porque minha paciência para esse tipo de discussão já se esgotou há muito tempo.

      Eu provavelmente já esqueci mais sobre os Beatles do que você aprendeu até hoje. Por isso, em vez de falar na “presunção” presente em uma opinião, vá ler o que bons críticos de rock escreveram sobre o disco, como jon Landau, Robert Christgau e, mais recentemente, George Starostin.

      Beijinho beijinho, tchau tchau. E manda um cheiro pra Marlene.

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